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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lugana...




            Quando fui à Canção Nova em Julho, peguei um pedaço de papel e anotei temas que gostaria de escrever. Entre os temas havia um sobre meus cachorros. Pensei: "vou escrever um texto para cada um deles". Só não sabia que escreveria sobre a Lugana primeiro.
            Meu primeiro cachorro foi o Jack, o Pastor Alemão mais lindo que esta terra já viu. Jack morreu em 25 de janeiro de 2003. A história dele, eu conto depois...
            Depois do Jack, minha irmã mais velha, deu de presente para o meu pai dois cachorrinhos: o Ted e o Sborn. Em novembro de 2005, eles fugiram. Ted retornou, mas Sborn, nunca mais o vimos.
            Para não deixar o Ted sozinho, meu pai trouxe a Lugana. Lugana havia sido encontrada na rua pelo dono da Casa de Ração. Arredia, ela tinha medo da gente. Com tempo ela ficou prenha e deu a luz a seis lindos cachorrinhos. Eu fiquei com a Amorosa, que está na casa da minha mãe. E meu pai ficou com a Meg e o Telê.
            Depois de castrada, Lugana engordou e continuou meiga. Ela adorava ficar dentro de casa... e claro comer chinelos e os pregadores que caiam no chão. Ah! Fui eu quem escolheu o nome dela. O São Paulo havia acabado de ser Campeão Mundial, e Lugano era a cara deste time campeão. Lugana também era guerreira... Ai que saudade!
            Infelizmente, não sei o dia que a Lugana nasceu, mas sei que ela viveu conosco por mais de seis anos. Depois que ela percebeu estar em um lugar bom, ela deixava a gente fazer carinho nela. Ela ficava em êxtase quando passávamos o pé na barriguinha dela...
            Apesar de dizerem que faz mal, Lugana sempre gostou de osso de galinha. Quando meu pai comprava frango, ela sabia e ficava rascando a porta da cozinha. Sempre deixava o osso da coxa pra ela. Toda meiga, ela pegava o ossinho na boca e levava para comer longe dos outros cachorros. Fiz isso pela última vez quarta-feira passada.
            Saudáveis, meus cachorros estão sempre correndo e fazendo bagunça.
            Quando chego na casa do meu pai é uma festa. Sempre o Telê vai ao meu encontro e a Lugana sempre ficava deitada na área... E me olhava balançando o rabinho...
            Na sexta-feira, quando cheguei do trabalho fiz a pergunta de todos os dias para meu pai: "Aqui está tudo bem". Meu pai com os olhos marejados falou: " A Lugana morreu". Eu não acreditei! Como assim? Ela estava com tanta saúde... Daí meu pai contou que ela havia sido atropelada por um caminhão... Não tive tempo para se despedir da minha pretinha.
            Quando soube da notícia chorei muito, mas depois tentei engolir o choro, pois fiquei pensando nas pessoas com dores bem maiores que a minha... Mas lembrei que Deus não faz diferenciação das dores de ninguém... É fácil criticar e dizer: "Era apenas um cachorro", Para mim não era e nunca será.
            A saudade é muita... Mas a vida tem de seguir. Ainda bem que fiquei com a Amorosa, que a cara dela (risos). Tinha seis cachorrinhos lindos e agora só tenho cinco...
            Não sei se vou querer outros cachorros... Eles nos dão tantas alegrias, mas quando se vão... parece que tudo fica cinza, vazio... tudo faz lembrar, as lambidinhas de amor que nunca mais voltarão a existir...
            Sei que agora ela está correndo junto com o Jack lá no céu dos cachorros. Que festa deve estar lá!

Lugana, minha Negona linda


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