Escrevi este texto no dia 02/03/2001. Mais ele está tão atual que resolvi publicá-lo
Hoje vou fingir que esta é a minha primeira crônica futebolística para um grande jornal paulistano (Detalhe: eu não sabia o que era uma Crônica)
Como uma menininha foi tão fácil saber que o 1º gol marcado por Dodô com a camisa tricolor aconteceu contra o Remo pela Copa do Brasil de 1995. Difícil foi entender um impedimento, adquirir as manhas do futebol, compreender cada competição, decorar as escalações, entender esquemas táticos, e lógico combater o preconceito.
Sou são-paulina doente e amo o Tricolor! Às vezes me pergunto se o futebol é realmente meu destino. E essa pergunta sempre tem a resposta quando vejo em campo meus "amores". O coração dispara. Tenho tremedeira, uma sensação sem explicação...
Em 1997 conheci o futebol e naquele ano (infelizmente) conheci o tapetão. O Fluminense havia caído para a segunda divisão e disputou na cara de pau a 1º divisão do Brasileirão. Demorei a compreender o que era "TAPETÃO". Por que isso existia. Depois tudo piorou e conheci quem era RICARDO Teixeira, Eurico Miranda...
Queria ter conhecido o futebol apenas por seu brilho dentro das quatro linhas. Não queria saber das maracutaias. O futebol que um dia me conquistou aparece agora tímido, sem graça, com poucos craques. Como colocar a esperança em uma seleção que perdeu para a seleção de Camarões com dois jogadores a mais em campo? Ai que saudade de um tempo do futebol brasileiro que eu não vivi...
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