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domingo, 27 de outubro de 2013

Saudade de um tempo que não volta mais



            Estes dias tenho me sentido saudosista. Tenho lembrado de coisas que nem lembrava mais. Às vezes sinto uma saudade doída das coisas que não posso fazer mais, como por exemplo: jogar futebol.
            Mais tem uma coisa que eu sinto muita falta, mais falta que jogar futebol: escrever.
            É tão triste não ter tempo para me dedicar ao que mais gosto de fazer. São tantos os afazeres. É comida para fazer, é a roupa para lavar e para passar... é o meu curso de inglês; sem falar no cansaço físico e mental do trabalho braçal. É um esforço danado para ganhar o pão que quando chego em casa só penso na hora de ir para cama.
            Esta semana foi uma beleza para quem gosta de futebol. O Rogério Ceni pegou demais e o Pato deu uma cavadinha ridícula na batida de pênalti em Dida.  Foram tantas coisas acontecendo.
            Na quinta-feira eu fiquei por alguns momentos aérea ao escrever mentalmente enquanto eu trabalhava (risos).
            Lembro da época do colegial. Foram inúmeras vezes que eu terminava a lição rapidamente para assim poder escrever na minha agenda. O assunto sempre era o futebol. A rodada da semana, a polêmica do dia... E claro, escrevia sobre meu sonho de ser jornalista.
            Que saudade de ter esperança. Parece que depois dos 30 a vida fica mais difícil. Eu tenho olhado para trás e lembrado das coisas passadas, pois preciso de respostas para saber o porquê as coisas chegarem a um ponto tão dolorido. A pior coisa que se tem é trabalhar naquilo que não se gosta. E o pior é não poder reclamar disso. As pessoas pensam que eu tenho o melhor emprego do mundo e que por isso não tenho direito de ser feliz. Não posso resmungar nenhum pouquinho. Nasci na periferia, lutei para estudar, não tive oportunidades e tenho que me conformar? As pessoas são hipócritas. Também querem reclamar, mas não fazem para manter o sorriso estático do “tudo está bem”.
            Se Deus me der saúde e paciência para trabalhar, daqui uns 20 anos estarei aposentada e assim poderei escrever. Infelizmente nasci burra para matemática, que dizer nasci burra para a maioria das coisas, então tenho de agüentar firme, senão ficarei doida.

            Tenho de me conformar: escrever só quando sobrar tempo.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Domingo no Morumbi



                No último domingo fui com uma galera para o estádio. Confesso que foi a primeira vez que fiquei com medo, pois nunca havia ido ao Morumbi com tanta gente. Fomos em 16 pessoas e hoje em dia já não temos o direito de vestir a camisa do clube, porque a violência por causa do futebol só aumenta.
                Graças a Deus não aconteceu nada conosco. Ficamos na arquibancada amarela e de lá pudemos ver “o couro comendo” na arquibancada laranja. Coisa triste e que poderá custar uma punição ao São Paulo. Dizem que hoje é o último jogo do Tricolor no Morumbi no ano, caso o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva aplique uma pena rígida, a torcida são-paulina não acompanhará seu clube de coração no Cícero Pompeu de Toledo até o final do Brasileirão.
                Ainda bem que eu fui ao Morumbi domingo. O resultado não foi bom, mas valeu pela diversão. Ri muito com a criatividade da torcida são-paulina ao cantar para o Sheik (risos) e percebi o quanto o Tite é retranqueiro. O Corinthians não joga e não deixa jogar, por isso o time empata tanto.
                Ah! Não venham falar mal de Rogério Ceni para mim. Minha memória futebolística não funciona somente de quarta e domingo como a maioria das pessoas. Rogério Ceni para mim tem crédito eterno. Se Ceni não tivesse ido bater aquele pênalti estariam dizendo por ai que ele é pipoqueiro. .. Até se aposentar Rogério Ceni sempre ficará entre a cruz e a espada. Não tem jeito!                
Peregrinos do Tricolor!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Babou as férias

           Amanhã começa a luta novamente. E meu tempo de escrever começará a ficar escaço de novo. Tempo até eu tenho, mas ao chegar do trabalho dá um desânimo. Que Deus olhe por mim, mesmo sem merecer, pois está difícil! Fui!