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quinta-feira, 29 de março de 2012

O tempo passa...


O tempo passa...

            Eu sou uma apaixonada por rádio e não consigo negar. Ao acordar, após traçar o sinal da cruz e dá bom dia pra Deus, eu ligo meu celular na Jovem Pan am ou na Bandeirantes para ouvir as notícias do dia.
            O hábito de ouvir rádio me acompanha desde do início de minha adolescência quando ganhei meu primeiro Walkman (risos). Gostava de ouvir música e claro, programas de futebol.
            Certo dia, em 1997, trocando de estação, eu ouvi a voz do Denílson e parei para ouvir e acabei por descobrir o Milton Neves. Se já era pirada em rádio, eu fiquei mais ainda. E daí que surgiu o louco sonho de ser Jornalista Esportiva.
            No colegial, meu Walkman era um dos meus melhores amigos. Não havia celular, computador com Internet e para eu acompanhar futebol tinha de ser pelo radinho.
            Lembro das vezes em que ao esperar as aulas na Nossa Senhora de Fátima começar, ouvia o jornal de esportes da rádio Jovem Pan...
            Tenho um radinho de pilha do Milton Neves que não funciona mais, porém eu não jogo fora, pois ele estava comigo quando vi o São Paulo ser Tricampeão da Libertadores em 2005. Como as coisas mudaram... Eu não tinha dinheiro para ter uma câmera digital e os celulares, naquela época, só faziam ligações e tinham uns joguinhos legais. Nada comparado com os dias atuais. Como eu queria uma foto daquela noite tirada por mim...
            Na última quarta-feira, 27 de março, eu assisti o segundo tempo do jogo entre Milan e Barcelona pelo celular, dentro do trem. Em outros ‘carnavais’, no máximo, ouviria o jogo por alguma rádio. Como as coisas mudaram!
            Se antes eu comprava o diário Lance! Todos os dias, agora eu acesso do celular a Internet e consulto tudo o que eu quero por lá!
            Sei que já citei muitas vezes o Milton Neves aqui, mas... não tem jeito, o Cabeção fez parte da minha vida. Os mais novos não se lembram, porém existia os Bips e era por este dispositivo que as pessoas mandavam mensagens para o Milton Neves (risos). Agora as mensagens vêm via Twitter e Facebook.
            Domingo passado, eu fiquei sabendo da briga entre as torcidas Mancha Verde e Gaviões da Fiel pelo Twitter  do Portuga, um dos integrantes do programa Estádio 97.
            O tempo vai passando... já não levo mais meu velho rádio de pilhas ao estádio, mas levo meu celular que tem rádio e TV para eu assistir o replay do gol que acabou de acontecer... Ah! No Intervalo do jogo aproveito para tirar uma bela foto do campo e em seguida já posto no Facebook!
            As formas de acompanhar o futebol mudaram, mas a minha paixão por este esporte não.
            Beijocas! 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Se eu pudesse fazer a faculdade de novo



     Ontem, o narrador esportivo José Silvério participou do programa Estádio 97. Quanta emoção. Fiz meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) sobre o grande Osmar Santos, o Pai da Matéria. Tive o privilégio de entrevistar José Silvério. No dia em que eu o conheci pessoalmente pude perceber o porque de seu sucesso. Ele é de uma humildade fora do comum. Depois de entrevista-lo, ainda um pouco nervosa, não perdi tempo e disse a ele o quanto lhe admirava e que adorava ouvi-lo narrar o gols do Tricolor, em especial do Luis Fabiano. Ai que saudade da Faculdade!
      Sem falar nas visitas as rádios Jovem Pan e Globo. Como eu me divertir. Sabe como é... Amo rádio e futebol por este meio de comunicação é fantástico.
      Hoje acho que seria tão mais fácil fazer faculdade de Jornalismo. Eu tenho editor de vídeo, de sons... Existe Youtube, Facebook, milhares de blogs... Parece que tudo está mais fácil... Fui ter Banda Larga em casa no último semestre da faculdade... Quanta dificuldade. Ah! Posso fazer o curso de novo?

quinta-feira, 15 de março de 2012

São Paulo, 02 de março de 2001

      Escrevi este texto no dia 02/03/2001. Mais ele está tão atual que resolvi publicá-lo
      Hoje vou fingir que esta é a minha primeira crônica futebolística para um grande jornal paulistano (Detalhe: eu não sabia o que era uma Crônica)
     Como uma menininha foi tão fácil saber que o 1º gol marcado por Dodô com a camisa tricolor aconteceu contra o Remo pela Copa do Brasil de 1995. Difícil foi entender um impedimento, adquirir as manhas do futebol, compreender cada competição, decorar as escalações, entender esquemas táticos, e lógico combater o preconceito.
     Sou são-paulina doente e amo o Tricolor! Às vezes me pergunto se o futebol é realmente meu destino. E essa pergunta sempre tem a resposta quando vejo em campo meus "amores". O coração dispara. Tenho tremedeira, uma sensação sem explicação...
     Em 1997 conheci o futebol e naquele ano (infelizmente) conheci o tapetão. O Fluminense havia caído para a segunda divisão e disputou na cara de pau a 1º divisão do Brasileirão. Demorei a compreender o que era "TAPETÃO". Por que isso existia. Depois tudo piorou e conheci quem era RICARDO Teixeira, Eurico Miranda...
     Queria ter conhecido o futebol apenas por seu brilho dentro das quatro linhas. Não queria saber das maracutaias. O futebol que um dia me conquistou aparece agora tímido, sem graça, com poucos craques. Como colocar a esperança em uma seleção que perdeu para a seleção de Camarões com dois jogadores a mais em campo? Ai que saudade de um tempo do futebol brasileiro que eu não vivi...



sexta-feira, 2 de março de 2012

Que saudade...

     Vendo minhas agendas antigas, eu senti uma saudade tão grande de quando eu não tinha nada para fazer... Eu ficava o dia inteiro vendo, ouvindo, falando e escrevendo sobre futebol. Para os outros assuntos, que criatividade! Escrevia cada coisa... Agora...
     Pena que o tempo passa e maltrata as coisas que gostamos. Li um texto escrito há dez anos e não acreditei que fui eu (risos).
     Quero um dia voltar a escrever com a vontade de 11 anos atrás. Acho que quando se é adolescente, não há o medo de errar, as palavras não são ponderadas, a criação é livre. A opinião dos outros pouco ou nada importa. Agora quando viramos adultos, ganhamos responsabilidades... O medo de errar, de se passar por bobo ou ser criticado fala mais alto... Por isso, quero escrever livremente sem medo. Será que consigo?
     Ah! Que gol foi aquele do palmeirense Barcos contra o Linense? E o cara é argentino (risos)!