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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo!


          Que em 2013 eu possa escrever mais. Na escrita eu desabafo, eu posso gritar sem incomodar... 2013 tem de ser diferente! Preciso escrever mais sobre fiutebol!
            Tinha preparado mentalmente um texto bem bonito para colocar aqui... mas... esqueci tudo. Meus últimos dias foram tristes... só pensei no Luganinho que me deixou... Por que gosto tanto de cachorro deste jeito?
            O que eu tinha desejar, eu desejei escrevendo em minha agenda. O que mais quero em 2013 é esquecer as coisas tristes e os fracassos de 2012.
            2013 é um ano de renovação, superação... Vou ter de ser forte, pois as mudanças virão...
            Espero que em 2013 eu consiga ser uma pessoa melhor, pois amar Jesus é fácil, agora amar Jesus no meu irmão é extremamente difícil.
            Agradeço a Jesus pelo ano que passou. Aprendi muitas coisas... Às vezes o aprendizado não foi no amor, foi com dor mesmo, porém valeu a pena. Tenho certeza que serei melhor... isso já é uma vitória.
            Desejo para 2013 muitos amigos, que dizer, que eu consiga manter meus velhos amigos, pois estes são como o vinho: quanto mais velhos, melhor!
            Que em 2013 nenhum cachorro meu morra... senão... ai Deus, não sei como vai ser... Eu me apego demais nestas coisinhas...
            Que Deus abençoe o ano de todos que lerem este texto! Que a alegria do Senhor seja a nossa força neste novo ano que se inicia! 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Meu querido Jack



            Quando minha cachorrinha Lugana morreu, eu disse que escreveria um texto para cada um dos meus cachorros. E hoje escreverei sobre meu primeiro amor canino. Escrevo este texto olhando meu novo cãozinho brincar...
            Até os onze anos tive apenas gatos. Os gatos são lindos, fofinhos e dengosos. Não tenho o que reclamar. Minha última gata foi a Pipoca. Uma gatinha Vira-lata linda que acabou fugindo.
            Meu irmão trabalhava em uma fábrica de blocos e seu patrão tinha um casal de cachorros da raça Pastor Alemão.  No dia 28 de Junho de 1994 nasceu uma ninhada de cachorrinhos e um deles foi escolhido para mudar a minha vida para sempre.
            No começo de agosto do mesmo ano, Jack chegou em casa. Seu nome foi escolhido pelo meu irmão, o criativo. Ele escolheu este nome por causa do Jack, o  estripador.
            Quando Jack chegou não sabia como eram os cachorros, porém foi amor à primeira vista. Quando vi aquela bolinha de pelo tão fofinha me apaixonei. Não pude acreditar quando disseram que ele ficaria grande, maior que eu.
            No primeiro dia, Jack, chorou à noite toda. Acho que era saudade de sua mãezinha. Depois ele foi se acostumando conosco e nós com eles. E depois só foi alegria!
            Jack, quando pequeno, gostava de dormir comigo. Assim que meu irmão saia para trabalhar, Jack entrava em casa e dormia aos meus pés, mas isso durou pouco tempo, pois ele cresceu e muito (risos).
            Quando Jack tinha uns sete meses, ele ficou doente, muito doente. Pensei que Ele nos deixaria cedo. Descobri o amor pelos cachorros, quando vi Jack, debilitado, deitado em baixo da bananeira, recusando comida. Naquele dia caia uma garoa chata e meus olhos marejados não escondiam a minha tristeza. Pedi pela primeira vez a intercessão de São Francisco de Assis. Graças a Deus, meu cachorro sobreviveu!
            Jack era bonzinho e nunca mordeu ninguém. Ele levantava as orelhas quando algum membro da família estava próximo de casa. Eu adorava abraçar o Jack. Por ele ser grande, eu ficava abraçada com ele por horas. Ás vezes conversava com ele enquanto fazia cafuné em suas orelhas.
            Eu sabia exatamente como começar este texto, mas não faço a mínima ideia de como terminá-lo. O Jack não merecia um texto, Ele merecia um livro, uma novela, um filme... Em um texto é impossível esmiuçar cada detalhe da vida de um serzinho que só nos fez bem...
            Lembro do Jack nadando na represa Billings. Que cena mais linda! E quando eu estava no colegial? Eu adorava falar do Jack e mostrar suas fotos para todo mundo. E claro, tinha de explicar que seu nome não era uma homenagem ao personagem do Leonardo Di Caprio no filme Titanic (risos).
            No final de 2002, minha vida estava uma grande M... e para piorar meu cachorrinho começou a ficar doente. Meu companheiro já dava sinais de que me deixaria em breve.
            No dia 24 de Janeiro vi meu cachorro vivo pela última vez. Antes de ir para a casa da minha mãe, o abracei pela última vez e disse para ele não morrer, pois precisava dele. No dia seguinte fui a um evento da Canção Nova lá na Zona Norte. Ao chegar em casa procurei pelo Jack e infelizmente ouvi do meu Pai uma das piores notícias da minha vida: “O Jack morreu!”.                        
            Espero que o autor do Livro Marley & Eu, John Grogan,  esteja certo ao dizer que existe o céu dos cachorros...
            Atualmente tenho seis cachorros: Ted, Meg, Telê, Muricy, Amorosa e Lugano, este último está em casa a apenas um mês... Ele veio para diminuir a perda da Lugana, que morreu atropelada. 
            O tempo não apagou a saudade do meu lindo cachorrão... só aumentou! Um dia espero reencontrá-lo... lá no céu dos cachorros...
Jack, o lindo
           
            

domingo, 2 de dezembro de 2012

Igreja não é empresa


Igreja não é empresa

            Sou católica praticante e não tenho vergonha de dizer isso. Porém, há coisas que me chateiam, pois sou humana e nunca fui santa. Preciso partilhar.
            No começo do mês, ouvi: “você não vem pra Igreja e nem sabemos de que pastoral você é”. Não vou dizer aqui em que situação falaram isso para não expor pessoas desnecessariamente. Ao ouvi isso, senti uma paz tão grande, uma tranqüilidade que há muito não sentia. Não questionei a pessoa, não bati boca... fui serena.
            Meus pais são separados e minha mãe mora em frente à Igreja. Já fiquei um período sem frequentar a Paróquia Santa Luzia, mas de 2005 pra cá, não houve um fim de semana que deixei de ir para missa e comungar. Nem quando eu viajei para Porto Seguro eu deixei de participar do Santo Sacrifício. (Eu e a Deise procuramos e achamos uma Igreja no Centro de Porto Seguro).
            Como Católica, posso participar da missa onde eu quiser e estarei em comunhão com a Santa Sé! Há pessoas que pensam que Igreja é uma empresa que devemos passar o crachá, para que vejam que estávamos lá.  Pura imbecilidade!
            Posso dizer sem medo que sou uma pessoa bem melhor agora que tempo atrás. Por lutar todos os dias contra meus pecados, meus medos e angustias, sei o que devo pedir a Deus. Meu coração de pedra que me incomoda, a minha falta de compaixão, a dificuldade de dar e receber o perdão. Digo que melhorei, pois não consigo ficar longe do Cristo, daquele que me ama com um amor que não compreendo. Não vou para a Igreja para que me vejam, para agradar pessoas que está há anos na Casa de Deus, mas não compreende tamanho amor.
            Existem pessoas que estão 10, 20, 30 anos dentro da Igreja e não procuram saber o que é ser Cristão. Tais pessoas são tão descrentes que acho que não acreditam em Deus, em Lúcifer, no céu e no Inferno. Tais pessoas vão para Igreja para cumprir um compromisso social e claro, se esconder debaixo da máscara chamada religião.
            Tem pessoas que estão dentro da Igreja e ao invés de trazer mais pessoas para o rebanho de Cristo, afasta ainda mais os filhos de Deus de seu redil...
            Certa vez, meu noivo estava no ônibus conversando com uma amiga e eis que o entrou uma pessoa que está há anos na Igreja. Tal pessoa começou a falar que sairia para beber, mas que no outro dia participaria do Grupo de Oração. Ao descer do ônibus, a amiga do meu noivo disse: “é por pessoas como essas que eu não vou para Igreja”.
            É como diz o Dunga:  “Cristão não é um Cristo Grande, Cristão é ser um novo Cristo”. Jesus precisa de pessoas que realmente sejam seus reais imitadores aqui na terra. Falo por mim, sei como é difícil andar pelos caminhos do Senhor. São tantas dores, tribulações e lutas do dia-a-dia, mas quero o Céu! Enquanto eu respirar vou lutar! Por isso gosto tanto daquela música do Pe Zezinho que diz: “Minha vida tem sentido cada vez que eu venho aqui. E te faço o meu pedido de eu não me esquecer de ti”.
            A minha Paróquia é minha casa e não o meu emprego. Continuarei a ir às missas em outras comunidades, pois sou CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA. Não participo de nenhuma Igrejinha de sede única... “Vou pra onde o vento do senhor levar”.
            Ah! E agora terei uma outra Paróquia para ir, já que meu amado pe João Paulo Martins vai embora e claro, eu o visitarei.
  

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Outro texto velho...


Mais um texto antigo, porém muito, mais muito atual (risos)

            Ser jornalista é viver envolto a uma obrigação de saber tudo e não exatamente aquilo que lhe interessa.
            O jornalista tem de conhecer o mundo, mas o mundo não precisa o conhecer.
Os amigos, parentes e conhecidos do jornalista, cobram dele soluções e frases feitas sobre tudo que envolve o mundo.
Há dias que o jornalista acorda querendo apenas relaxar, mas o computador conectado à Internet apontou mais um problema social. O jornalista se desespera por não ter conhecimento sobre aquele determinado assunto... e agora? O pobre profissional queria apenas relaxar, mas seu descanso vira uma busca ao Google.
            O jornalista respira e vai ao arquivo pessoal: jornais e revistas antigos são revirados. Sua rinite ataca, o telefone toca... e coitado, o jornalista só queria relaxar.
            O jornalista conseguiu um fim de semana livre e resolveu ir ao almoço de família. Em meio a discussão sobre futebol, seus primos e cunhados querem saber sobre o mensalão, pois não entende nada do que se fala na TV  e querem ouvir do profissional da comunicação o que é...
            O jornalista é saudado com vários tapinhas nas costas e acompanhado de falas como: “ Este cara, apesar de ganhar mal, sabe tudo”... O jornalista respira fundo...
            Ah! Esquece! Este é apenas mais um texto que uma pobre jornalista sem sucesso tenta escrever e não sabe como terminar...

            Fui!

            Mais um texto atualíssimo... 

Texto antigo, texto bom!


Deixo, hoje, um texto escrito por mim em 25 de Junho de 2005

            Acordei com vontade de escrever. Mas, afinal que jornalista não gosta de encher linhas em brancos com palavras, às vezes, nem tão bonitas?
            O São Paulo perdeu para o Internacional – RS pelo placar de 3 a 1, mas isso não me aflige. É engraçado, porém minha cabeça está na Libertadores da América...
            Neste caderno, que tenho há doze anos, tem um trecho que diz: “Hoje o São Paulo vai ser Tri”. (risos)
            O Tricolor precisa vencer quarta-feira...
            Há coisas em meu coração que não consigo compreender... Hoje é um sabadão lindo... Mas estou aflita. A falta de um emprego causa em mim uma tristeza. Sinto-me sozinha, porém com quem desabafar?
            Às vezes me sinto tão longe de Deus, como se ele nunca tivesse me escutado. Sei que fiz tudo errado, mas espero um dia consertar meus erros. Principalmente minha vida profissional!
            Sentirei uma imensa dor ter de trabalhar como Operadora de Telemarketing , porém o que conta hoje é o salário para suprir minhas necessidades básicas...
            Hoje o sonho de ser repórter de campo ficou bem longe da realidade. É um sonho mesmo!
            Posso trabalhar de qualquer coisa, mas o amor que eu tenho pelo futebol não permitirá que eu deixe de escrever. Aquele comentário depois de cada rodada vai figurar em minhas agendas até ao final da minha vida, até minha mão enrugar!

            Escrevi este texto há tanto tempo, mas é tão atual ...
            

domingo, 11 de novembro de 2012

Rogério Ceni


         Desde que me dou por gente torço pelo São Paulo Futebol Clube, mas foi em 1994, aos 11 anos, que descobri que amava o Tricolor do Morumbi. Chorei ao ver o São Paulo perder o Tri da Libertadores ao Vélez Sastifield da Argentina. Ou seja, já sou veterana ao se tratar de torcida. Lá se vão 17 anos... De lá pra cá vi tanta coisa. E uma delas foi o fim do ciclo de Zetti no gol são-paulino. De repente entrou em seu lugar Rogério (ainda sem o Ceni).
        E eis que no ano de 1997, o Tricolor passava por um momento de draga total , vi Rogério Ceni marcar seu primeiro gol. Lembro que estava assistindo a partida de casa quando houve a falta contra o time do União S. João, e Rogério atravessou o campo para batê-la. Nem acredito que vi a todos os gol de Rogério Ceni e acredito menos ainda que vi um ídolo nascer.
        Sempre desejei ter nascido na década de 40 e assim contemplar o futebol de Pelé, Garrincha & Cia, pois a minha geração foi carente de ídolos. Em 1994 vi o Brasil ser campeão mundial nos pênaltis, jogando durante toda a Copa um futebol burocrático.
       Quando adolescente, por minhas amigas gostarem dos Gatões da TV a minha visão de ídolo era diferente. Não ligava para os jogadores que atuavam bem em campo, mas para os bonitões, como o Caio e o Jameli, jogadores que compunham o chamado Expressinho Tricolor.
      O tempo passou e os ídolos bonitões se foram, mas meu amor pela entidade São Paulo Futebol Clube ficou. E Rogério Ceni continuou a fazer parte da minha história com o time do Morumbi.
      Falar que eu admiro Rogério Ceni é redundante, afinal de todos os jogos que o Rogério participou eu os acompanhei de alguma forma.
     Penso em como será a festa de despedida do Capitão Tricolor. RC já tem 38 anos e por ser obstinado pelo trabalho, talvez nem pense em aposentadoria. Como eu tenho síndrome de peru de Natal, eu já sofro...
      Quero estar no Morumbi lotado quando for a última vez que Rogério defender a meta Tricolor.
     Pode ter a certeza, meus netos ouvirão histórias sobre o camisa 1. Quando minhas mãos enrugarem e meu corpo já não tiver forças para comemorar as vitórias do São Paulo, lembrarei dos gols marcados por Rogério Ceni e claro de suas defesas, como as realizadas contra o Liverpool no Mundial de Clubes de 2005. Provável que nesta vida não veja um jogador alcançar as marcas de Rogério.
      Meus netos e bisnetos, provavelmente irão ao Museu do São Paulo e diante do busto do eterno camisa 1 falarão: “A vovó sempre falava deste goleiro. Dizia que foi o melhor”. O outro vai dizer: “Tem uma foto dela com ele guardada lá em casa. Ela sempre me dizia que nascemos na época errada”. Um outro mais rebelde dirá: “Já no final da vida vovó Janine, falava muito do jogo contra o Liverpool e dos gols que ela viu Rogério Ceni marcar dentro do Morumbi. Até enchia o saco!” . O pequenino, mais são-paulino de todos, pois puxou a bisa, chora: “Ah! Eu queria ter visto o Rogério Ceni jogar!”
      Lembra que no começo deste texto eu disse que queria ter visto o Pelé jogar? As gerações futuras terão vontade de ver alguém como Rogério Ceni jogar. Um jogador que não será lembrado apenas por suas magníficas defesas, mas por cobrar falta como ninguém. Qual goleiro no mundo alcançará RC? Difícil!
      P.S. Domingo, 27 de março, nem em meus mais loucos pensamentos pude um dia imaginar ver Rogério marcar seu 100º gol da carreira na galinhada, ops, no Corinthians (risos).
     Parabéns RC por tudo! Somente a sua dedicação ao São Paulo já merecia agradecimentos!

Jogando dinheiro fora e as oportunidades também


            Sempre fui muito esforçada na escola. Alguns até diziam que eu era inteligente, mas na verdade, eu tinha de estudar senão eu não entendia nada, nadinha de nada. Pessoas inteligentes não precisam se esforçar, pois são inteligentes por natureza e claro, tem facilidade para compreender matemática, física, química... coisa que nunca soube entender.
            Nasci na pobreza e não tenho a menor vergonha de falar isso. A vida sempre foi difícil para mim, mas lutei e continuo lutando.
            Quando tinha 12 anos tive uma crise brava de alergia. Fiz um monte de exames e acabei por tomar uma injeção a cada cinco dias por um período de um ano. Em uma das consultas, o médico pediu para minha mãe me colocar na natação, assim melhoraria a minha respiração... Até parece. Não havia dinheiro nem para comer bolacha recheada quando eu queria, quanto mais pagar natação.
            Dinheiro atrai dinheiro e a sorte atrai sorte... É a lei da vida. Não há, por exemplo, como uma pessoa que a vida inteira estudou em escola pública concorrer com quem estudou em escola particular. E acredito que não estou em uma situação melhor por causa da falta de oportunidades que tive ao longo da vida. E o pouco que eu  consegui foi através de muito esforço. Sempre gostei de ler, ainda bem... Senão estava ainda mais f... (risos)
            No ano de 2000, fiz Inglês na Ação Social Nossa Senhora de Fátima. O curso voltado para gramática exigia de mim que continuasse o estudo em outra escola de línguas para melhorar minha conversação, mas com que dinheiro?
            Fui fazer cursinho, aliás, a melhor coisa que eu fiz na vida, foi estudar no Cursinho da Poli. Tudo que eu não aprendi na escola, eu tive oportunidade de aprender. E foi lá que eu conheci Literatura... O professor era tão bom que bastaram 15 minutos de aula para que eu me apaixonasse pelo Manuel Bandeira...
            Infelizmente, burrica como um asno, escolhi o curso errado e claro, não passei na Universidade Pública.  Fui lutar na Faculdade privada... Adiei o plano de continuar o curso de Inglês.
            Logo que terminei a Faculdade fiz alguns cursos de especialização. Um deles foi o de Jornalismo Esportivo (precisava ser feliz ao menos um pouquinho, né?). No ano seguinte resolvi fazer um curso de Inglês, mas não gostei. Ao invés de procurar um curso de Inglês bom, inventei de fazer pós...  deixa pra lá!
            No ano passado eu comecei a fazer Inglês na Wizard. Deus sabe o quanto tenho lutado para continuar, não por falta de vontade, mas por falta de money.  Faço o curso de manhã e há adolescentes na minha sala. Um em particular me chama a atenção. Ele não faz absolutamente nada. Não faz os exercícios, não se esforça e atrapalha os que querem estudar. Não trabalha e diz que não teve tempo de preparar as lições. Uma outra adolescente, disse um dia desses: “Não fiz a lição, pois, eu passei mal na quarta. Na quinta eu estava mais doente ainda e na sexta eu estava mais, muito mais doente que os outros dias”. Fala sério... Isso não é justo. Quantas pessoas queriam ter a oportunidade que estes dois estão tendo. Quem dera que meus pais pudesse ter pagado Inglês para mim quando era adolescente... Dá vontade de ligar para os pais destas pessoas e pedir o dinheiro que eles gastam à toa pra mim...
            É uma pena que existam pessoas que tem tudo para dá certo e fazem de tudo para dar errado...
            Ah! Comecei a fazer natação há três semanas... Antes tarde do que nunca! 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Organizando um casamento


               Quem me conhece sabe que sou um tanto quanto ansiosa. Nos últimos dias tenho ficado um pouco mais.
            Na minha adolescência, sofri um pouco por ser feinha e nesta fase os meninos não querem saber se você é inteligente e que tem uma beleza interior, o que eles querem é uma mina bonita, e isso eu nunca fui. Sempre tive vontade de namorar, mas não tive oportunidade.  Um dia apareceu alguém na minha vida e a experiência não foi boa. Como sempre tive a auto-estima baixa, depois deste relacionamento só piorou. Ouvia quase todo dia que era feia e que nunca conseguiria um emprego bom. A história todo mundo sabe o final.
            Eis, que quando eu já havia perdido a esperança em ter alguém para amar e deixar ser amada, apareceu o Everton em minha vida.  Uma pessoa normal. Com qualidades e defeitos, assim como eu. Digo que ele não é meu príncipe, mas sim meu sapo encantado. Príncipes encantados são perfeitos e perfeito só existe um: Deus. Como sou humana e tenho um monte de defeitos, não poderia querer alguém perfeito (risos).
            Graças a Deus, até o momento, estamos dando certo. Às vezes quebramos o pau, mas nos amamos e vamos nos casar em abril do próximo ano (se Deus assim permitir).
            Ainda não acredito que vou casar, pois sou meio pessimista. Tenho medo e tento viver um dia de cada vez.
            É muito bom organizar um casamento. Todos os sonhos, os planos... vão caindo por terra e vão se realizando os sonhos de Deus. Não terei um casamento de pobre, mas também não será uma chiqué, será o que eu posso pagar e o melhor que um dia eu pude imaginar.
            Tirei minhas férias para ver detalhes e começar fazer o enxoval. Foi um máximo encontrar um conjunto de cama de casal do São Paulo Futebol Clube (risos). Meu quarto está parecendo o estoque de uma loja da Galeria Pagé. Tem de tudo (risos). Desde o escorredor de louça até os acessórios para ser distribuídos na festa...
            Queria muito casar na Nossa Senhora da Esperança, mas todo mundo resolveu casar lá. Observei minha história de Católica Apostólica Romana e percebi que não faria sentido casar fora da minha Paróquia, Paróquia esta que me viu crescer e onde moldo minha fé até hoje. Não era o que eu queria, mas tenho certeza que é o que Deus quer. Isto me basta.
            O vestido de noiva é lindo. Foi preciso experimentar apenas dois e decidi. Tinha escolhido um na revista e, o vestido alugado é muito mais bonito. Não tenho dinheiro para fazer o primeiro aluguel, mas em compensação a dona da loja gostou tanto de mim, que colocou a mantilha e a coroa como cortesia. Ela ficou hiper feliz por conhecer uma católica praticante (risos). Foi um sonho andar pela Rua São Caetano como noiva... Fiquei tão feliz!
            Alguns outros detalhes, como lembrancinhas, sapato, buquê... não convém colocar aqui. É surpresa para meus convidados. Para surpreender, eu descobrir, não precisa ter dinheiro, mas sim criatividade.
            Se no dia, acontecer pelos menos 10% do que eu planejei, estarei feliz. Espero daqui seis meses escrever um texto falando de como foi a cerimônia e a festa. Os erros e os acertos... Tudo!
            Preciso controlar a ansiedade e tentar degustar este momento único e claro, adquirir muita força para trabalhar e pagar as dívidas (risos). Casar custa muito caro... 
            

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Umas das melhores profissões do mundo...


            Como todo mundo sabe, trabalho com algo totalmente fora do que escolhi para minha vida. Às vezes fico pensando como é trabalhar naquilo que se gosta. E me pergunto se seria menos estressada ou se sentiria menos dor nos braços se eu tivesse o emprego dos sonhos (risos).
            Tem profissões que todo mundo queria ter. Deputado Federal é uma delas (risos).  No mundo do esporte, posso dizer que invejo os jogadores de futebol. Apesar deles ficarem longe de casa, os caras ganham para jogar futebol... E ainda reclamam.
            Já os cronistas esportivos ganham para falar de futebol, mais fácil ainda. Se o time ganha é candidato ao título, se perde é porque vai cair para segunda divisão.
            No começo do Campeonato Brasileiro, muitos entendidos de futebol disseram que o São Paulo cairia para a série-B. Não sei se eu escrevi aqui, mas registrei na minha agenda, que o Tricolor ficaria entre os oitos do Brasileirão. Escrevi que o São Paulo não cairia, mas que também não levaria o título.
            Muitas coisas mudaram no São Paulo. Emerson Leão saiu e Ney Franco chegou para dá um esquema tático ao Tricolor. Como a mudança demorou a ser feita, o time adquiriu um padrão de jogo muito tarde no Campeonato Nacional.
            Ao final da partida contra o Vasco, alguns comentaristas esportivos pediram Rogério Ceni na seleção brasileira. Dá para acreditar? O mesmo goleiro que a imprensa pediu a aposentadoria no inicio do ano. Alguns diziam: “Rogério tem de aproveitar esta lesão e encerrar sua carreira”. Outros falavam: “Rogério tem de dá espaço para o Denis trabalhar”.  Por causa de uma partida espetacular do melhor goleiro do mundo (esta é minha opinião) parte da imprensa esportiva pediu Rogério na seleção.  Não consigo nem imaginar o camisa um tricolor defendendo a seleção canarinho. Haja imaginação!
            Sempre digo que preciso gravar o que alguns comentaristas falam e depois comparar ao final do campeonato, mas esqueço... Eu também quero mudar de opinião toda hora e ganhar para falar baboseiras sem precisar pensar... 

Periferia...


        No último domingo fui fazer uma prova na Vila Clementino. O bairro bem localizado e arborizado me deixou encantada, mas... Tive de andar três quadras do local da prova até uma farmácia para comprar uma garrafa de água geladinha e umas barrinhas de cereal para aguentar cinco horas de uma prova de concurso público.
            Liguei para meu noivo e disse: “Como pode um lugar desses não ter um lugar para comprar uma água?”.
            Sabe como é... No meu bairro tem uma variedade de estabelecimentos. Se eu quiser comprar um sapato no domingo eu posso; se eu precisar comprar um travesseiro ou um balde eu consigo.
            Um dia eu pretendo sair do meu bairro e morar mais perto do centro, mas provavelmente sentirei falta da periferia. Só não sentirei falta do barulho do Funk (risos). Aliás, resolvi escrever este texto, pois ontem estava arrumando meu quarto e ouvindo Racionais MC’s . Fiz uma viagem mental no tempo. As letras me remeteram o início na década de 1990... A maioria dos versos cantados por Mano Brown e seus companheiros mostra uma realidade que só quem nasceu “da ponte pra cá” conhece. Uma realidade que quem nasceu próximo ao centro nunca vai conhecer.
            Ah! Gosto das músicas antigas dos Racionais... As atuais não me apetecem.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Quero sabedoria


           Domingo prestarei uma prova para um concurso público, por isso não tenho tido tempo para escrever aqui. Espero que meu esforço seja recompensado com um cargo público. Preciso de motivação para trabalhar e paralelamente fazer o que gosto, já que não dá para ganhar dinheiro exercendo a profissão que escolhi com a emoção da adolescência.
            Quero paz e tranqüilidade. Estou de férias, mas só consigo pensar no dia 05 de novembro, dia que tenho de voltar a trabalhar... Só de pensar meu estômago dói. Isso nunca me aconteceu antes. Ah! Deus, me dê sabedoria! Não lhe peço para ganhar da Mega-Sena, só quero paz para trabalhar e ganhar meu sustento. Não preciso lhe falar nada, pois és compassivo e sentes o que tenho sentido! Peço do fundo do meu coração: DAÍ-ME SABEDORIA!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

E o futebol?

     Sabe o que mais gosto? Gosto de começar a falar de futebol e sem perceber ver que os marmanjos estão de boca aberta olhando pra mim sem entender nada (risos). Dias desse, fui a um churrasco e começaram a falar de futebol. Achando que eu era uma mulher normal, não me deixavam falar (risos). Depois tive de ouvir: "Nossa, você gosta mesmo de futebol". Fazer o quê? Futebol, para mim, é como cachaça: sei que faz mal, mas não consigo parar...
     Já estou tão acostumada a acompanhar futebol que não consigo achar estranho falar desta paixão, mas para as pessoas... deixa pra lá! Acredito que estou comportada... Um amigo publicou no meu Facebook : "Janine, o Panetone vai se coberto, vc viu?" E, eu nada respondi... A vontade que tive na hora foi escrever: "Ao menos a cobertura do meu panetone não ai ser com dinheiro público". Eu estou melhorando (risos)
     Hoje o São Paulo enfrentará o Vasco, mas na verdade não queria que o jogo fosse transmitido. Não fiz nenhuma pesquisa. mas ultimamente todos os jogos televisionados do Tricolor são um fracasso: ou o São Paulo perde ou empata... E esta noite só a vitória interessa ao time comandado por Ney Franco... Senão, bye-bye Libertadores 2013.

   
   

Meu querido Sborn




            Achei este texto em meio as minhas bagunças. É mais uma homenagem a mais um cachorrinho que me fez feliz.
         Parecia ser sua despedida. Naquela manhã, Sborn se pôs a correr e a rodopiar. Aonde meu pai estava, ali Sborn estava. Encheu a barriga com as mexericas do quintal, que seu dono pacientemente descascava para ele comer...
            Ted e Pith são quietinhos. Não sujam nossas roupas e não fazem festas grandiosas com a chegada do dono em casa...
            Certo dia, tudo parecia normal. O quintal outrora triste, sentindo falta de um cãozinho, agora estava feliz com a presença dos três vira-latas. Porém, descobri que cachorro é como passarinho: gosta de viver livre. Ao abrir o portão para enfrentar mais um dia de trabalho, Sborn achou uma brecha e fugiu rumo a sua liberdade...
            Procuramos e continuamos a procurar. Hoje faz uma semana que Sborn se foi. Se vai voltar? Só Deus sabe!
            P.S. : Sborn sumiu em setembro de 2005 e infelizmente, nunca mais voltou.

Como eu fico nervosa...



            Quer ver uma pessoa irritada? Pergunte a mim: “Você é formada em Jornalismo? Por que você não trabalha na área?”. As pessoas não tem noção de como isso me irrita.
            Hoje encontrei com uma pessoa que há tempos não via e a primeira pergunta: “Você ainda está no banco? Por que você não vai trabalhar na sua área?”. Educadamente eu tento explicar, mas isso já está me enchendo o saco.
            Confesso que sou uma pessoa frustrada e ainda não consegui trabalhar isso dentro de mim. Não é fácil perceber que estou em um caminho muito diferente daquele que um dia sonhei.
            Já ouvi muitos nãos e preciso de dinheiro para viver, por isso trabalho naquilo que não gosto. Tento todos os dias não ser ingrata com aquilo que Deus tem me dado, porém sonho com o dia em que acordarei e direi: “Obrigada Senhor pelo meu emprego” e não como tenho dito every day: “Senhor, daí-me forças para vencer mais um dia”.  Não é fácil.
            Se as pessoas soubessem que tenho vergonha de dizer a faculdade que eu fiz... Eu me sinto uma derrotada cada vez que digo: “sou formada em jornalismo”. Sinto uma dor que não sei explicar... Por isso que eu estou escrevendo.Precisava desabafar.
            Não trabalho na área por falta de competência. Há muitos profissionais melhores que eu no mercado. Espero que isso responda as respostas que me machucam. Ah! Trabalho no Banco, pois preciso. Como dizia o padre Léo: “Sapo não pula porque quer. Sapo pula porque precisa”. Agora, se os julgadores quiserem me pagar um salário para eu ficar em casa, somente escrevendo neste blog... estou aberta as propostas!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Três coisas...


Escrevi este texto em 2010, mas ficou muito bom. Por isso, estou publicando novamente
Três coisas que amo
Três coisas que entendo
Três coisas que não posso falar
            Dureza viver em um país que se diz católico, mas não é.  Amar a Igreja que o próprio Cristo fundou é questão de luta. Quando digo que sou católica praticante sou vista como um monstro, algo do além! Falar de Jesus, saber que ele existiu, nasceu e morreu por mim na cruz parece ser um pecado por ter aprendido isso na Igreja Católica Apostólica Romana.
      Não sou exemplo de Cristã, mas amo Jesus. Do meu jeito, mas eu amo. A sociedade protestante, por suas palavra, tentam me sentir culpada por ter encontrado Jesus na Igreja de Roma.
     O Arcebispo americano Fulton Sheen disse: "Talvez não haja nos Estados Unidos uma centena de pessoas que odeiem a Igreja Católica, mas há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente supõe o que seja a Igreja Católica".  Sabias palavras. Peço licença ao Arcebispo e troco os "Estados Unidos" pelo mundo.
      O respeito com o Católico passa longe e o famoso ecumenismo só acontece por nossa parte. Principalmente nas missas e grupos de oração por aí... É um tal de cantar música dos hereges...
       Sou amante de uma boa história e a da minha Igreja é linda. Teve erros? Sim! Mas a maior prova de que a Igreja Católica é divina, sem sombra de dúvida, é a Idade Média. Tempo difícil, em que os homens quase destruíram a Igreja de Cristo.
     No primeiro ano de Colegial, uma colega, neo-protestante, que dizia te sido convertida pela Igreja Paz e Vida e mais duas garotas da Assembleia de Deus, me acuaram na sala de aula. Este dia eu não esqueço. Que dia abençoado da minha vida. Dia de perceber que estava no caminho certo. Agradeço do fundo do meu coração estas três pessoas que me acusaram de idolatria; me xingaram de papa- hóstia; falaram que o Papa João Paulo II era a besta do apocalipse (risos)...  Foi a primeira vez que vi falarem mal de João Paulo II... Neste dia também ouvir que o Pe Marcelo era "paga pau" dos "evangélicos", pois tinha inventado a Renovação Carismática Católica copiando os cultos evangélicos (quanta besteira). As amebas não sabem até hoje que não foi o Pe Marcelo que "inventou" a Renovação Carismática Católica. Você acha mesmo que elas  procuraram saber? Se caso interessasse por história seriam católicas... Sem saber o que fazer comecei a chorar, pois não tinha o conhecimento e perdendo as estribeiras falei pra elas pegarem as músicas evangélicas e enfiarem no... vocês sabem  a onde. Deste dia em diante busco conhecer cada detalhe da Igreja Católica, e por causa disso, não levo desaforo pra casa.     Às vezes sinto que exagero em meu zelo pela Igreja, mas como se calar quando alguém chama os padres de "punheiteiros"? É difícil, mas tenho tentado silenciar. Religião não se discute.
      Dei esta volta toda para dizer que amo a Igreja, mas que por respeito aos outros, mesmo tendo certeza absoluta de que estou certa, tenho de me calar.     Tenho outro problema... também gosto de futebol. Acredito fielmente que meu time é o melhor do mundo. Torço pelo São Paulo que tem apenas 76 anos e já conquistou três libertadores, três mundiais de clubes, seis brasileiros... tem estádio desde a década de 1960. Tem time por aí bem mais velho que vai demorar um pouco para chegar a tantas glórias. Estou aprendendo agora a ficar quieta, pois sou folgada, me acho dona da razão. Toda hora tenho de me policiar para não perder a cabeça. Futebol não se discute.
     Nasci em 1983 e lembro vagamente de quando o Brasil em sua primeira eleição direta para presidente elegeu Fernando Collor. Lembro do Itamar Franco e da implantação do Plano Real. Desde de sempre, não sei porque nunca gostei do PT (Partido dos Trabalhadores), sempre tive uma queda pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Ainda mais porque em 1999, graças a privatização da telefonia no país feita por Fernando Henrique Cardoso, pude ter telefone em casa. Depois que trabalhei na Subprefeitura do Jabaquara como estagiária, no ano de 2004 passei a ter mais asco do PT... só não me pergunte o motivo.... Talvez se eu tivesse nascido no nordeste... e recebesse uns trocadinhos por mês gostaria muito do PT. Política não se discute.
     Sou Católica praticante, são-paulina entendida e tucana sem motivo. Estas três coisas fazem parte da minha vida, mas não posso gastar minha saliva em vãs discussões. O silêncio é a melhor opção. 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uma bela apresentação


    No último domingo eu estive no Morumbi. A partida era entre São Paulo e Cruzeiro, mas o melhor aconteceu antes do jogo. Depois de uma novela que parecia não ter fim, Paulo Henrique Ganso deixou o Santos, subiu a Serra e se apresentou no Tricolor.
     O São Paulo passa por um momento sem títulos e é sempre bom desviar o foco, né Juvenal Juvêncio? Sem ter o que comemorar dentro de campo, mais de 40 mil são-paulinos compareceram ao estádio Cícero Pompeu de Toledo e puderam ver uma emocionante apresentação do novo camisa 8. Não consigo acreditar que Ganso é tão são-paulino da forma como disse, mas foi inesquecível a torcida clamando seu nome e, ao som do hino Tricolor orquestrado, PH Ganso desfilou a bordo de um carrinho pelo Morumbi. (Fiquei imaginando quando for Lugano).
     Ainda bem que teve a apresentação do Ganso, pois o São Paulo jogou mal pra caramba. Eita joguinho chato. No fim, o Tricolor venceu a partida pelo placar de 1 a 0, com gol de Osvaldo.
     Espero que o novo Maestro se recupere logo e mostre que Juvenal Juvêncio deu uma bola dentro.

Domingo, 23 de setembro, um pouco antes das 16h



Não tive tempo...

     Trabalhar com o público não é fácil. Tenho de atender ricos e pobres, brancos e negros; pessoas com instrução e pessoas analfabetas; jovens e idosos... Não basta apenas atender com cordialidade é necessário, em alguns casos, ser meio psicólogo. Alguns clientes conta sobre sua vida familiar, outros desabafam sobre seus anseios profissionais, alguns revelam segredos do coração...
     Dias desses, uma cliente começou a falar de sua vida e conversa vai, conversa vem... ela disse: “Claro que a pessoa que falou de Deus para mim era Evangélica. Imagina Católico falando de Deus!” . E respondi: “Eu sou Católica praticante e estou neste momento falando dele para a Senhora”. A mulher ficou tão sem graça e vermelha de vergonha. Confesso que fiquei com dó.
     É muito difícil ser Católica nestes momentos de tormenta contra a Igreja. Uma instituição que foi fundada há mais de dois mil anos não pode ser tão ruim assim.
     Comecei ir para a Igreja aos 11 anos de idade e falo sem medo foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Já caí muito, mas pela fé em Jesus Cristo adquirida no seio da Igreja, eu aprendi a levantar. Sabe, já tive muitos motivos para deixar de ser Católica, mas não pela Igreja espiritual, mas por causa de alguns de seus filhos que teimam em ser Católicos Raimundos: um pé na Igreja e outro no mundo.
     A Igreja é tão rica e oferece tantos recursos para se aproximar do Cristo. Eu não tive tempo de ficar presa aos erros da Igreja, afinal o Papa João Paulo II pediu perdão de muitos erros cometidos por esta santa instituição
     Dizem que os Católicos não leem a Bíblia. Nas missas da Catequese eu não lia receitas de bolo, dizem que os católicos não rezam... Minha mãe faz o quê? Não tive tempo para me prender apenas em seus defeitos, mas enxergo Jesus nas coisas boas.
     Dizem que os números de Católicos diminuiu... Estas pessoas nunca foram Católicas de verdade, se fossem não teriam se “convertido” a outra fé, pois não suportariam viver sem a Sagrada Eucaristia e sem Maria. Desculpa meus amigos de outras denominações religiosas, mas ser Católica é bom demais! Claro, que existem pessoas ruins no seio da Igreja, falsos Cristãos, mas há pessoas sem caráter em todos os lugares.
     Nunca deixarei a minha fé, pois sei onde ela está. Adorarei e bendirei o Senhor Jesus para sempre na Igreja Católica Apostólica Romana. Tenho certeza: “As portas do inferno nunca prevalecerão contra ela”.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Seleção brasileira, por que eu não gosto de você?



            Neste exato momento, a TV exibe a partida entre Brasil X Argentina. Eu, uma amante incondicional do futebol, não consigo torcer pela seleção brasileira.
            A primeira Copa do Mundo que eu acompanhei foi a dos Estados Unidos, em 1994.  Ainda não era uma viciada em futebol, mas lembro de tudo. O time brasileiro tinha Romário e Bebeto no ataque e Taffarel no gol...
            Na Copa da França em 1998, tive uma das mais doloridas decepções futebolísticas. Já apaixonada pelo futebol vi o Brasil tomar três gols da França na final.  Dizem que Ronaldo passou mal e isso desestabilizou os atletas. Sei lá...
            Em 2002, na Copa Coréia-Japão, já entendia um pouquinho o que era o futebol. Aprendi que nem sempre o melhor era convocado, mas sim o atleta que atendia interesses de patrocinadores ou de empresários. Nesta Copa, conduzidos pelo Felipão, o Brasil conquistou o Penta com uma exibição sensacional do mesmo Ronaldo que passara mal quatro anos antes. O camisa 9 fez dois gols contra a Alemanha. Fiquei feliz, mas foi só. Aquele friozinho na barriga, aquela sensação gostosa que só o êxtase pelo futebol produz... não senti nada.
            Em 2006, na Copa da Alemanha, o Brasil foi eliminado vergonhosamente pela França... E meu nojo pela seleção foi crescendo.
            Infelizmente não posso escrever o que quero. Posso ser processada (risos).
            Em 2010, na Copa da África, o Brasil mais uma vez foi eliminado, desta vez para a Holanda. O Brasil jogou de forma feia... Não merecia mesmo ganhar!
            A próxima Copa será no Brasil. Todo mundo sabe a politicagem que isso gerou e ainda vai gerar. Um país tão carente de tanta coisa... ah! Deixa pra lá! Isso não é o tema deste texto.
            Tenho duas enciclopédias sobre Copa do Mundo em casa e adoro uma boa história sobre futebol. Por causa disso, já vi muito sobre a seleção bi-campeã mundial em 58 e 62 e a tri-campeã  em 1970.  Sem citar as doloridas derrotas da seleção nas Copas de 82 e 86, com o Mestre Telê no comando.
            É difícil ver Jadson e Fábio Santos com a camisa amarela... E o Cássio? PQP! Eu vi o Taffarel e o Marcos defenderem o Brasil... Vi Romário jogar... Como posso aceitar Hulk? Ridículo!
            Ainda bem que tenho 29 anos e não vi Pelé, Garrincha, Tostão & Cia jogarem. Senão meu asco pela seleção seria bem maior... este jogadores jogavam futebol por amor e não pelo dinheiro. Tinham raça e representavam realmente o Brasil. Atualmente, os jogadores querem jogar futebol para ficar milionário, terem sua periguete e um carrão. Jogar por amor? Isso ficou lá atrás!
            E olha que nem citei o diretor técnico da seleção (risos).
            Na Copa de 2014 torcerei pela Itália e pela Alemanha. Espero que o Uruguai não me decepcione nas eliminatórias e também venha para o Brasil, assim terei mais uma seleção para torcer.
           
           
              

domingo, 9 de setembro de 2012

"Ó Jesus, meu Amor... minha vocação, enfim, eu a encontrei, minha vocação é o Amor!" Santa Teresinha do Menino Jesus

 
         Ontem eu tive o prazer de participar da missa em que meu amigo Sebastião Regis dos Santos professou seus votos perpétuos. Claro, chorei um pouquinho. Como é lindo ver alguém feliz em sua vocação.
         Enquanto estava participando da missa, um filminho passou pela minha cabeça. Parece que foi ontem que eu era a catequista de Crisma do Sebastião... Que tempos difíceis para minh’alma. Mas, São Paulo tinha razão quando escreveu: “Quando sou fraco, ai é que sou forte”. Na perseverança, eu não desisti da minha turma de crisma e em seguida o Ritmo de Cristo apareceu na minha vida. Sobre o Ritmo de Cristo já escrevi e todo mundo sabe o carinho que tenho por este ministério, que infelizmente acabou. Durante a Solenidade, cantava baixinho: “O que me faz feliz é contigo estar” (...) (risos). Esta foi a primeira música dançada pelo Ritmo de Cristo...
         Gosto demais do Sebastião e por isso, que ao vê-lo feliz, me senti feliz também. Amigo é isso: alegrar-se com suas alegrias, chorar com suas tristezas...
         No próximo ano, Frei Sebastião embarca para a Itália. A expectativa de encontrá-lo em algum evento Católico não haverá mais, porém sei que lá da Itália alguém estará rezando por mim. E quando eu ouvir Walmir Alencar... Com certeza dele eu vou me lembrar (nossa! Até rimou)
         Senti ontem que um ciclo estava realmente se fechando para um outro começar...
         Como é bonito ver jovens se doando inteiramente para Jesus. Em um mundo tão pagão ver pessoas dando seu sim a Deus é acalentador...
         Ah! O mais bonito foi ver que três jovens da Paróquia Santa Luzia dando o seu sim a vocação religiosa no mesmo dia. Além do Sebastião, Frei Francisco também professou seus votos perpétuos e o caçula da turma, Irmão Rafael, professou seu votos temporários.
         O Carmelo é um seleiro de santos e eu estou a rezar para que neste lugar que brotastes tantos santos para a Igreja, quem sabe, não saia mais alguns que começaram sua caminhada na Paróquia Santa Luzia...

Frei Rafael, Frei Francisco e Frei Sebastião

          

Aprendendo com o Shrek


            Dias desses, ao começar a arrumar a sala, coloquei o DVD do Shrek. (Quem me conhece sabe que sou louca pelo ogro verde). Tirando o pó e dando risada do Burro, parei para refletir sobre a vida da Fiona (risos).
            Enquanto Fiona estava presa na torre do castelo, ela imaginava o beijo do amor verdadeiro, a quebra do feitiço de ‘ficar feia todas às vezes que o sol se punha’ e claro, o final feliz ao lado do príncipe lindo, alto, bonito e sensual... Porém, o destino de Fiona foi diferente. Ao invés de um beijo de amor, ela foi sacudida como um saco de batata e nada de príncipe encantado perfeito, mas um ogro mal educado.
            O final da história do Shrek todo mundo sabe, mas o que eu quero dizer nestas linhas é que Deus realmente tem o melhor para nós. É como diz a música cantada pela Eliana Ribeiro: “Nada me falta. Deus sabe o que é bom pra mim”. E, ele sabe mesmo. Não adianta dá murro em ponta de faca, o que tem de ser será. E quando aquilo que não imaginamos acontece, foi sonho de Deus. Tenho vivido isso.
            Assim como a Fiona, eu sonhei muita coisa com o meu casamento, mas tudo está sendo diferente. A começar pela Igreja. Meu sonho era casar na Paróquia Nossa Senhora da Esperança, mas parece que todo o mundo resolveu ter a mesma ideia. Presa a possibilidade de não ter uma decoração vermelha e branca como sonhei... Desisti de casar-se lá. Vou casar na Paróquia onde fiz minha primeira comunhão e fui crismada. Paróquia em que vivi mais da metade da minha vida... Pois é, se Deus permitir, vou casar na Paróquia Santa Luzia... Nada melhor que nossa casa para celebrar um dia tão especial.
            Espero como a Fiona ter um final feliz. Diferente das outras princesas, Fiona passa por dificuldades para cuidar de seus três filhotinhos e tenta entender a crise existencial de seu marido... Acredito que a vida de casada é isso ai, mas o importante é ser feliz e receber apoio de amigos especiais como o Burro e o Gato de Botas (risos).
           
I Love it!
            

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sinusite e Rinite...

       Estou cheias de ideias para o Blog, mas hoje tive de mais uma vez ir ao hospital para cuidar da minha querida sinusite que me acompanha há 21 anos...
    Estou meio molenga... deve ser o efeito dos remédios... Então... Beijocas que agora eu preciso descansar, pois amanhã quero estar linda e loira para suportar mais um dia de trabalho.
    P.S. Espero que o médico tenha me atendido corretamente. Havia uma bandeirinha do Corinthians na mesa dele e na hora em que me examinava meu celular tocou... e adivinha com qual toque? O gol do Mineiro contra o Liverpool... Se acontecer alguma coisa comigo já sabem, né? (risos)
   Ah! Li uma notícia que me deixou feliz: O Lugano não foi relacionado pelo PSG para disputar a Copa dos Campeões. Juvenal Juvêncio, o senhor está esperando o quê? traga Diego Lugano de volta! Ele sem uma das pernas é melhor que muito zagueirinho por aí...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lugana...




            Quando fui à Canção Nova em Julho, peguei um pedaço de papel e anotei temas que gostaria de escrever. Entre os temas havia um sobre meus cachorros. Pensei: "vou escrever um texto para cada um deles". Só não sabia que escreveria sobre a Lugana primeiro.
            Meu primeiro cachorro foi o Jack, o Pastor Alemão mais lindo que esta terra já viu. Jack morreu em 25 de janeiro de 2003. A história dele, eu conto depois...
            Depois do Jack, minha irmã mais velha, deu de presente para o meu pai dois cachorrinhos: o Ted e o Sborn. Em novembro de 2005, eles fugiram. Ted retornou, mas Sborn, nunca mais o vimos.
            Para não deixar o Ted sozinho, meu pai trouxe a Lugana. Lugana havia sido encontrada na rua pelo dono da Casa de Ração. Arredia, ela tinha medo da gente. Com tempo ela ficou prenha e deu a luz a seis lindos cachorrinhos. Eu fiquei com a Amorosa, que está na casa da minha mãe. E meu pai ficou com a Meg e o Telê.
            Depois de castrada, Lugana engordou e continuou meiga. Ela adorava ficar dentro de casa... e claro comer chinelos e os pregadores que caiam no chão. Ah! Fui eu quem escolheu o nome dela. O São Paulo havia acabado de ser Campeão Mundial, e Lugano era a cara deste time campeão. Lugana também era guerreira... Ai que saudade!
            Infelizmente, não sei o dia que a Lugana nasceu, mas sei que ela viveu conosco por mais de seis anos. Depois que ela percebeu estar em um lugar bom, ela deixava a gente fazer carinho nela. Ela ficava em êxtase quando passávamos o pé na barriguinha dela...
            Apesar de dizerem que faz mal, Lugana sempre gostou de osso de galinha. Quando meu pai comprava frango, ela sabia e ficava rascando a porta da cozinha. Sempre deixava o osso da coxa pra ela. Toda meiga, ela pegava o ossinho na boca e levava para comer longe dos outros cachorros. Fiz isso pela última vez quarta-feira passada.
            Saudáveis, meus cachorros estão sempre correndo e fazendo bagunça.
            Quando chego na casa do meu pai é uma festa. Sempre o Telê vai ao meu encontro e a Lugana sempre ficava deitada na área... E me olhava balançando o rabinho...
            Na sexta-feira, quando cheguei do trabalho fiz a pergunta de todos os dias para meu pai: "Aqui está tudo bem". Meu pai com os olhos marejados falou: " A Lugana morreu". Eu não acreditei! Como assim? Ela estava com tanta saúde... Daí meu pai contou que ela havia sido atropelada por um caminhão... Não tive tempo para se despedir da minha pretinha.
            Quando soube da notícia chorei muito, mas depois tentei engolir o choro, pois fiquei pensando nas pessoas com dores bem maiores que a minha... Mas lembrei que Deus não faz diferenciação das dores de ninguém... É fácil criticar e dizer: "Era apenas um cachorro", Para mim não era e nunca será.
            A saudade é muita... Mas a vida tem de seguir. Ainda bem que fiquei com a Amorosa, que a cara dela (risos). Tinha seis cachorrinhos lindos e agora só tenho cinco...
            Não sei se vou querer outros cachorros... Eles nos dão tantas alegrias, mas quando se vão... parece que tudo fica cinza, vazio... tudo faz lembrar, as lambidinhas de amor que nunca mais voltarão a existir...
            Sei que agora ela está correndo junto com o Jack lá no céu dos cachorros. Que festa deve estar lá!

Lugana, minha Negona linda


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Nicholas Sparks


     O mundo sabe que adoro ler. Quer fazer uma Janine feliz? Dê um livro a ela.
     Minha irmã é professora e fez de mim sua cobaia. Por ela fui alfabetizada e aos cinco anos de idade já sabia ler e escrever. Estudei sempre em escola pública, mas o que me salvou foi meu amor pelos livros...   
    Meu primeiro livro sem ilustração foi A Ilha Perdida, da série Vaga-Lume. Tinha oito anos... Sinto o cheiro do lanche levado pelas personagens a Ilha localizadas as margens do rio, se eu não me engano, Paraíba. 
     Depois dele acho que li quase todos os livros da série Vaga-lume (risos).
Ao ir para o colegial, comecei a ler ainda mais. Amei Senhora do José de Alencar e Capitães de Areia do Jorge Amado, mas o livro que já li três vezes, que amo por sua riqueza é O Cortiço de Aluísio de Azevedo. Sinto o cheiro de banha de peixe de Bertoleza. É muito rico... Gostei também do Primo Basílio e O Crime do Padre Amaro de Eça de Queiroz...
     Quando fiz cursinho, tive um professor de literatura maravilhoso chamado Marcelo. Ai que meu amor pela literatura aumentou. Conheci Manuel Bandeira e toda sua complexidade. Às vezes acho que o porquinho da índia, também foi meu primeiro namorado.
     Há livros que não quero nunca mais ler. Vidas Secas de Graciliano Ramos, por exemplo. É muito triste quando a cadela Baleia morre. Quanto sofrimento...
     Também não leio mais Marley & Eu. Que mico! Comecei chorar de soluçar no trem (risos). Já li livro ruim também. Os sete de André Vianco... Cruzes! Nunca mais!
     Enfim, não sei quantos livros eu li nesta minha vida, mas atualmente estou viciada em Nicholas Sparks. Este autor entrou na minha vida de forma inusitada.
     Amo filme de comédia-româtica e desenho animado.No ano 2007, fui ao cinema com os meus amigos Fábio, Kelly e Deise Maria para assistir Shrek Terceiro. No caminho fomos conversando sobre filmes e a Kelly disse para eu assistir Um Amor pra Recordar. No mesmo dia comprei o filme e já o assisti 19 vezes (até o momento). Chorei horrores.
     Um dia, andando por uma bela Bookstore vi o livro e pensei: “Vou levar. Espero que seja tão bom quanto ao filme!”. Confesso que gosto mais do longa-metragem, mas este fato bastou para que eu quisesse ler mais livros do Nicholas Sparks. Comprei a Última música e amei, depois veio Noites de Tormentas, Um Homem de Sorte (que eu ganhei)... Li então Diário de uma Paixão... ai acabou, me apaixonei de vez. Diário de uma Paixão é o livro mais romântico que já li... é lindo e emocionante! O último livro que li de Nicholas Sparks foi Querido Jonh.. Sparks consegue em cada livro mostrar como as peripécias da vida podem nos transformar em pessoas melhores, que as tragédias podem nos moldar. A cada livro aprendo um pouco mais sobre a existência humana. Apesar de ser ficção existem fatos que podem nos auxiliar no dia-a-dia. Quero agora ler O Casamento, que é continuação de Diário de uma paixão. My god! Deve ser lindo de fazer chorar! Mas também quero A escolha e o Melhor de mim...







Estou aliviada

     Como é bom escrever. Escrever sobre o nada (risos). Estava agoniada, então escrevi um texto que não posso colocar aqui e tudo aliviou. Estou leve.
     Engraçado ver as pessoas cobrando medalhas de ouro do Brasil. As pessoas só lembram de alguns esportes de quatro e quatro anos. Exemplo disso é o futebol feminino. Na Olimpíada passada, prometeram um campeonato brasileiro descente para a mulherada e nada foi feito. Até o Santos que montou um belo time desistiu do futebol feminino, mas também... jogar contra quem?
     Há muito preconceito e isso não vai mudar nunca. Eu que agora apenas gosto de futebol sofro preconceito, imagina a mulher que joga?
     Estava em uma roda de desconhecidos e começaram a falar de futebol, como sempre me empolguei. Os meninos participantes da discussão falaram que eu era fanática... Ora, sei menos de futebol que todos os homens... O homem pode gostar de futebol, só falar disso o tempo todo e não é fanático, quando uma mulher fala de futebol é fanática? Preconceito!
     Espero um dia que haja um programa de futebol somente com mulheres, mas mulheres inteligentes, sobre futebol. Mas infelizmente, até o momento, só apareceram as bonitas-burras ou as famosas-burras... Ah! É triste!
     Agora vou ... preciso acompanhar meu tricolor!



terça-feira, 24 de julho de 2012

Eu, eu mesma e os meus quase trinta


        Fiquei pensando em escrever este texto em abril do ano que vem, quando estarei se Deus quiser completando os meus trinta anos.
            Confesso que Santa Teresinha tinha razão quando escreveu: "Minha vida é um brevíssimo segundo. Minha vida é um só dia que escapa que me foge". A vida tem passado muito rápida.
            No jogo da vida, nunca ambicionei muita coisa. Não sei se por falta de confiança, mas nunca me vi dirigindo o meu carro. Sempre quis uma casa com uma biblioteca com um monte de livro e uma escrivaninha para escrever (a escrivaninha era quando não existia computador).
            Quando pequena, claro, quis ser veterinária. Pensei em ser tanta coisa... Até jogadora de futebol. Aliás, os melhores anos da minha vida foram quando eu podia jogar bola... Aprendi a ler e escrever muito cedo. Tenho uma irmã professora e fui sua cobaia. Lia de tudo... e escrevia de tudo também. Aliando meu amor ao futebol e minha paixão pela escrita decidi fazer jornalismo com a intenção de ser jornalista esportiva. Quando eu era adolescente ficava imitando o Milton Neves... Como todo mundo sabe fracassei neste sonho...
            Às vezes sinto que a vida foi um pouco injusta comigo... Sem querer reclamar de barriga cheia, mas acho que algumas coisas poderiam ter sido melhores.
            Nunca tive muita sorte no amor. Sempre fui feinha e depois que comecei a gostar de futebol, meus amigos me viam como um homem (risos). Infelizmente, meu primeiro amor, não foi meu primeiro namorado. Aliás, que lixo de primeiro namoro que tive. Não me deixou nada de bom e isso é ruim. É triste quando alguém passa pela nossa vida e não nos acrescenta nada. Acho que isso poderia ter sido diferente.
            Ter quase trinta anos acaba por mostrar que as coisas ruins realmente acontecem para nos melhorar.
            Sonhava em casar aos 23 e ter um filho aos 25, o outro aos 27 e o último aos 30 (risos). Se tudo der certo vou casar uma semana depois de completar 30 anos. Demorou demais para aparecer meu sapo encantado. Príncipes não existem, pois príncipes são perfeitos, e perfeito somente Deus.
            Como mencionei no início do texto, sempre tive poucos grandes sonhos. Nunca almejei ganhar na Mega Sena, mas sim trabalhar e ganhar bem para viver bem. O único sonho maior que tive é de ir a Roma e ver um jogo da seleção italiana... Nem que seja em 12 vezes no carnê eu irei para Itália. E vou lutar por isso.
            Tinha um sonho de ver o São Paulo ser campeão da Libertadores e vivi isso em 2005. Foi um sonho, um dia que nunca sairá de minha mente.
            Hoje tenho como objetivo casar, ter filhos, comprar um Gol Vermelho e publicar meu livro. É um sonho ter um livro publicado... E claro, ter um emprego que eu não precise vender (risos).
            Aos quase trinta, os sonhos vão sumindo e vamos vivendo mais a realidade. Sinto saudade de sonhar... Sonhar grande. Na verdade às vezes não acredito que as coisas vão dá certo... Tenho sido um pouco negativa.
            Percebo como tenho sido moldada, o quanto melhorei, mas também o quanto falta melhorar... Gostava de pagode, hoje não suporto. Era fã do Homem Aranha, hoje sou mais fã da objetividade do Homem de Ferro... Gostava da Britney Spears hoje ouço  Adele... Claro que tem coisas que não mudam: Continuo a amar desenho animado... I love Shrek! Ah! E continuo a ouvir rádio. Mesmo com o advento da Internet eu não paro de ouvir meu radinho... E quase me esqueço! Há doze anos escuto o programa Estádio 97...  E continuo amando comer chocolate, apesar de engordar. Aliás, a coisa mais chata dos quase trinta é não poder comer a vontade, pois tudo que se come fica alojado em forma de gordura na pança.
            A vida passou tão rápida. Se eu pudesse voltar o tempo, voltaria para o ano 2000. Foi o melhor ano da minha vida. Como eu me diverti. Era tão bom não ter responsabilidades.     Gostei também de 2005... Meu último ano na faculdade. Que saudade! Engraçado é que não lembro muito da minha primeira escola, a decaída Escola Estadual Juventina Marcondes Domingues de Castro...Se ajuntasse as aulas vagas que tive daria mais de um ano letivo (risos).
            Lembro o ano de 1994, ano que ganhei minha primeira camisa do São Paulo.
            Aliás, em 1994 foi um ano especial. Aos 11 anos, meu irmão levou para casa o Jack, que hoje vive no céu dos cachorros... Sempre tive gatos e o Jack foi meu primeiro cachorro. Em 1994 também vi a seleção brasileira ganhar o tetracampeonato mundial; vi o Ayrton Senna sofrer o acidente que culminou com sua morte ( estava assistindo a corrida). E foi com a derrota do São Paulo na final da Libertadores que fez meu amor por este time crescer... Ah! E foi em 1994 que eu comecei ir para a Igreja. Ou seja, comecei a ser o que sou neste ano (risos).
            Apesar de sentir saudades do passado, sou mais eu agora. Há dez anos estava passando por um momento difícil. Tive depressão e não consigo acreditar que um dia pesei 49 quilos...  Perdi tantas oportunidades por causa disso... Nem gosto de lembrar.
            E meu cabelo? Como era feio. Hoje está bem melhor. Se antes parecia um chokito branco, hoje minha pele até que está bonitinha...
            Passei tanto tempo usando apenas um par de tênis e sem ter roupa para sair. As coisas melhoraram.
            Não sei quanto tempo ainda terei de vida. Não sei se chegarei aos 60. Atualmente peço a Deus apenas força para suportar o caminho que estou a trilhar. É como diz a música do Dunga: "Eu sei que não há um caminho, caminho se faz quando se quer caminhar".
            Não podemos esquecer que o maior homem que esta terra já viu iniciou sua vida pública aos trinta anos... E foram necessários a ele apenas três anos para que a história da humanidade mudasse para sempre... Então que venha os Trinta!
            

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sem título... Estou sem inspiração


Há uns dois meses, a mídia divulgou uma briga “santa” entre dois líderes de Igrejas ditas cristãs. Não menciono nomes, pois todos sabem quem são. Comentando o caso com um grupo de amigos ouvi a frase que me fez refletir: “é por causa dessas coisas que não vou à Igreja nenhuma”.
            O que é ser cristão? Como servir a DEUS?
            Confesso que tecnicamente estas duas perguntas naõ são muito fáceis de responder, mas na prática...
            Antigamente não entendia o trecho do Evangelho que diz: “nem todo que me diz: Senhor, Senhor, chega ao céu, mas só quem obedece ao pai”.  Há muitos dizendo o nome do senhor Jesus, mas não sabem amar como Jesus amou quando se fez homem (e continua amando sentando ao lado direito do Pai Criador).
            "Ao ver a multidão, ele se compadeceu, sobre o monte se sentou e começou a ensinar" (Mat 5, 1). Alguns padres e pastores agem como se Jesus tivesse falado: "Os que são santos e sem defeitos, cheguem mais que eu quero lhe pregar a Boa Nova". Não! Jesus veio para todos, Todos tem o direito de amar a Deus.
            Sabe, não gosto do método de evangelização do Padre Marcelo Rossi, mas tenho de reconhecer seu carisma e dizer que às vezes ele é "a única página do Evangelho que o irmão pode ler", como diria Madre Tereza de Calcutá. Ele tem defeitos? Tem. Para mim o maior de todos é cantar música protestante e não valorizar a rica liturgia católica, mas quem sou eu para julgar? Por Ele Jesus já transformou muitos corações e isso tem de ser valorizado.
            Outro que toma porrada de todos os lados é Padre Fábio de Melo. Certa vez falei que gostava dele e quase apanhei. Ora bolas, minha mãe têm defeitos, meu pai têm defeitos, mas eu os amo! Às vezes ouço umas criticas ao pe Fábio que acho ridículas. Vão falar do amor de Deus, amor que envolveu o pe Fábio um dia e o fez ser padre. Têm defeitos? Um monte! Mas para as mães que perderam seus filhos em acidentes de carro e foram reconfortadas pelas palavras dele...
             Fui em um missa e ouvir o padre falar mal do padre Leo, padre este que já morreu, nem está aqui para se defender. Sorte do padre que xingou o padre Leo nunca ter precisado de suas orações de Cura Interior. Quantos casais descobriram o verdadeiro sentido do matrimônio pelas pregações do Pe Leo? Por que isto não foi falado?
            Agora, nada mais me tira do sério quando ouço falar mal da Canção Nova. A sensação é de estarem batendo na minha mãe. Há pessoas que criticam o Dunga pelo seu modo de pregar. Certa vez, o Dunga entrou de moto no show, ao invés de contabilizarem quantos jovens este ato alcançou, gastaram a saliva falando que a moto era da Canção Nova, que aquilo era idiotice... Que sorte desta pessoa nunca ter precisado do Dunga. Felizmente, eu precisei. Quando eu estava no Humus Jesus falou comigo pela Canção Nova, que dizer, ainda hoje fala. 
            O que mais admiro na Canção Nova é ouvir de pessoas que estão há anos na caminhada, que precisam de Deus. Que monstram sua humanidade e dizem: "Eu sou de carne e osso e até o fim da vida vou lutar para ser de Deus". E como diz a música do Dunga: "Se eu cair, vou levantar, assim eu aprendo a caminhar".
           Muitos esquecem que os grandes santos morreram buscando a santidade. As situações de pecado fazem mal a alma, mas cada um tem um tempo para perceber que estão errados. Jesus é misericórdia. Nunca devemos esquecer isso. Há uma música da Comunidade Recado (nem sei se existe ainda), que Diz: “Mas lembro, tu nos conheces.Tu estás presente, em cada irmão, ferido e vacilante. Já que insistes em amar, Tu insistes em nos amar
            Melhor não criticar, mas falar do amor de Deus. Deixar Jesus cuidar das feridas e esquecer as formas que as pessoas pregam o evangelho!