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domingo, 26 de janeiro de 2014

Por que não podemos escolher uma seleção do coração?

            Quando aproxima-se uma Copa do Mundo, a imprensa e os publicitários lembram a fatídica derrota do Brasil pelo placar de 3 a 2  para a Itália. Aquela seleção canarinho, dizem, jogava muito. O time tinha craques como Sócrates e Zico. O técnico deste verdadeiro esquadrão era nada menos que Telê Santana. Como eu nasci em 1983 não tive a oportunidade de ver esta Copa em que Paolo Rossi deixou este país triste. 
            A minha primeira Copa, aquela que eu lembro de tudo, é a dos Estados Unidos realizada no ano de 1994. O futebol apresentado por aquele time não era dos mais vistosos, e mais uma vez a Itália cruzou o caminho do Brasil. Desta vez, era a final e não houve gols, mas sim um sufocante 0 X 0 que levou a decisão para os pênaltis. O fim todo mundo conhece: Roberto Baggio chutando o pênalti, longe, bem longe da meta defendida por Taffarel e o Brasil Tetra-campeão mundial
            Confesso que gostava do Brasil, mas como todos sabem a cada dia, me decepciono com a CBF, a seleção em si e com tudo que anda acontecendo no futebol... Eu não consigo torcer pela seleção verde e amarela.
            Sempre tive a seleção Italiana como minha segunda opção para torcer, mas de umas Copas pra cá, a Azurra é minha primeira opção. É a seleção do meu coração. É aquela que mexe com meus brios,  que quando vence me deixa feliz e que quando perde me deixa chateada... Como controlar? Não dá!
            Acredito que não é porque eu nasci no Brasil que sou obrigada a comemorar os gols do Neymar. E se a Itália cruzar com o Brasil... Vou torcer pela seleção de Balotelli! Fazer o quê? Não consigo controlar meu coração!
            Ah! E minha segunda opção para torcer na Copa é o Uruguai. Como boa são-paulina aprendi a respeitar a Azul Celeste (risos).
               Deixo um vídeo com trechos do jogo entre Brasil e Itália. Vale a pena ver!


            

sábado, 18 de janeiro de 2014

Meu pedaço do céu


            Quem me conhece sabe que tenho grande carinho pela Canção Nova. Não imagino minha vida sem esta Comunidade que me leva para perto de Deus.
            Conheci a Canção Nova em 2000. Participava de um grupo de jovens e me convidaram para ir à Cachoeira Paulista. Fui sem saber o que era PHN (Por Hoje Não). Já era católica, mas sem fervor (risos). Quando pisei naquele Rincão (o antigo ainda), meu coração foi tomado de uma alegria. Fiquei encantada com aquele monte de jovens louvando a Deus com uma disposição sem igual. A excursão era apenas de um dia, e eu não queria vir embora (risos). Eu falei: “ano que vem eu volto!”. No ano seguinte não voltei e me arrependo imensamente... Talvez se eu tivesse ido, não seria preciso eu chegar ao húmus para poder voltar lá.
            E eis que desde 2002 eu vou à Canção Nova pelo menos uma vez ao ano.
            Quando lá eu cheguei, a Canção Nova era bem diferente do que é agora. Os banheiros eram de chão batido; os produtos do DAVI (Departamento de Áudio Visuais) eram comercializados em barracas; comer era mais difícil do que é hoje; pousada nos arredores... não vi nenhuma; o Centro de Evangelização era apenas um projeto.
            Com o passar do tempo, as coisas foram se ajeitando. Foram construídos mais banheiros, mudaram o local para o acampamento e a maior mudança se deu em volta da Canção Nova. Cachoeira Paulista não tinha nada (risos). Eu não sei se a população de lá gostou destas mudanças (risos).
            Por ser católica, tenho a vantagem de poder participar da missa em quase todos os cantos do mundo. A cada missa que participo sinto que Deus está presente, mas é na Canção Nova que Deus fala comigo. Brinco que lá é meu “posto de gasolina”. Vou me abasteço para viver aqui neste mundo. Sempre que preciso de uma resposta, um sinal do céu é pela Canção Nova que Deus me fala. Acho que já contei aqui, mas vou repetir a história. Quando não sabia se eu ficava no Telebanco ou ia para a agência, coloquei o CD do Dunga e comecei a limpar a casa e rezando ... uma música me chamou a atenção com a seguinte frase: “ não tenhas medo de crescer nem medo de aprender. Contigo estarei sua causa jamais abandonarei”. Na hora meu corpo foi tomado por uma emoção e claro, fui para a agência.
            Decidi escrever este texto depois de mais uma vez Deus falar comigo através da Canção Nova. Sou cheia de frustrações e me considero a pessoa com menos dons que Deus colocou nesta terra, mas no Hosana Brasil deste ano, na missa de sábado celebrada pelo Monsenhor Jonas Abib, o Senhor veio me falar: “Você acha que não têm dons, mas você sabe escrever. Vá escrever. Vá evangelizar pelas redes sociais.” Oh! My God! Chorei tanto! Senti que Deus me ama. Uma sensação de paz tomou conta do meu coração. Não posso desperdiçar o dom que Deus me deu! Vou levar Deus às pessoas do jeito que eu sei.
            Por causa disso que eu gosto da Canção Nova. Certa vez, estava conversando com um sacerdote e mostrei a ele o Twitter, sabe o que eu ouvi? “Que horas você reza?”. Engoli as minhas palavras a seco, pois Deus sabe que trabalho muito e que em meu emprego não tenho tempo para “tuitar”, mas fico com o pensamento em Deus como aprendi na Canção Nova.
            Não posso fugir daquilo que me faz bem e que me deixa perto de Deus. As pessoas tem mania de ver o “demônio” em tudo. Não é assim! Devemos mostrar o amor de Deus em primeiro lugar. Nosso testemunho converte mais do que mil palavras. A nossa diferença pode mudar o mundo. Não é julgando que se traz pessoas para Deus é pelo amor.
            Isso é uma das coisas que mais admiro na Canção Nova. Seus missionários não se acham a “última bolacha do pacote”. Convenhamos, tem pregadores que se sentem. Ao subir no altar para pregar parecem pessoas inalcançáveis; pessoas que mostram um Deus tão complexo , “cheio de ódio” e que pune a cada queda (pecado).
            Acho sensacional ver homens como Dunga e Ricardo Sá com anos de caminhada reconhecendo-se pecadores. E o que dizer de mulheres como Luzia Santiago, Salete Ferreira e Eliana Ribeiro? Elas não escondem suas fraquezas. E, eu tão pecadora precisava de um lugar que me ensinasse que “o caminho se faz quando se quer caminhar”. E que “se eu cair, vou me levantar. Assim eu aprendo a caminhar”.
            Só tenho que agradecer a Deus por ele ter colocado no coração do Monsenhor Jonas Abib o desejo de fundar a Canção Nova. Seu sim gerou tantas vocações. Queria muito mirar meus olhos aos olhos azuis daquele senhor e agradecer.
            E o Dunga? E a Eliana Ribeiro? Estes dois são as minhas figueiras, em que eu subo para ver Jesus. Quando estou triste ouço o Dunga. Quando preciso tirar a ansiedade do meu coração ouço a Eliana Ribeiro. Rezo por estes dois.

            Já ouvi muita coisa da Canção Nova, sei que lá existem defeitos, mas: “Se eu não tivesse visto aquele jovem dizer, não uso mais drogas. Se eu não tivesse ouvido aquele homem dizendo, eu creio em Deus. Se eu não tivesse ouvido aquela música tão cheia da força de Deus. Capaz de libertar, curar o povo e levá-lo ao louvor. Mas eu vi, eu vi o Senhor! Eu vi Jesus curando o Seu povo! Mas eu vi, eu vi o Senhor, eu vi Jesus, aqui! (...) Se eu não tivesse ouvido um sacerdote tão cheio da força de Deus (...) Por isso eu creio, creio sim. Com todas as forças que às vezes nem tenho. Eu creio, creio sim. Eu vi o Senhor, aqui. Eu vi (na Canção Nova).  Esta música feita pelo Ricardo Sá resume o que sinto pela Canção Nova. Obrigada por fazerem a diferença, por levarem Deus pelos meios de comunicação. Contem sempre com minhas orações!
Canção Nova

O São Paulo não caiu


            O tempo está passando muito rápido. Amanhã já começa o Paulistão 2014. Para os são-paulinos é um alivio pensar que 2013 acabou. Nunca havia visto um time tão ruim como o do ano passado. Tenho certeza que se o Muricy Ramalho não tivesse assumido o São Paulo, uma hora desta meu discurso seria outro.

            Espero do fundo do meu coração que o Tricolor tenha um ano melhor. Se os títulos não vierem que ao menos o Tricolor não faça parte da zona do rebaixamento no Brasileirão. Que dizer, se tiver campeonato nacional este ano. São tantas liminares... Sei lá. Pelo jeito vão ter de fazer um torneio parecido com a João Havelange disputada em 2000. Ai sobe todo mundo e já eras. Está tudo errado mesmo... 

Venha 2014!


            Fim de ano é um tempo de reflexão. Eu particularmente gosto de escrever sobre tudo o que aconteceu durante o ano e fazer uma lista com as coisas que desejo para o próximo ano. Claro que nem sempre tudo que a gente planeja dá certo, pois Deus é que conduz a vida da gente.
            Hoje começa 2014, um ano que promete! Teremos a Copa do Mundo no Brasil. Desde do anúncio do país sede, eu  sempre fui contra a realização do Mundial por estas bandas, mas como amo futebol não deixarei de acompanhar os jogos. Queria muito acompanhar uma partida de dentro do estádio, mas pelo jeito vou ter de ver tudo de casa mesmo.
            Quero em 2014 escrever mais, bem mais!
            Espero que 2014 seja bom! Que a saúde, paz e fé façam parte da vida de todos os meus amigos e claro, do meus inimigos (risos). Todo mundo merece ser feliz!
           

            

Algumas perguntas cansam


            Quando você começa a namorar perguntam quando você vai casar. Quando casa perguntam quando você vai ter filhos. Por que fazemos esta pergunta as pessoas? Por que perguntam isso a nós?
            Estou na fase da cobrança por filhos e confesso que estou incomodada. As pessoas que estão de fora não sabem da minha realidade. Estou com muitos compromissos financeiros, pois casar com tudo que tem direito requer muito dinheiro. E sempre, por mais que se faça um planejamento, algumas coisas saem dos eixos.
            Se eu pudesse ficaria grávida logo, mas tenho que pensar que um filho é um gasto que não cessa (risos). Tenho de pensar em qual escolinha vou deixá-lo para poder trabalhar. E se ele ficar doente? Não tenho um carro para levá-lo ao hospital. E as fraldas? Leite? E a tranquilidade para ter uma gravidez tranqüila?
            Será que as pessoas que me mandam ter filhos não estão vendo a situação? Deus prepara tudo. Temos que saber esperar a hora certa de conceber um filho. Uma criança é uma benção, mas para tudo existe um tempo. Isto é bíblico!
            Gente, eu casei em abril! Não tem nem um ano. Eu tenho o direito de querer o melhor para meus filhos, pois sou eu que os criarei. Sou eu que carregarei um serzinho por nove meses na barriga e por ele sei que virarei uma leoa, porque nasci para ser mãe.
            Acho que temos de aprender com os nossos erros, mas também com os erros dos outros. Vejo como é complicado a vida de pais que não planejaram seus filhotes.

            Não quero demorar muito para ter meu filho, mas vamos eliminar algumas coisas para que meu filho tenha uma infância equilibrada para tornar-se um adulto feliz. #prontofalei! 

Fim do Brasileirão


            Estou sem Internet em casa, por isso não pude escrever no dia do fim do Brasileirão.
            O Cruzeiro sagrou-se campeão e até ai tudo bem. Na parte de baixo da tabela o enrosco vai longe. No curso normal os rebaixados deveriam ser: Náutico, Ponte Preta, Vasco e Fluminense, mas na última rodada a Portuguesa escalou um jogador de forma irregular e perdeu quatro pontos e ai já viu... A Lusinha foi rebaixada e o ridículo time do Fluminense ficou na primeira divisão.
            Muitos torcedores lusitanos querem entrar na Justiça Comum, mas todo mundo sabe que isso não vai dar em nada. Eu só sei de uma coisa: O futebol brasileiro está nojento. Tenho quase certeza de que, se fosse o contrário, caso o Fluminense escalasse um jogador de forma irregular nunca o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva condenaria o time carioca.
            Para variar, a última rodada do Brasileirão foi marcada por uma briga horrível entre as torcidas do Vasco e a do Atlético-PR. Uma vergonha! Mas do que adianta falar, gastar tempo escrevendo sobre isso, as autoridades nunca fazem nada. O máximo que fazem é “extinguir” as torcidas organizadas que ressurgem com outros nomes e os mesmos membros. Sendo assim, a violência nos estádios perdura e não se vê fim.
            Não sei se terei vontade de acompanhar o campeonato Brasileiro deste ano, mas como eu sou viciada... vai ser difícil ficar indiferente, aliás é por conta de torcedores como eu que não há mudanças no futebol nacional. Ao invés de eu me revoltar e não querer ir nunca mais ao estádio, eu faço vista grossa as mazelas do bastidores deste esporte e me deixo levar pela emoção e continuo a financiar o nojento futebol brasileiro. Até quando? Não sei..

            

Natal é tempo de aperto no coração

Estava sem Internet, mas graças a Deus, a Internet voltou! Agora poderei atualizar meu Blog sempre que eu puder. Vou publicar os textos que escrevi por estes dias... 

            Fico feliz que o Natal passou. Eita época difícil. Parece que todas as lembranças ruins da minha infância vêem e eu fico nostálgica.
            O Natal é para celebrar o nascimento de Jesus Cristo e as pessoas aproveitam esta data para reunir a família. E ai que o nó na garganta aparece.
            Minha mãe trabalhou a vida inteira a noite como auxiliar de enfermagem e passei muitos natais sem ela. Meu pai não comemora esta data, então eu ficava vendo a Missa do Galo na TV e saia à rua em busca de alguma amiguinha para fazer hora até tarde.
            Como eu invejava os amiguinhos que tinham uma família unida. Que dizer sinto inveja até hoje. É tão estranho ter os pais vivos e nunca ter comemorado um Natal com os dois juntos. Ser filhos de pais separados é bem complicado, por isso que ao ver pela primeira vez o comercial do O Boticário do último Natal eu chorei. E enquanto eu chorava, pensei: “Porque eu não fiz igual ao menininho”. (risos).
            Queria uma família unida. Talvez se eu tivesse uma família que se reunisse todos os aos e que tivesse aqueles amigos-secretos engraçadissimos, a farra das crianças ao abrir seus presentes eu nem me importaria com este dia..  Ainda bem que sou Cristã e sei qual o verdadeiro sentido do Natal, mas que faz falta comemorar esta data especial junto dos meus isso eu não posso negar.
            Senti um vazio tão grande dia 25... Eu estava na casa da sogra e meu pai sozinho sem querer ir para lugar nenhum. No dia seguinte, todo mundo postando fotos felizes no Facebook e eu... Angustiada. Todo ano a agonia se repete!
            Estranho uma mulher de 30 anos ter inquietações de uma garotinha de cinco anos, mas melhor assim. Quando eu tiver meu filho tentarei dar a ele os melhores natais. Quero que ele entenda o verdadeiro sentido deste dia, mas quero que ele viva a magia de montar a árvore de Natal e se encante com os piscas-piscas e claro tenha uma família linda para que ele recorde com carinho este dia quando torna-se um adulto.