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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo!


          Que em 2013 eu possa escrever mais. Na escrita eu desabafo, eu posso gritar sem incomodar... 2013 tem de ser diferente! Preciso escrever mais sobre fiutebol!
            Tinha preparado mentalmente um texto bem bonito para colocar aqui... mas... esqueci tudo. Meus últimos dias foram tristes... só pensei no Luganinho que me deixou... Por que gosto tanto de cachorro deste jeito?
            O que eu tinha desejar, eu desejei escrevendo em minha agenda. O que mais quero em 2013 é esquecer as coisas tristes e os fracassos de 2012.
            2013 é um ano de renovação, superação... Vou ter de ser forte, pois as mudanças virão...
            Espero que em 2013 eu consiga ser uma pessoa melhor, pois amar Jesus é fácil, agora amar Jesus no meu irmão é extremamente difícil.
            Agradeço a Jesus pelo ano que passou. Aprendi muitas coisas... Às vezes o aprendizado não foi no amor, foi com dor mesmo, porém valeu a pena. Tenho certeza que serei melhor... isso já é uma vitória.
            Desejo para 2013 muitos amigos, que dizer, que eu consiga manter meus velhos amigos, pois estes são como o vinho: quanto mais velhos, melhor!
            Que em 2013 nenhum cachorro meu morra... senão... ai Deus, não sei como vai ser... Eu me apego demais nestas coisinhas...
            Que Deus abençoe o ano de todos que lerem este texto! Que a alegria do Senhor seja a nossa força neste novo ano que se inicia! 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Meu querido Jack



            Quando minha cachorrinha Lugana morreu, eu disse que escreveria um texto para cada um dos meus cachorros. E hoje escreverei sobre meu primeiro amor canino. Escrevo este texto olhando meu novo cãozinho brincar...
            Até os onze anos tive apenas gatos. Os gatos são lindos, fofinhos e dengosos. Não tenho o que reclamar. Minha última gata foi a Pipoca. Uma gatinha Vira-lata linda que acabou fugindo.
            Meu irmão trabalhava em uma fábrica de blocos e seu patrão tinha um casal de cachorros da raça Pastor Alemão.  No dia 28 de Junho de 1994 nasceu uma ninhada de cachorrinhos e um deles foi escolhido para mudar a minha vida para sempre.
            No começo de agosto do mesmo ano, Jack chegou em casa. Seu nome foi escolhido pelo meu irmão, o criativo. Ele escolheu este nome por causa do Jack, o  estripador.
            Quando Jack chegou não sabia como eram os cachorros, porém foi amor à primeira vista. Quando vi aquela bolinha de pelo tão fofinha me apaixonei. Não pude acreditar quando disseram que ele ficaria grande, maior que eu.
            No primeiro dia, Jack, chorou à noite toda. Acho que era saudade de sua mãezinha. Depois ele foi se acostumando conosco e nós com eles. E depois só foi alegria!
            Jack, quando pequeno, gostava de dormir comigo. Assim que meu irmão saia para trabalhar, Jack entrava em casa e dormia aos meus pés, mas isso durou pouco tempo, pois ele cresceu e muito (risos).
            Quando Jack tinha uns sete meses, ele ficou doente, muito doente. Pensei que Ele nos deixaria cedo. Descobri o amor pelos cachorros, quando vi Jack, debilitado, deitado em baixo da bananeira, recusando comida. Naquele dia caia uma garoa chata e meus olhos marejados não escondiam a minha tristeza. Pedi pela primeira vez a intercessão de São Francisco de Assis. Graças a Deus, meu cachorro sobreviveu!
            Jack era bonzinho e nunca mordeu ninguém. Ele levantava as orelhas quando algum membro da família estava próximo de casa. Eu adorava abraçar o Jack. Por ele ser grande, eu ficava abraçada com ele por horas. Ás vezes conversava com ele enquanto fazia cafuné em suas orelhas.
            Eu sabia exatamente como começar este texto, mas não faço a mínima ideia de como terminá-lo. O Jack não merecia um texto, Ele merecia um livro, uma novela, um filme... Em um texto é impossível esmiuçar cada detalhe da vida de um serzinho que só nos fez bem...
            Lembro do Jack nadando na represa Billings. Que cena mais linda! E quando eu estava no colegial? Eu adorava falar do Jack e mostrar suas fotos para todo mundo. E claro, tinha de explicar que seu nome não era uma homenagem ao personagem do Leonardo Di Caprio no filme Titanic (risos).
            No final de 2002, minha vida estava uma grande M... e para piorar meu cachorrinho começou a ficar doente. Meu companheiro já dava sinais de que me deixaria em breve.
            No dia 24 de Janeiro vi meu cachorro vivo pela última vez. Antes de ir para a casa da minha mãe, o abracei pela última vez e disse para ele não morrer, pois precisava dele. No dia seguinte fui a um evento da Canção Nova lá na Zona Norte. Ao chegar em casa procurei pelo Jack e infelizmente ouvi do meu Pai uma das piores notícias da minha vida: “O Jack morreu!”.                        
            Espero que o autor do Livro Marley & Eu, John Grogan,  esteja certo ao dizer que existe o céu dos cachorros...
            Atualmente tenho seis cachorros: Ted, Meg, Telê, Muricy, Amorosa e Lugano, este último está em casa a apenas um mês... Ele veio para diminuir a perda da Lugana, que morreu atropelada. 
            O tempo não apagou a saudade do meu lindo cachorrão... só aumentou! Um dia espero reencontrá-lo... lá no céu dos cachorros...
Jack, o lindo
           
            

domingo, 2 de dezembro de 2012

Igreja não é empresa


Igreja não é empresa

            Sou católica praticante e não tenho vergonha de dizer isso. Porém, há coisas que me chateiam, pois sou humana e nunca fui santa. Preciso partilhar.
            No começo do mês, ouvi: “você não vem pra Igreja e nem sabemos de que pastoral você é”. Não vou dizer aqui em que situação falaram isso para não expor pessoas desnecessariamente. Ao ouvi isso, senti uma paz tão grande, uma tranqüilidade que há muito não sentia. Não questionei a pessoa, não bati boca... fui serena.
            Meus pais são separados e minha mãe mora em frente à Igreja. Já fiquei um período sem frequentar a Paróquia Santa Luzia, mas de 2005 pra cá, não houve um fim de semana que deixei de ir para missa e comungar. Nem quando eu viajei para Porto Seguro eu deixei de participar do Santo Sacrifício. (Eu e a Deise procuramos e achamos uma Igreja no Centro de Porto Seguro).
            Como Católica, posso participar da missa onde eu quiser e estarei em comunhão com a Santa Sé! Há pessoas que pensam que Igreja é uma empresa que devemos passar o crachá, para que vejam que estávamos lá.  Pura imbecilidade!
            Posso dizer sem medo que sou uma pessoa bem melhor agora que tempo atrás. Por lutar todos os dias contra meus pecados, meus medos e angustias, sei o que devo pedir a Deus. Meu coração de pedra que me incomoda, a minha falta de compaixão, a dificuldade de dar e receber o perdão. Digo que melhorei, pois não consigo ficar longe do Cristo, daquele que me ama com um amor que não compreendo. Não vou para a Igreja para que me vejam, para agradar pessoas que está há anos na Casa de Deus, mas não compreende tamanho amor.
            Existem pessoas que estão 10, 20, 30 anos dentro da Igreja e não procuram saber o que é ser Cristão. Tais pessoas são tão descrentes que acho que não acreditam em Deus, em Lúcifer, no céu e no Inferno. Tais pessoas vão para Igreja para cumprir um compromisso social e claro, se esconder debaixo da máscara chamada religião.
            Tem pessoas que estão dentro da Igreja e ao invés de trazer mais pessoas para o rebanho de Cristo, afasta ainda mais os filhos de Deus de seu redil...
            Certa vez, meu noivo estava no ônibus conversando com uma amiga e eis que o entrou uma pessoa que está há anos na Igreja. Tal pessoa começou a falar que sairia para beber, mas que no outro dia participaria do Grupo de Oração. Ao descer do ônibus, a amiga do meu noivo disse: “é por pessoas como essas que eu não vou para Igreja”.
            É como diz o Dunga:  “Cristão não é um Cristo Grande, Cristão é ser um novo Cristo”. Jesus precisa de pessoas que realmente sejam seus reais imitadores aqui na terra. Falo por mim, sei como é difícil andar pelos caminhos do Senhor. São tantas dores, tribulações e lutas do dia-a-dia, mas quero o Céu! Enquanto eu respirar vou lutar! Por isso gosto tanto daquela música do Pe Zezinho que diz: “Minha vida tem sentido cada vez que eu venho aqui. E te faço o meu pedido de eu não me esquecer de ti”.
            A minha Paróquia é minha casa e não o meu emprego. Continuarei a ir às missas em outras comunidades, pois sou CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA. Não participo de nenhuma Igrejinha de sede única... “Vou pra onde o vento do senhor levar”.
            Ah! E agora terei uma outra Paróquia para ir, já que meu amado pe João Paulo Martins vai embora e claro, eu o visitarei.