Pesquisar este blog

domingo, 31 de agosto de 2014

Por pouco não virei palmeirense...


            Esta semana o Palmeiras comemorou seu centenário e quero aqui deixar uma pequena homenagem a este time que não consigo sentir ódio.
            Sou são-paulina roxa, doente e não preciso dizer mais nada, mas o que poucos sabem é que por muito pouco eu não me tornei palmeirense.
            Meu irmão mais velho torce pelo Alviverde e na década de 90, a Parmalat montou um time espetacular para o Palmeiras. Eu tinha o sonho de ter uma camisa do São Paulo, mas ninguém me dava (risos).  Meu irmão então me disse: “Se você virar palmeirense eu te dou “tudo” do Palmeiras”. Fiquei balançada... Afinal, o time verde tinha um elenco muito bom. Lembro de alguns nomes, como Zinho, Evair, César Sampaio, Djalminha... O final da história todo mundo sabe. Não teve jeito! Eu continuei Tricolor. Segui o time de Telê, Zetti & Cia. (O Raí já estava no Paris Saint Germain).
            Quando eu era adolescente, fui ao treino do Palmeiras (risos). Naquela época em que o Alviverde foi campeão da Libertadores. O Centro de Treinamento do Palmeiras é do lado do CT Tricolor.
            O Palmeiras tem o meu respeito. Acho a história do clube linda. Sou apaixonada pelo futebol italiano e a origem do Palmeiras é Italiana. O time do Parque Antártica se chamava Palestra Itália em seus primórdios. 
            Estou chateada com esta situação ruim que nunca acaba. O Palmeiras é muito grande e não merece voltar da Série-B e lutar para não cair no ano seguinte.  Política de clube é igual a política normal: uma merda!
            Parabéns Palmeiras pelos 100 anos. Não torço por vocês, mas os admiro muito!
            Ah! Sem falar que o gol mais bonito que eu já vi meu time tomar foi a favor do Palmeiras... Quem não lembra o golaço do Alex?  Deixo o gol na voz do meu locutor preferido: José Silvério!



domingo, 24 de agosto de 2014

Os planos de Deus



            Confesso que 2014 não tem sido um ano muito agradável. Acho que não estava preparada para tantas provações. Considero-me uma pessoa fraca e vulnerável. Já tinha passado por grandes tormentas, mas as deste ano... Cruzes!
            Como já escrevi aqui, minha mãe quebrou o fêmur e a minha vida virou-se de pernas para o ar. Estava com planos de mudar para minha nova casa. Casa esta que... foi causa de muitas noites mal-dormidas. Sabe como é... Sou metódica e a construção da minha casa não foi nada agradável, foi é continua sofrida. Então, imagine minha ansiedade para entrar em “my sweet home”?
            Estava cheia de planos para este blog e para o site da minha paróquia... Pensamentos completamente egoístas. Aí... Tomei uma rasteira da vida e tive de aprender a me anular. Sem cinema, sem tempo para convívio social, sem amigos, sem tempo de ler e de fazer o que mais gosto: escrever.
            Filha única, tive que cuidar da minha mãe, lavar, passar, cozinhar... limpar a casa. Ah! Cuidar do cachorros. A  Amorosa não me dá trabalho, mas o Muricy... Ele dá mais trabalho que uma criança. O danadinho, além da dermatite,  teve convulsão, fugiu e voltou todo arrebentado... E lá vai eu para o veterinário.
Na loucura deste ano, meu irmão descobriu um tumor no testículo. Claro, que todas estas coisas são pequenas pertos dos problemas de muitas pessoas, mas não há como discutir uma dor sem estar dentro dela.
Desde os 11 anos eu escrevo e ficar sem poder escrever por falta de tempo, me deixou uma pessoa louca. Houve dias que fui dormir às 02h e antes da 06h estava de pé, pois eu trabalho fora. E como todos sabem,, nunca sonhei em ser bancária, então o esforço para ser uma boa profissional também me esgota. Há dias que chego tão cansada em casa que o desejo é apenas tomar um banho e dormir... #sqn. Vida de adulto é um saco (risos).  Ser “mãe” da minha “mãe” foi uma experiência incrível que me fez amadurecer.
Graças a Deus, quase seis meses após o acidente, minha mãe já está no andador, já toma banho sozinha e não precisa mais usar fraldas. Aos poucos a vida vai voltando ao normal...
            Mas, como a minha vida não é novela e nem livro do Nicholas Sparks... Estou com tendinite. Para uma pessoa que gosta de escrever como eu, a mão, para depois “passar a limpo”... Esta notícia caiu como uma bomba... Ainda bem que temos recursos tecnológicos que permitem escrever o que a gente fala. O tesão não é o mesmo, mas é o que temos para hoje. Tenho de me cuidar, pois não sei quanto tempo tenho nesta terra... Se tudo dê certo ainda vou viver bastante e preciso do meu braço para embalar meus filhos, alimentar meus cachorros e claro escrever. A vida de todo mundo daria um livro, mas eu levo isso muito a sério. Alguém tem duvida que deixarei de relatar (quando eu estiver grávida) minha gravidez e as descobertas de meu filho em um novo blog?

            Falta dez dias trabalhados para minhas férias! Em um mês quero escrever o que deixei de escrever em seis meses... Vamos ver se consigo. Deus é o que me guia. Tenho planos e espero que sejam os mesmos do coração de Deus!