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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ah! Futebol que não me deixa...

Olhando os últimos acontecimentos futebolísticos vejo que quem nasceu na época de Pelé foram mais felizes que eu. Se outrora as jogadas de Garrincha viravam notícia, agora é a gordura e o provável filme que Ronaldo vai fazer.


Se antes o comentário era feito sobre um belo lançamento de Gerson, o canhotinha de ouro, o que vende jornal é a divulgação dos salários astronômicos dos boleiros.

O futebol dentro do campo anda esquecido. Como são-paulina percebo isso muito bem. Ninguém sabe de tática ou conhece o futebol para debatê-lo de forma coerente. Só sabem falar: “O São Paulo é time de bambi”.

Detalhes como a escalação do time de coração passam batido. Os feitos realizados pela equipe fora do campo aparecem bem mais que uma bela jogada dentro das quatro linhas.

Às vezes o amante de futebol quer saber apenas o horário de uma partida, mas está sem Internet em casa e por isso liga a TV. Meia hora depois de muita discussão inútil e troca de farpas por parte dos comentaristas ele consegue saber o que queria. A possível escalação, quem está no banco, o que pode ser o trunfo do técnico... deixa isso pra lá. O importante é saber quem grita mais alto e quem entende menos de futebol.

Eu não tenho mais paciência para assistir alguns programas toscos de futebol. Nem cito nomes, pois para bom entendedor meia palavra basta. Na rádio ainda existem alguns programas bons que falam de futebol, por enquanto.

Parece que o marketing e o futebol não andam lado a lado, mas o marketing parece estar um passo a frente.

Já que não nasci na época de Pelé, ao menos poderia ter nascido na Inglaterra, lugar onde há suplementos de futebol que falam até da 5º divisão inglesa.

Infelizmente brasileiro gosta de futebol... agora entender... são outros 500!