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sábado, 15 de novembro de 2014

Várzea é sempre legal...


            Hoje tive a oportunidade de acompanhar uma partida de futebol em um campo de várzea. A partida era a semifinal da Copa Nova Esperança entre Canarinhos X Malakos. O campo em que aconteceu o embate fica no meio (literalmente) do bairro Jd Nova Esperança. O gramado é digno da várzea: cheio de “morrinhos artilheiros”. Percebe-se que não há jogadas pelas laterais, já que esta região do campo há uma grana bem alta e pelo meio não tem nada (risos).
            Em um jogo como este não há definições táticas ou posições bem definidas. O técnico apóia mais com gritos de incentivo do que com conselhos táticos.
            A bola quando chutada com muita força vai parar nas casas que ficam ao redor do campo.(algumas parecem verdadeiros camarotes). E como estamos na Periferia de Sampa: tem som alto vindo de um carro e um cheiro de churrasco no ar.
            A torcida é composta pelos familiares dos atletas e de outros jogadores que estão aguardando sua vez de jogar.
            Ah! Tem juiz e lances polêmicos.
            A partida
            O primeiro tempo foi equilibrado. Houve pouquíssimas chances de gol de ambas as equipes. Parecia que ninguém queria ganhar, mas no finalzinho da etapa inicial, o Canarinhos abriu o placar.
            O segundo tempo começou eletrizante com os Canarinhos querendo aumentar o placar e o time dos Malakos querendo empatar a partida. Isso durou instantes e a equipe do Canarinhos começou a dominar o jogo e ampliou o placar. E como não era dia dos Malakos, o Canarinhos marcaram ainda mais dois gols. No final: Canarinhos 4 X 0 Malakos.
            Não sei o nome dos jogadores que marcaram os gols. Meu marido não deixou eu ir perguntar, já que ele joga no Malakos (risos)





Time do Malakos

Vai começar a partida






Detalhe da grama alta 



           

            

sábado, 1 de novembro de 2014

Sonho lindo

           De ontem para hoje tive um sonho maravilhoso. Na verdade emocionante. Sonhei que estava em lugar que parecia ser meu local de trabalho, mas que tinha dois andares. Na parte de cima funcionava meu serviço e na parte de baixo havia duas salas: uma de aula de artes e outra de aula de música. Na sala de artes havia um quadro lindo da Jodie Foster (risos). 
                Estava em um dia de trabalho quando pediram para que eu fosse até a sala de artes. Quando cheguei lá encontrei uma pequena plateia e vi a frente Rogério Ceni e mais três jogadores que não pude identificar. Ao ver o Camisa 1 comecei a chorar como louca. Rogério Ceni aproximou-se de mim e eu encostei minha cabeça em seu corpo e em um abraço disse: “Sou são-paulina por causa do Telê Santana, mas você personifica meu sentimento pelo São Paulo. Obrigada por ter dedicado tanto tempo de sua vida a este clube. Sou grata!”. Todos da sala aplaudiram e comentaram entre eles o quanto eu deveria estar feliz por te ganho um abraço do capitão tricolor.  O sonho era muito real. Sou fã do Rogério Ceni, mas não a ponto de chorar por ele. Isso era coisa da minha amiga Tati (risos). Porém, foi um sonho lindo e verdadeiro. Qual torcedor são-paulino não queria abraçar o RC e o agradecer por tudo? Poderia no sonho ter falado sobre a final do Mundial Interclubes de 2005 contra o Liverpool. Só por aquele jogo, Rogério merece meu respeito e admiração. 
Precisava registrar este sonho diferente. Foi muito legal!




Pois é... tive o privilégio de conhecer Rogério Ceni... Mas faz tanto tempo (risos).

domingo, 26 de outubro de 2014

Não dá para levar a sério...



            Hoje o Brasil mostrou-se dividido. Foi uma eleição emocionante. Por causa do fuso horário, o resultado só saiu às 20h. “Haja coração!”. Infelizmente, a Dilma ganhou, mas bola pra frente. Vida que segue! Só temos de pedir a Deus proteção a este país.
            Se na política, o Brasil vai de mal a pior, no futebol nem se fala. Os organizadores do campeonato Brasileiro conseguiram marcar um jogo de time de primeira divisão em uma segunda-feira, às 20h30. É isso aí! O país do futebol não é capaz de organizar a agenda de seu principal campeonato. Será que a pessoa responsável pelas datas do Brasileirão não pensou nas eleições? Que sempre há segundo turno?

            O São Paulo vai jogar amanhã em um Morumbi, provavelmente, as moscas. Na moral , não dá para levar a sério uma instituição que marca um jogo para a segunda-feira às 20h30. Merece perder de 7 X 1 em todas as Copas! 

domingo, 12 de outubro de 2014

Ninguém quer ser campeão brasileiro

              Pois é... quando todo mundo achou que o Cruzeiro ganharia o campeonato nacional com larga vantagem, o time mineiro começou a vacilar. O pior de tudo é que os clubes que vem atrás do Cruzeiro não sabem aproveitar a oportunidade e perde pontos bobos.
            Na última quinta-feira, o Internacional tomou um sacode da Chapecoense de 5 X 0 e deixou os são-paulinos com esperança de assumir definitivamente o segundo lugar e aproximar-se ainda mais do Cruzeiro, já que a Raposa havia perdido para o Corinthians... Mas, o Tricolor perdeu para o Atlético-MG e caiu para terceiro. O Internacional ganhou do Fluminense pelo placar de 2 X 1 e assumiu a segunda colocação. O Campeonato deu uma emboladinha, mas não o suficiente para tirar o título do Cruzeiro. Os clubes estão muitos instáveis. Um dia jogam bem, no outro jogam mal. Perdem dos pequenos, ganham dos grandes... Pelo jeito vai ser assim até a última rodada. Acredito que os segundo, terceiro e quarto lugares serão decididos só dia 07 de dezembro. Quem conseguir “seguir em linha reta” leva a vaga para a Libertadores.
            P.S. Não gosto de “cornetar” o Muricy, mas deixar o Osvaldo em campo até os 38 do segundo tempo é pedir para passar mal.

            

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Textos do Envelope


            Passei por momentos difícies este ano. Um tempo de não ter tempo para eu fazer o que mais gosto: ESCREVER. Como disse em textos anteriores, minha mãe quebrou o fêmur e tive de cuidar dela. Havia noites em que dormi por quatro, cinco horas no máximo, para no dia seguinte trabalhar e ao chegar em casa dar banho, fazer a janta, sopa, acordar de madrugada para dar remédios, trocar fralda. Não foi fácil. Durante este período não tinha tempo de atualizar este Blog e nem o site da minha Paróquia (www.matrizsantaluzia.com.br).  Meu Deus, como eu chorei! Não ter tempo para escrever me fez sofrer tanto. Porque é escrevendo que eu me liberto. Eu grito pelas palavras e me alívio ao escrever... Infelizmente, eu sou assim. Desde quando aprendi a escrever.
            Não preciso dizer que não trabalho com as palavras e isso me deixou mais estressada (risos). Trabalho em banco e ter um momento de respiro é algo raro. Eu esqueço até de tomar água e de ir ao banheiro. Deve ser por isso que estou gorda (risos). Mas, na hora do desespero, da agonia extrema... Eu peguei envelope de depósito e o usei como “válvula de escape”.
            Segue os textos:

            A COPA QUE PENSEI SER MINHA

            Eu gosto de sonhar, apesar de agora não fazer isso com tanta freqüência. Às vezes eu sonho com a oportunidade de trabalhar com que gosto, que é escrevendo.
            Na adolescência vi crescer dentro de mim a vontade de ser Jornalista Esportiva. Não me preocupava com o futuro e nem com as faltas de oportunidades da vida. Não pensava que para ser repórter de campo eu teria que ser fluente em Inglês e conhecimentos sobre tudo.  Não pensei que o mercado seria preconceituoso por eu ser pobre e não estudar na melhor Universidade do país.
            Quantas vezes em entrevista de emprego não me deram a chance de eu mostrar meu talento. O tempo passou e depois de tantos “nãos”... vim trabalhar no banco. E mais uma vez sonhei com a possibilidade de trabalhar na minha área. Fiz pós-graduação, voltei para o Inglês e nada tem acontecido.
            Sempre fui contra a Copa no Brasil, mas almejei conseguir algo na minha área, mas os ventos do destino sopraram contra... Ano que vem completo 32 anos e os sonhos vão ficando cada vez mais para trás...

            A loucura ataca novamente

            É assim... enquanto a máquina decide se quer funcionar, eu arrumo um envelope de depósito para escrever.
            Hoje, em particular, estou me sentindo um nada, a pessoa mais incompetente do mundo.
            Penso às vezes em como minha vida está um lixo. É tanta coisa ruim acontecendo, mas lembro que sempre tem alguém pior que eu.
            Tenho pensado muito na minha vida profissional: “Eu não sei faze nada!” “Queria gostar de matemática!”... “Gostaria de ter cursado uma faculdade que me desse dinheiro. Não tenho a pretensão de ser rica, mas queria ao menos poder planejar minha viagem ao Vaticano.

            Sabedoria...
           
            A gente pede muita coisa a Deus, mas não pede o essencial: sabedoria.
            Vejo como eu errei na vida sem pedir sabedoria que vem do alto... Quantas coisas boas deixei de fazer e nem gosto de lembrar das burradas que eu fiz.
            Sinto que as tristezas do meu coração foram causas pela falta de sabedoria que vem de Deus.
            Tenho andado muito chorosa. “Querendo tudo abandonar”. A fé para mim está difícil, mas ao mesmo tempo eu acredito que tudo vai dá certo.

            Aqui não é mais o país do futebol

            Amo Copa do Mundo, mas sou contra a realização da competição no Brasil. O país não tem condições de sediar este evento. Claro que se a Copa não fosse aqui, hospitais, escolas, creches e etc não seriam construídos, mas... sou contra e ponto final,Já discorri sobre o tema em outros textos.
            O clima de Copa do Mundo é fantástico, mas o que não me conformo e dizerem que este país do futebol.
            Não temos o melhor jogador do mundo, o campeonato Brasileiro é uma meleca; os clubes brasileiros não conseguem sobreviver sem patrocínios, como o Barcelona, por exemplo e estão todos endividados; e o pior de tudo: brasileiro não consome futebol como um produto... (este aqui eu não terminei... tive que voltar a trabalhar)

            Estou com vontade de escrever

            É tanta coisa acontecendo ... está tudo girando e nem sei como expressar. Dá para acreditar que eu chorei por não ter tempo de escrever?
            Sinto os dias passando e uma agonia crescendo. Tanta coisa para resolver, para pensar, e outras tantas paras resolver.
            É tão ruim ter incertezas. Gosto do concreto e não dos medos. Queria neste momento apenas dormir e ao acordar saber que tudo se resolveu...
            Muitos questionaram minha fé... Cadê a fé que move as montanhas? Cadê a minha crença em Deus? Elas estão aqui... Bem no coração!
            A dor me fez crer ainda mais em Deus. Agora eu sei que Ele é quem designa tudo. Fazemos planos, sonhamos, mas é Deus que nos dá tudo... na hora em que Ele quer. No tempo dele.
            Ter fé não é ter ausência de dor. Ter fé é ter força para superar a dor
            (Escrito no envelope de depósito em 08/04/2014)
            P.S. este eu coloquei data.

                   
Eu estou ficando doida...




            

domingo, 31 de agosto de 2014

Por pouco não virei palmeirense...


            Esta semana o Palmeiras comemorou seu centenário e quero aqui deixar uma pequena homenagem a este time que não consigo sentir ódio.
            Sou são-paulina roxa, doente e não preciso dizer mais nada, mas o que poucos sabem é que por muito pouco eu não me tornei palmeirense.
            Meu irmão mais velho torce pelo Alviverde e na década de 90, a Parmalat montou um time espetacular para o Palmeiras. Eu tinha o sonho de ter uma camisa do São Paulo, mas ninguém me dava (risos).  Meu irmão então me disse: “Se você virar palmeirense eu te dou “tudo” do Palmeiras”. Fiquei balançada... Afinal, o time verde tinha um elenco muito bom. Lembro de alguns nomes, como Zinho, Evair, César Sampaio, Djalminha... O final da história todo mundo sabe. Não teve jeito! Eu continuei Tricolor. Segui o time de Telê, Zetti & Cia. (O Raí já estava no Paris Saint Germain).
            Quando eu era adolescente, fui ao treino do Palmeiras (risos). Naquela época em que o Alviverde foi campeão da Libertadores. O Centro de Treinamento do Palmeiras é do lado do CT Tricolor.
            O Palmeiras tem o meu respeito. Acho a história do clube linda. Sou apaixonada pelo futebol italiano e a origem do Palmeiras é Italiana. O time do Parque Antártica se chamava Palestra Itália em seus primórdios. 
            Estou chateada com esta situação ruim que nunca acaba. O Palmeiras é muito grande e não merece voltar da Série-B e lutar para não cair no ano seguinte.  Política de clube é igual a política normal: uma merda!
            Parabéns Palmeiras pelos 100 anos. Não torço por vocês, mas os admiro muito!
            Ah! Sem falar que o gol mais bonito que eu já vi meu time tomar foi a favor do Palmeiras... Quem não lembra o golaço do Alex?  Deixo o gol na voz do meu locutor preferido: José Silvério!



domingo, 24 de agosto de 2014

Os planos de Deus



            Confesso que 2014 não tem sido um ano muito agradável. Acho que não estava preparada para tantas provações. Considero-me uma pessoa fraca e vulnerável. Já tinha passado por grandes tormentas, mas as deste ano... Cruzes!
            Como já escrevi aqui, minha mãe quebrou o fêmur e a minha vida virou-se de pernas para o ar. Estava com planos de mudar para minha nova casa. Casa esta que... foi causa de muitas noites mal-dormidas. Sabe como é... Sou metódica e a construção da minha casa não foi nada agradável, foi é continua sofrida. Então, imagine minha ansiedade para entrar em “my sweet home”?
            Estava cheia de planos para este blog e para o site da minha paróquia... Pensamentos completamente egoístas. Aí... Tomei uma rasteira da vida e tive de aprender a me anular. Sem cinema, sem tempo para convívio social, sem amigos, sem tempo de ler e de fazer o que mais gosto: escrever.
            Filha única, tive que cuidar da minha mãe, lavar, passar, cozinhar... limpar a casa. Ah! Cuidar do cachorros. A  Amorosa não me dá trabalho, mas o Muricy... Ele dá mais trabalho que uma criança. O danadinho, além da dermatite,  teve convulsão, fugiu e voltou todo arrebentado... E lá vai eu para o veterinário.
Na loucura deste ano, meu irmão descobriu um tumor no testículo. Claro, que todas estas coisas são pequenas pertos dos problemas de muitas pessoas, mas não há como discutir uma dor sem estar dentro dela.
Desde os 11 anos eu escrevo e ficar sem poder escrever por falta de tempo, me deixou uma pessoa louca. Houve dias que fui dormir às 02h e antes da 06h estava de pé, pois eu trabalho fora. E como todos sabem,, nunca sonhei em ser bancária, então o esforço para ser uma boa profissional também me esgota. Há dias que chego tão cansada em casa que o desejo é apenas tomar um banho e dormir... #sqn. Vida de adulto é um saco (risos).  Ser “mãe” da minha “mãe” foi uma experiência incrível que me fez amadurecer.
Graças a Deus, quase seis meses após o acidente, minha mãe já está no andador, já toma banho sozinha e não precisa mais usar fraldas. Aos poucos a vida vai voltando ao normal...
            Mas, como a minha vida não é novela e nem livro do Nicholas Sparks... Estou com tendinite. Para uma pessoa que gosta de escrever como eu, a mão, para depois “passar a limpo”... Esta notícia caiu como uma bomba... Ainda bem que temos recursos tecnológicos que permitem escrever o que a gente fala. O tesão não é o mesmo, mas é o que temos para hoje. Tenho de me cuidar, pois não sei quanto tempo tenho nesta terra... Se tudo dê certo ainda vou viver bastante e preciso do meu braço para embalar meus filhos, alimentar meus cachorros e claro escrever. A vida de todo mundo daria um livro, mas eu levo isso muito a sério. Alguém tem duvida que deixarei de relatar (quando eu estiver grávida) minha gravidez e as descobertas de meu filho em um novo blog?

            Falta dez dias trabalhados para minhas férias! Em um mês quero escrever o que deixei de escrever em seis meses... Vamos ver se consigo. Deus é o que me guia. Tenho planos e espero que sejam os mesmos do coração de Deus! 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

PLA-NE-JA-MEN-TO



            Há uns 14 anos, assistindo ao programa da Ana Maria Braga, aprendi a fazer no último dia do ano uma lista com os objetivos para o ano seguinte. Claro que fiz uma lista enorme no dia 31 de dezembro de 2013. Um dos objetivos era escrever mais e fazer mais pelo site e pelo Facebook da Paróquia Santa Luzia. Comecei então a separar imagens de paisagens e de tudo o que poderia ser “pano de fundo” para uma frase bíblica, trechos de música e frases de Santos; separei tudo e estava feliz da vida. Para este blog, pensei para este ano na Copa do Mundo. Como casei... busquei na casa do meu pai minha Enciclopédia sobre as Copas do Mundo e fiz uma lista com os possíveis textos...
            Planejei tudo, mas aí tudo foi para o espaço quando minha mãe quebrou o fêmur. Graças a Deus, hoje é feriado e estou a escrever.
            Comecei este texto falando sobre planejamento para falar sobre a Alemanha que ontem humilhou o Brasil ao vencer a equipe da casa pelo placar de 7 X 1.  A Alemanha montou seu próprio Centro de Treinamento na Bahia, mesclou jogadores jovens com os mais velhos, e com isso conseguiu equilíbrio. O time está bem montado e têm seus melhores jogadores; Nos momentos de dificuldade dentro da competição, não se viu lágrimas, mas sim razão e o resultado o mundo viu ontem. Mesmo que a Argentina vença no domingo, a Alemanha mostrou ontem que o Brasil não é o país do futebol. A máscara da seleção canarinho caiu de forma vergonhosa e revelou a podridão que a incompetência pode gerar.
            Sempre fui contra a Copa do Mundo no Brasil. A Copa aconteceu, tudo deu certo e os estrangeiros ficaram felizes com a hospitalidade, alimentação e segurança do país. Os estádios estão lindos e o povo irradiando felicidade. Agora dentro de campo... Que sorte que não sinto nada pela seleção canarinho.
            Fiquei chocada com a entrevista coletiva que a comissão técnica brasileira deu hoje. Dizer que o Brasil sofreu um colapso de seis minutos e que por isso a Alemanha venceu é uma imbecilidade sem tamanho. E a suposta carta de uma senhora chamada “Dona Lúcia”?. Simplesmente ridículo.
            Na minha opinião, que não vale nada, o país começou a perder esta Copa quando acabou a de 2002 quando o país sagrou-se campeão, mas em 2006 na Alemanha, os jogadores só pensavam em bater seus recordes pessoais sem pensar no coletivo. Em 2010 colocaram Dunga no comando a seleção e deu no que deu. Não foi criada uma estrutura futebolística e o único jogador que nos arranca suspiros é Neymar. Não tem mais ninguém! Até quando vamos achar bonito ver que nossos clubes não revelam talentos como antigamente? Nossos talentos se vão cada vez mais cedo para outros países e não tem identificação alguma com nosso país. Eu amo futebol e se pudesse não fazia mais nada além de ver futebol e mesmo assim não conhecia todos os jogadores que foram convocados pelo Felipão. Imagina o resto da população? Eu sabia mais dos jogadores da Espanha e da Itália (risos).
            Felipão convocou quem ele confiava e não quem merecia estar lá! Eu vi Romário jogar em 1994 e depois veio a era Ronaldo. Ver o Fred com a camisa amarela me vira o estômago. Quem é Luis Gustavo? E o William? Como deixar Hernanes no banco? São tantas perguntas...
            Semana que vem o campeonato brasileiro retorna e os velhos problemas também. Mudanças? Com certeza não terão! Desta seleção poucos se salvam.
            Ah! E vamos parar com esta historinha de que o Brasil é o país do futebol. Talvez na época do Pelé... agora não é. E brasileiro é “comemorador” de gol e não torcedor, pois não é capaz de gritar nos estádios algo diferente do: “Eu sou brasileiro (...)”. Brasileiro só lembra de futebol na Copa do Mundo. Nos anos que antecedem a Copa ele não está nem aí para o futebol. Poucos se aventuram na loucura de ir ao estádio e outros poucos colaboram com seu clube de coração, e quando chega a Copa se surpreendem quando o Brasil perde de sete.  Vão pentear macacos e enquanto isso façam planejamento! Falta quatro anos apenas para a Copa da Rússia!




domingo, 11 de maio de 2014

Começa agora a luta...

            Hoje é dia das mães e para homenagear as progenitoras, deixo um texto escrito por mim um dia após minha mãe quebrar o fêmur

           Que início de quaresma cheio de emoção foi este meu Deus? Esta é a pergunta que eu tenho me feito!
           Na quinta-feira, 06/03, recebi uma ligação da minha irmã do meio para me informar sobre seu casamento no dia 10 de maio. Meu coração transbordou de alegria, já que ela é apenas casada no civil e agora vai receber a benção de Deus.
            Na sexta-feira, 07/03, pela manhã fui ao Centro de São Paulo. Comprei meu Retiro Popular 2014. Apesar de estar um pouco atrasada para o serviço, estava feliz por ser sexta-feira. Planejava para este dia a confissão que eu faria após o trabalho. Comecei a trabalhar e eis que o telefone da agência tocou! Era do hospital! Tremi na base e saí do meu trabalho atormentada...
            Encontrei minha mãe esperando por atendimento médico jogada, como tantos brasileiros, em uma maca no hospital Grajaú. Em meus pensamentos, acreditei que era algum problema muscular, nervos ou quem um mal-jeito na perna direita, mas infelizmente era uma fratura no fêmur. Custei acreditar! Que situação difícil!
            Sabe, por estes dias andava a pensar em como o tempo passou rápido e como meus país estavam envelhecendo... Meu pai já tem 72 anos e minha completou 60 no último 19 de fevereiro.
            No momento em que escrevo este texto, minha mãe grita de dor por lhe trocarem as fraldas,,, Eu, fraca, sei apenas chorar e pedir a Deus misericórdia. É muito difícil ver aqueles que um dia eram a mim as pessoas mais fortes do mundo tornaram-se tão frágeis.
            Ontem, enquanto pela primeira vez fui responsável pela minha mãe, lembrei das vezes que tive dor de garganta e ela me levou tomar injeção...
            Eu estou tão perdida. Não sei como agir. E eu tenho que trabalhar e não sei com quem vou deixar minha mãe.
            Os planos foram todos por água baixo, pois Deus é quem sabe da minha história.
            Comecei a quaresma com a certeza de que Deus é meu amigo, meu tudo! Deus coloca as pessoas certas na minha vida para me ajudar... Obrigada Jesus! Vou te louvar, mesmo que me faltem as palavras!
             Obrigada Jesus, pela oportunidade de crescer e ganhar experiência de vida! No sofrimento, nas adversidades e que crescemos na fé!. Obrigada pelos meus pais!

           
           

                                               

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Senna renasce a cada dia na memória do brasileiro

Hoje deixo um texto escrito em abril de 2004 para o jornal experimental da minha Faculdade. O tempo tem passado rápido demais. 


            Senna renasce a cada dia na memória do brasileiro

            Mesmo depois de quase dez anos da morte do maior piloto da história automobilística brasileira, ainda há pessoas que não esquecem suas grandes conquistas

Por Janine M Prado

            O piloto que deu tanta alegria ao povo brasileiro faleceu no dia 1º de maio de 1994 depois de sofrer um grave acidente, enquanto disputava o grande prêmio de San Marino em Ímola, na Itália. Seu carro chocou-se violentamente contra o muro do autódromo em curva chamada Tamburello.
            Ayrton Senna da Silva (21/03/1960 – 01/05/1994) nasceu na cidade de São Paulo em uma família de classe média. Sua primeira vitória aconteceu no autódromo de Interlagos, zona sul da capital paulista em 1973, quando estreou em corridas de Kart aos 13 anos de idade. Começou a ganhar destaque internacional em 1980 ao conquistar pela segunda vez o vice-campeonato mundial de Kart. Depois de ser campeão nas categorias fórmula Ford 1600 e fórmula 2000 e estabelecer recorde mundial de nove vitórias consecutivas na fórmula 3000 inglesa, Senna estréia na fórmula 1 em 1984, na equipe Toleman. Na F1, em 10 temporadas conquistou 41 vitórias, 65 poleposition e três campeonatos mundiais 1988, 1990 e 1991, com participação em 161 corridas.
            No ano que se completa dez anos de sua morte, Senna continua na lembrança dos que admiravam. A torcida Ayrton Senna é o único fâ clube oficial do em território brasileiro. “Para permanecer viva a figura de Ayrton, a TAS promove mensalmente exposições por todo o Brasil, levando para esse eventos todo o acervo, tais como fotos, objetos pessoais e vídeos, a fim de que a as novas gerações conheçam o maior ídolo desse país”, disse Adilson Carvalho de Almeida, 40, presidente do fã clube.
            Jovens com faixa etária de 18 a 22 anos lembram pouco da importância que Ayrton Senna teve para o automobilismo brasileiro. Como eram crianças quando o piloto morreu tem apenas recordações do dia da sua morte e de seu funeral que parou o Brasil. “Lembro-me apenas, que no dia seguinte a sua morte, na escola cantamos o hino nacional em sua homenagem e depois houve um dia sem aula em sinal de luto”, relata Andréa Dantas, 22, que cursa o 3º ano da Faculdade de Jornalismo.
            Os meios de comunicação relembra, a cada ano os feitos de Senna e isso contribui para que aqueles que não viram o piloto correr conheçam um pouco sobre suas grandes disputas. As conquistas e a imagem de vencedor do piloto não saem da cabeça de seus fãs que puderam acompanhar sua carreira. “Uma imagem que não consigo esquecer é de quando Ayrton foi recebido em 1991, no Aeroporto de Congonhas por milhares de fã que aclamavam a conquista de seu tri-campeonato mundial”, relata o presidente do TAS com muita empolgação.
            Senna continua a ser melhor piloto da história do automobilismo brasileiro. Ayrton Senna da Silva virou mito.
            Quem tiver interesse em conhece mais sobre a vida do piloto pode acessar o site: www.senna.org.br.


P.S. Texto escrito em 2004! 

sábado, 12 de abril de 2014

Mais um aniversário!

       Acho que nunca fiquei tanto tempo sem escrever... Aqui ou em qualquer lugar. E agora eu estou enferrujada.
       Em um mês tanta coisa aconteceu. Minha mãe sofreu uma fratura no fêmur e terá de ficar de repouso por um período de quatro a cinco meses. Esta fatalidade caiu como uma bomba na minha vida. Planos, sonhos imediatos, a rotina... tudo foi mudado.
      Hoje sei o que é fazer planos não adianta absolutamente nada. Deus é quem sabe de todas as coisas. Sei também que isso aconteceu para me ensinar alguma coisa...
       Tem dias que estou bem triste, aflita e sentido-se sozinha. Às vezes, apesar de receber ajuda de todos os lados, bate um "deserto"... É horrível!
       Hoje tive um dia normal. Nem parecia ser meu aniversário. Muita coisa para fazer, muitas responsabilidades nos meus ombros e sem clima algum para comemorações. Meu presente é escrever este texto. Tenho ido dormir às 01h e acordando às 06h... Às vezes esqueço de comer, de tomar água, de ir ao banheiro... Só consigo pensar na recuperação da minha mãe.
       Tem dias que chego do serviço cansada,  mas dormir é impossível com tanta coisa pra fazer. Escrever? Estes dias, usei um envelope de depósito para escrever (risos). Infelizmente não consigo digitar. Agora já são 23h27 e preciso dormir.
      Espero em Deus que ano que vem eu tenha um belo aniversário. Quero amigos, casa cheia e felicidade!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Saudade...


            Às vezes eu sinto uma saudade tão grande de algumas coisas, pessoas, ou  de um período da vida... Hoje foi um dia desses.

 Ao ir à Santa Missa, hoje pela manhã, senti três saudades: a primeira foi do meu amado Beato João Paulo II. Que saudade! O padre o usou como exemplo de perdão, pois este Papa querido perdoou o homem que lhe deu um tiro. E só de lembrar todo o sofrimento dele... eu chorei; a segunda saudade aconteceu na hora do ofertório ao cantarem Em teu altar do Walmir Alencar, eu senti saudade do meu amigo irmão Frei Sebastião, este se encontra na Itália. Eu sei que ele está bem, mas às vezes eu sinto saudade de conversar, de rir e de lembrar do Ritmo de Cristo; a terceira saudade aconteceu na hora da Comunhão... O ministério de música cantou: Simplesmente amar e eu lembrei da minha amiga Kelly que se encontra junto de Deus. A saudade hoje me machucou... Mas, é assim: “só se tem saudade do que é bom, se eu chorei de saudade não por fraqueza, foi porque amei”, como canta tão lindamente o Diácono Nelsinho Corrêa.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Manifestações na Periferia

         Quando alguém pergunta a mim onde eu moro  respondo: “Onde o vento faz a curva” ou “onde Judas perdeu a camisa do Corinthians”. Vivo longe, no Jd Varginha. Bairro localizado no extremo sul de São Paulo, próximo ao Grajaú. Vivo neste bairro desde quando vim da maternidade, isso há quase 31 anos. 
                Confesso que aqui não é o melhor lugar do mundo, mas é onde Deus me permite morar. Graças a Deus, meus pais nunca pagaram aluguel e eu também não. Não tenho o melhor, mas tenho o necessário. 
                No Jd Varginha, como em qualquer lugar do Brasil, há problemas. Um deles é a falta de água. Por causa disso, na semana passada houve dois manifestos. Um na terça e outro na quarta-feira. O primeiro eu até participei um pouquinho. Tirei umas fotos, fiz um vídeo e achei um máximo a população ter feito uma manifestação para reivindicar o direito do abastecimento de água, mas na quarta-feira, o que era para ser um direito de expressão... Tornou-se uma baderna. Os arruaceiros pegaram carona nas manifestações e fizeram do Jd Varginha um campo de guerra. Estabelecimentos foram destruídos e saqueados. A tropa de Choque teve que intervir e foram lançadas bombas de efeito moral. Da minha casa senti os efeitos das bombas: olhos lacrimejando e garganta seca.          
                      Fiquei chocada! O que leva as pessoas quebrarem tudo? O que ganham com isso? A população, principalmente as donas dos estabelecimentos só perderam com o quebra-quebra. Infelizmente o que era para ser uma manifestação que mostrasse que o Jd Varginha e Região têm voz, que temos o direitos  básicos, pois também pagamos impostos, ficou manchada pelas marcas do vandalismo de meia dúzia de boçais. 
                       Espero que o vandalismo não cale a voz da população decente que tem o direito de se expressar e reivindicar quando necessário. 

Foi bom para o marketing...




                Tenho que confessar que eu simplesmente odiei a contratação de Alexandre Pato pela diretoria do São Paulo Futebol Clube, mesmo que seja por empréstimo. Na hora não entendi e enchi meu Facebook de criticas à diretoria Tricolor, mas depois fiquei pensando nos benefícios desta estranha contratação. 
                O São Paulo está algum tempo sem títulos e às vezes a mídia esquece o clube em seus programas esportivos, mas com esta loucura de trazer o Pato e despachar Jadson para o Corinthians, ao menos o São Paulo ganhou destaque nos meios de comunicação. Até a TV Bandeirantes que só fala do Corinthians foi obrigado a falar do São Paulo (risos). Ganhou-se um marketing.
                Não sei quem vai ganhar com essa troca. O Corinthians gastou RS 40 milhões para trazer Pato e o Jadson veio ao São Paulo com a promessa de arrumar o meio-de-campo, posição que o Tricolor pena para arrumar até os dias de hoje.  Na estréia de Jadson com a camisa Tricolor... ele perdeu um pênalti no confronto contra o Corinthians. Já o Pato... fez um gol de pênalti que eliminou o São Paulo do Paulistão do ano passado.
                Nunca gostei do Jadson. Achava um absurdo ele usar a 10 que foi do Raí (risos).  Acho o Pato um bom jogador, mas ele tem um ar de “moleque displicente”. O mundo pode está acabando e ele continua com a mesma cara, nunca muda a expressão.  Espero que o Muricy o faça jogar bola e o faça a virar “homem”, um jogador mais responsável. 
                Como não há o que fazer, pois sou uma simples torcedora do São Paulo, vou torcer muito para que o novo camisa 19 do Tricolor jogue muita bola e me faça calar a boca. 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Meus micos com o futebol


            Os dias vão passando,  a idade vai chegando e percebo o quanto já vivi. Quando alguém diz a mim que sou fanática eu respondo: “já fui pior!”. Hoje acho que não sou fanática por futebol, mas apenas uma amante deste esporte, mas como sou mulher, os machistas sempre dizem que sou “doente”.
            Quando vejo as coisas que eu já fiz pelo São Paulo eu dou risada. Algumas coisas eu me arrependo, como no dia em que eu joguei bolo na cara de um corintiano no chá de fraldas de uma amiga. O cara me encheu o saco, mas eu poderia ter agüentado um pouquinho, mas não resisti.
           Na final da Libertadores de 2005 eu fiquei 12 horas e meia na fila para comprar ingresso. Que coisa de doido! Eu lá, sem água, sem comida, com vontade de ir ao banheiro... e tudo isso para ver meu Tricolor de perto. Não posso dizer que não faria isto de novo (risos).
            E no dia em que o Brasil enfrentou a Itália em um amistoso que acabou empatado em 2 X 2? O bar inteiro torcendo para o Brasil e eu para a Itália.
            Acredito que meu maior mico  aconteceu em 2009 quando Muricy Ramalho foi mandado embora do São Paulo. Eu fiquei extremamente triste, pois amo o Muricy. Estava eu no salão de cabeleireiro quando começou o Globo Esporte, o programa fez uma homenagem para Ele... Comecei a chorar compulsivamente e minha cabeleireira não entendeu nada. Quando consegui explicar, ela continuou sem entender (risos).
            Eu realmente preciso escrever um livro...

            P.S. O pessoal valorizou demais as derrotas do Corinthians e do São Paulo nos clássicos. O primeiro tomou uma lavada de 5 X 1 e o segundo perdeu de 2 X 0. Devagar, ainda estamos na quinta rodada do enfadonho campeonato paulista. Se ao menos fossem jogos decisivos. Ao ouvir os comentários sobre o clássico de ontem em uma rádio, eu pensei que o Palmeiras tinha conquistado o título mundial com uma goleada de 5 x 0 sobre o Bayer de Munique. Na real, ganhar do São Paulo qualquer um ganha (risos). O negócio lá está feio. 

domingo, 26 de janeiro de 2014

Por que não podemos escolher uma seleção do coração?

            Quando aproxima-se uma Copa do Mundo, a imprensa e os publicitários lembram a fatídica derrota do Brasil pelo placar de 3 a 2  para a Itália. Aquela seleção canarinho, dizem, jogava muito. O time tinha craques como Sócrates e Zico. O técnico deste verdadeiro esquadrão era nada menos que Telê Santana. Como eu nasci em 1983 não tive a oportunidade de ver esta Copa em que Paolo Rossi deixou este país triste. 
            A minha primeira Copa, aquela que eu lembro de tudo, é a dos Estados Unidos realizada no ano de 1994. O futebol apresentado por aquele time não era dos mais vistosos, e mais uma vez a Itália cruzou o caminho do Brasil. Desta vez, era a final e não houve gols, mas sim um sufocante 0 X 0 que levou a decisão para os pênaltis. O fim todo mundo conhece: Roberto Baggio chutando o pênalti, longe, bem longe da meta defendida por Taffarel e o Brasil Tetra-campeão mundial
            Confesso que gostava do Brasil, mas como todos sabem a cada dia, me decepciono com a CBF, a seleção em si e com tudo que anda acontecendo no futebol... Eu não consigo torcer pela seleção verde e amarela.
            Sempre tive a seleção Italiana como minha segunda opção para torcer, mas de umas Copas pra cá, a Azurra é minha primeira opção. É a seleção do meu coração. É aquela que mexe com meus brios,  que quando vence me deixa feliz e que quando perde me deixa chateada... Como controlar? Não dá!
            Acredito que não é porque eu nasci no Brasil que sou obrigada a comemorar os gols do Neymar. E se a Itália cruzar com o Brasil... Vou torcer pela seleção de Balotelli! Fazer o quê? Não consigo controlar meu coração!
            Ah! E minha segunda opção para torcer na Copa é o Uruguai. Como boa são-paulina aprendi a respeitar a Azul Celeste (risos).
               Deixo um vídeo com trechos do jogo entre Brasil e Itália. Vale a pena ver!


            

sábado, 18 de janeiro de 2014

Meu pedaço do céu


            Quem me conhece sabe que tenho grande carinho pela Canção Nova. Não imagino minha vida sem esta Comunidade que me leva para perto de Deus.
            Conheci a Canção Nova em 2000. Participava de um grupo de jovens e me convidaram para ir à Cachoeira Paulista. Fui sem saber o que era PHN (Por Hoje Não). Já era católica, mas sem fervor (risos). Quando pisei naquele Rincão (o antigo ainda), meu coração foi tomado de uma alegria. Fiquei encantada com aquele monte de jovens louvando a Deus com uma disposição sem igual. A excursão era apenas de um dia, e eu não queria vir embora (risos). Eu falei: “ano que vem eu volto!”. No ano seguinte não voltei e me arrependo imensamente... Talvez se eu tivesse ido, não seria preciso eu chegar ao húmus para poder voltar lá.
            E eis que desde 2002 eu vou à Canção Nova pelo menos uma vez ao ano.
            Quando lá eu cheguei, a Canção Nova era bem diferente do que é agora. Os banheiros eram de chão batido; os produtos do DAVI (Departamento de Áudio Visuais) eram comercializados em barracas; comer era mais difícil do que é hoje; pousada nos arredores... não vi nenhuma; o Centro de Evangelização era apenas um projeto.
            Com o passar do tempo, as coisas foram se ajeitando. Foram construídos mais banheiros, mudaram o local para o acampamento e a maior mudança se deu em volta da Canção Nova. Cachoeira Paulista não tinha nada (risos). Eu não sei se a população de lá gostou destas mudanças (risos).
            Por ser católica, tenho a vantagem de poder participar da missa em quase todos os cantos do mundo. A cada missa que participo sinto que Deus está presente, mas é na Canção Nova que Deus fala comigo. Brinco que lá é meu “posto de gasolina”. Vou me abasteço para viver aqui neste mundo. Sempre que preciso de uma resposta, um sinal do céu é pela Canção Nova que Deus me fala. Acho que já contei aqui, mas vou repetir a história. Quando não sabia se eu ficava no Telebanco ou ia para a agência, coloquei o CD do Dunga e comecei a limpar a casa e rezando ... uma música me chamou a atenção com a seguinte frase: “ não tenhas medo de crescer nem medo de aprender. Contigo estarei sua causa jamais abandonarei”. Na hora meu corpo foi tomado por uma emoção e claro, fui para a agência.
            Decidi escrever este texto depois de mais uma vez Deus falar comigo através da Canção Nova. Sou cheia de frustrações e me considero a pessoa com menos dons que Deus colocou nesta terra, mas no Hosana Brasil deste ano, na missa de sábado celebrada pelo Monsenhor Jonas Abib, o Senhor veio me falar: “Você acha que não têm dons, mas você sabe escrever. Vá escrever. Vá evangelizar pelas redes sociais.” Oh! My God! Chorei tanto! Senti que Deus me ama. Uma sensação de paz tomou conta do meu coração. Não posso desperdiçar o dom que Deus me deu! Vou levar Deus às pessoas do jeito que eu sei.
            Por causa disso que eu gosto da Canção Nova. Certa vez, estava conversando com um sacerdote e mostrei a ele o Twitter, sabe o que eu ouvi? “Que horas você reza?”. Engoli as minhas palavras a seco, pois Deus sabe que trabalho muito e que em meu emprego não tenho tempo para “tuitar”, mas fico com o pensamento em Deus como aprendi na Canção Nova.
            Não posso fugir daquilo que me faz bem e que me deixa perto de Deus. As pessoas tem mania de ver o “demônio” em tudo. Não é assim! Devemos mostrar o amor de Deus em primeiro lugar. Nosso testemunho converte mais do que mil palavras. A nossa diferença pode mudar o mundo. Não é julgando que se traz pessoas para Deus é pelo amor.
            Isso é uma das coisas que mais admiro na Canção Nova. Seus missionários não se acham a “última bolacha do pacote”. Convenhamos, tem pregadores que se sentem. Ao subir no altar para pregar parecem pessoas inalcançáveis; pessoas que mostram um Deus tão complexo , “cheio de ódio” e que pune a cada queda (pecado).
            Acho sensacional ver homens como Dunga e Ricardo Sá com anos de caminhada reconhecendo-se pecadores. E o que dizer de mulheres como Luzia Santiago, Salete Ferreira e Eliana Ribeiro? Elas não escondem suas fraquezas. E, eu tão pecadora precisava de um lugar que me ensinasse que “o caminho se faz quando se quer caminhar”. E que “se eu cair, vou me levantar. Assim eu aprendo a caminhar”.
            Só tenho que agradecer a Deus por ele ter colocado no coração do Monsenhor Jonas Abib o desejo de fundar a Canção Nova. Seu sim gerou tantas vocações. Queria muito mirar meus olhos aos olhos azuis daquele senhor e agradecer.
            E o Dunga? E a Eliana Ribeiro? Estes dois são as minhas figueiras, em que eu subo para ver Jesus. Quando estou triste ouço o Dunga. Quando preciso tirar a ansiedade do meu coração ouço a Eliana Ribeiro. Rezo por estes dois.

            Já ouvi muita coisa da Canção Nova, sei que lá existem defeitos, mas: “Se eu não tivesse visto aquele jovem dizer, não uso mais drogas. Se eu não tivesse ouvido aquele homem dizendo, eu creio em Deus. Se eu não tivesse ouvido aquela música tão cheia da força de Deus. Capaz de libertar, curar o povo e levá-lo ao louvor. Mas eu vi, eu vi o Senhor! Eu vi Jesus curando o Seu povo! Mas eu vi, eu vi o Senhor, eu vi Jesus, aqui! (...) Se eu não tivesse ouvido um sacerdote tão cheio da força de Deus (...) Por isso eu creio, creio sim. Com todas as forças que às vezes nem tenho. Eu creio, creio sim. Eu vi o Senhor, aqui. Eu vi (na Canção Nova).  Esta música feita pelo Ricardo Sá resume o que sinto pela Canção Nova. Obrigada por fazerem a diferença, por levarem Deus pelos meios de comunicação. Contem sempre com minhas orações!
Canção Nova

O São Paulo não caiu


            O tempo está passando muito rápido. Amanhã já começa o Paulistão 2014. Para os são-paulinos é um alivio pensar que 2013 acabou. Nunca havia visto um time tão ruim como o do ano passado. Tenho certeza que se o Muricy Ramalho não tivesse assumido o São Paulo, uma hora desta meu discurso seria outro.

            Espero do fundo do meu coração que o Tricolor tenha um ano melhor. Se os títulos não vierem que ao menos o Tricolor não faça parte da zona do rebaixamento no Brasileirão. Que dizer, se tiver campeonato nacional este ano. São tantas liminares... Sei lá. Pelo jeito vão ter de fazer um torneio parecido com a João Havelange disputada em 2000. Ai sobe todo mundo e já eras. Está tudo errado mesmo... 

Venha 2014!


            Fim de ano é um tempo de reflexão. Eu particularmente gosto de escrever sobre tudo o que aconteceu durante o ano e fazer uma lista com as coisas que desejo para o próximo ano. Claro que nem sempre tudo que a gente planeja dá certo, pois Deus é que conduz a vida da gente.
            Hoje começa 2014, um ano que promete! Teremos a Copa do Mundo no Brasil. Desde do anúncio do país sede, eu  sempre fui contra a realização do Mundial por estas bandas, mas como amo futebol não deixarei de acompanhar os jogos. Queria muito acompanhar uma partida de dentro do estádio, mas pelo jeito vou ter de ver tudo de casa mesmo.
            Quero em 2014 escrever mais, bem mais!
            Espero que 2014 seja bom! Que a saúde, paz e fé façam parte da vida de todos os meus amigos e claro, do meus inimigos (risos). Todo mundo merece ser feliz!
           

            

Algumas perguntas cansam


            Quando você começa a namorar perguntam quando você vai casar. Quando casa perguntam quando você vai ter filhos. Por que fazemos esta pergunta as pessoas? Por que perguntam isso a nós?
            Estou na fase da cobrança por filhos e confesso que estou incomodada. As pessoas que estão de fora não sabem da minha realidade. Estou com muitos compromissos financeiros, pois casar com tudo que tem direito requer muito dinheiro. E sempre, por mais que se faça um planejamento, algumas coisas saem dos eixos.
            Se eu pudesse ficaria grávida logo, mas tenho que pensar que um filho é um gasto que não cessa (risos). Tenho de pensar em qual escolinha vou deixá-lo para poder trabalhar. E se ele ficar doente? Não tenho um carro para levá-lo ao hospital. E as fraldas? Leite? E a tranquilidade para ter uma gravidez tranqüila?
            Será que as pessoas que me mandam ter filhos não estão vendo a situação? Deus prepara tudo. Temos que saber esperar a hora certa de conceber um filho. Uma criança é uma benção, mas para tudo existe um tempo. Isto é bíblico!
            Gente, eu casei em abril! Não tem nem um ano. Eu tenho o direito de querer o melhor para meus filhos, pois sou eu que os criarei. Sou eu que carregarei um serzinho por nove meses na barriga e por ele sei que virarei uma leoa, porque nasci para ser mãe.
            Acho que temos de aprender com os nossos erros, mas também com os erros dos outros. Vejo como é complicado a vida de pais que não planejaram seus filhotes.

            Não quero demorar muito para ter meu filho, mas vamos eliminar algumas coisas para que meu filho tenha uma infância equilibrada para tornar-se um adulto feliz. #prontofalei! 

Fim do Brasileirão


            Estou sem Internet em casa, por isso não pude escrever no dia do fim do Brasileirão.
            O Cruzeiro sagrou-se campeão e até ai tudo bem. Na parte de baixo da tabela o enrosco vai longe. No curso normal os rebaixados deveriam ser: Náutico, Ponte Preta, Vasco e Fluminense, mas na última rodada a Portuguesa escalou um jogador de forma irregular e perdeu quatro pontos e ai já viu... A Lusinha foi rebaixada e o ridículo time do Fluminense ficou na primeira divisão.
            Muitos torcedores lusitanos querem entrar na Justiça Comum, mas todo mundo sabe que isso não vai dar em nada. Eu só sei de uma coisa: O futebol brasileiro está nojento. Tenho quase certeza de que, se fosse o contrário, caso o Fluminense escalasse um jogador de forma irregular nunca o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva condenaria o time carioca.
            Para variar, a última rodada do Brasileirão foi marcada por uma briga horrível entre as torcidas do Vasco e a do Atlético-PR. Uma vergonha! Mas do que adianta falar, gastar tempo escrevendo sobre isso, as autoridades nunca fazem nada. O máximo que fazem é “extinguir” as torcidas organizadas que ressurgem com outros nomes e os mesmos membros. Sendo assim, a violência nos estádios perdura e não se vê fim.
            Não sei se terei vontade de acompanhar o campeonato Brasileiro deste ano, mas como eu sou viciada... vai ser difícil ficar indiferente, aliás é por conta de torcedores como eu que não há mudanças no futebol nacional. Ao invés de eu me revoltar e não querer ir nunca mais ao estádio, eu faço vista grossa as mazelas do bastidores deste esporte e me deixo levar pela emoção e continuo a financiar o nojento futebol brasileiro. Até quando? Não sei..

            

Natal é tempo de aperto no coração

Estava sem Internet, mas graças a Deus, a Internet voltou! Agora poderei atualizar meu Blog sempre que eu puder. Vou publicar os textos que escrevi por estes dias... 

            Fico feliz que o Natal passou. Eita época difícil. Parece que todas as lembranças ruins da minha infância vêem e eu fico nostálgica.
            O Natal é para celebrar o nascimento de Jesus Cristo e as pessoas aproveitam esta data para reunir a família. E ai que o nó na garganta aparece.
            Minha mãe trabalhou a vida inteira a noite como auxiliar de enfermagem e passei muitos natais sem ela. Meu pai não comemora esta data, então eu ficava vendo a Missa do Galo na TV e saia à rua em busca de alguma amiguinha para fazer hora até tarde.
            Como eu invejava os amiguinhos que tinham uma família unida. Que dizer sinto inveja até hoje. É tão estranho ter os pais vivos e nunca ter comemorado um Natal com os dois juntos. Ser filhos de pais separados é bem complicado, por isso que ao ver pela primeira vez o comercial do O Boticário do último Natal eu chorei. E enquanto eu chorava, pensei: “Porque eu não fiz igual ao menininho”. (risos).
            Queria uma família unida. Talvez se eu tivesse uma família que se reunisse todos os aos e que tivesse aqueles amigos-secretos engraçadissimos, a farra das crianças ao abrir seus presentes eu nem me importaria com este dia..  Ainda bem que sou Cristã e sei qual o verdadeiro sentido do Natal, mas que faz falta comemorar esta data especial junto dos meus isso eu não posso negar.
            Senti um vazio tão grande dia 25... Eu estava na casa da sogra e meu pai sozinho sem querer ir para lugar nenhum. No dia seguinte, todo mundo postando fotos felizes no Facebook e eu... Angustiada. Todo ano a agonia se repete!
            Estranho uma mulher de 30 anos ter inquietações de uma garotinha de cinco anos, mas melhor assim. Quando eu tiver meu filho tentarei dar a ele os melhores natais. Quero que ele entenda o verdadeiro sentido deste dia, mas quero que ele viva a magia de montar a árvore de Natal e se encante com os piscas-piscas e claro tenha uma família linda para que ele recorde com carinho este dia quando torna-se um adulto.