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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Rebaixamento moral

     Desde que me dou por gente, eu torço pelo São Paulo. Por muito tempo fui mais doente que sou hoje. Sou uma louca, mas com moderação. Hoje consigo ficar quieta e até levar desaforo para casa. Escuto algumas coisas, vejo outras e tento ficar quieta.
     Não consigo descrever o amor que sinto pelo Tricolor. Não tem como descrever as borboletas no estômago quando vou ao Morumbi. Como explicar as palpitações quando vejo o Tricolor em campo? Ou a febre emocional que senti na final do mundial de 2005?E o choro dolorido das eliminações? Não consigo falar!
     O que é mais doido quando se ama um clube de futebol, na verdade o mal dos fanáticos, é acreditar que quem trabalha no clube, o ama como a gente ama. Às vezes eu esqueço que os jogadores são profissionais e não tem obrigação alguma de amar o "nosso amado".
     Estou extremamente chateada com a atual situação do meu Tricolor. Não consigo acreditar que o Aidar ame o São Paulo. A impressão que eu tenho, é que o presidente do São Paulo acorda de manhã e diz: " Bom dia vida! O que vamos fazer para estragar o São Paulo hoje?".
     Um dos maiores orgulho de torcer pelo São Paulo era a política diferenciada. Quantas vezes os rivais estavam pegando fogo, na merda total e o São Paulo sendo grande, organizado...
     Na verdade, a crise não é de agora... Começou em 2009 quando mandaram o Muricy embora. De lá pra cá, o Tricolor tem entrado em um ciclo vicioso de mau planejamento. Funciona mais ou menos assim: Monta-se um time, contratam um técnico, vem os maus resultados e o Milton Cruz assume. E assim vai se arrastando. Em 2013 quase que o time caiu!
     Quando contrataram o Osório fiquei empolgada,porém, por mais uma vez esta diretoria maldita estragou tudo.
       Ao saber que o Ataíde havia dado um soco no Aidar,  sentir a dor do rebaixamento moral. O São Paulo não caiu em campo, mas está na quinta divisão da organização... Por favor! Devolvam meu time! Salvem o Tricolor Paulista!
       

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