Por que gostamos tanto deles?

     Hoje minha cachorrinha amanheceu amuada. E estou aqui no ônibus lembrando da minha Amorosa com a sensação de impotência por não ter podido ficar com ela. Minha mãe que vai levá-la ao veterinário.
      Dos meus olhos, caem lágrimas que não consigo controlar. Como vou trabalhar hoje sabendo que minha Amorosa não está bem? Mas, também não posso falar nada, pois as pessoas ao meu redor tem problemas bem maiores que um cachorro doente. Muita gente, quer dizer, quase todos, acham um absurdo amar um cão. Que é um absurdo eu achar que não vou conseguir trabalhar porque minha cachorrinha não está bem... Prefiro ficar quietinha.
       Não consigo explicar porque amo tanto meus filhos de quatro patas. É um amor que não cabe no meu peito. Sei que eles não são eternos, mas só de pensar em perdê-los sinto vontade de chorar.
       Cada momento, cada lambida, cada vinda do Pet Shop...
      Espero que minha Amorosa fique bem e que ela viva mais um pouco, afinal ela ainda tem 12 anos! Dá para viver mais! 
São Francisco de Assis, rogai pela minha negona! Amém 😇

Crise aos 30? Que nada! A crise veio aos 35!

      E chegou dia 12 de abril! É meu aniversário e confesso que estou um tanto quanto sentimental.
     Como sonhei durante a adolescência.. . E uma das coisas que a idade me tirou foi não criar expectativas. Aos 15 imaginei um futuro bem diferente do presente que vivo hoje. Tinha certeza que aos 35 estaria trabalhando na minha área de formação. Nos sonhos eu sempre trabalhei como repórter esportiva. Sonhei também em casar cedo. Casamento aos 23, o primeiro filho aos 25, o segundo aos 27 e o terceiro aos 30... Com 25 estava mais encalhada que o Titanic. O casamento só foi acontecer aos 30.
      Hoje, ao me levantar, sentei na cama e olhei as paredes do meu quarto. Paredes que foram construídas pela força do meu trabalho, sim foi com o meu dinheiro. Olhei para meu celular, sim foi eu quem comprou... Olhei minhas roupas, sim foi eu que as comprei, lavei e passei.  Percebi que cresci. Sou adulta com responsabilidades. Não sou mais a irmãzinha da Nana, mas sou a irmã mais nova das irmãs mais velhas. Dos meus pais, os cuidados sou eu que dou. Se um dos meus cachorros ficam doentes, sou eu que os levo ao veterinário. Nossa! Como é estranho ser gente grande!
       A vida pede leveza, mas a alma está carregada. São tantos os problemas... E o cansaço físico? Parece que vivemos cansados!
      Sei que não estou velha, mas o corpo sente a cada volta do relógio a falta de ânimo e ganho de idade! Muitos dizem que a idade é apenas um número, mas esta dor nas costas que estou hoje eu não tinha aos 25.
        E o medo de errar? Algo que a idade me trouxe foi a sabedoria. Claro que não sou um primor, mas a impulsividade da juventude para alguns assuntos não tenho mais. Ás vezes acho até que não me arrisco como eu deveria. Melhor assim! 

P.S. Tirei o dia para publicar todos os textos que estavam como rascunho (risos)

       
        
     

Vamos rezar pelo Brasil?

       Ontem, enquanto eu rezava, senti uma necessidade muito grande em rezar pelo Brasil!
     Acredito que perdemos muito tempo com discussões tolas sobre quem é o melhor ou pior e deixamos de discutir o que realmente é necessário: o bem estar do povo.
     Eu não acesso mais meu Facebook. Cansei! Não exclui meu perfil, pois cuido da Fanpage da minha Paróquia, só por isso!
      Discutir sobre política só em ano de eleição não adianta nada. Na verdade nem é discussão, é briga mesmo. Não vejo democracia nas mídias sociais, principalmente no Facebook. Ninguém aceita a opinião do outro. Se um diz voto no ciclano, pronto! A outra parte deixa de seguir, curtir ou seja lá o que for!
     Eu ainda não me decidi sobre em quem votar para presidente. Pra mim todos os candidatos são ruins e isso me preocupa! Preocupa o clima de guerra que vive o povo. Se o candidato A não ganhar o B não quer saber de ajudar a fazer um país melhor, mas sim tentar retomar o poder. Quem sabe conseguir uns ministérios e a população que se dane. Daqui quatro anos teremos discursos de resolver todos os problemas e assim vamos postergando o avanço do país.
      Não vejo nenhum político preocupado com a população, mas somente com o poder que um cargo público pode dar. Por isso temos de rezar. Temos de pedir a Deus sabedoria ao povo brasileiro para que sejam eleitos pessoas com caráter e que realmente venha fazer mudanças neste Brasil. Oremos para termos um governante bom!

P. S. Escrevi este texto antes de decidir meu voto ao Bolsonaro!

Ficando sem paciência para algumas coisas

   

         Domingo houve um bingo beneficente na minha paróquia. Que porre! Teve um momento em que olhei para a minha mãe e disse: “Eu quero ir embora”. Com o passar dos anos, acredito, fiquei intolerante a barulhos.  Amo o silêncio.   Exceto, se eu estiver no estádio vendo o meu Tricolor jogar ou assistindo aquele filme “da hora” na sala de cinema especial.
                Dentro da Igreja, na hora da missa, fico extremamente incomodada com as palmas. Se é durante um show ou Grupo de Oração, tudo bem! Agora na hora do Santo Sacrifício... Como eu queria que os católicos compreendessem o sentido e a beleza da Missa.
                Ah! Como fico irritada quando meu vizinho coloca a música no último volume...
                Claro, que não é só o barulho que me tira a paz. Algumas pessoas e coisas também. Não consigo mais fazer cara de paisagem quando não gosto de algo.
                E as pessoas? Jesus, como é difícil cumprir o novo mandamento: “Amai-vos uns aos outros”.  Vivo algumas situações e peço para Deus mais alguns dias aqui na terra... Preciso melhorar antes de partir para a vida eterna.
                Meu facebook está de enfeite. Não consigo nem olhar os status das pessoas, ainda mais em época de eleição.  Porém, uma coisa eu tenho conseguido: ficar quieta. Há momentos que meu corpo fala por mim quando não gosto de alguma coisa, porém foi o tempo das discussões, pois também não tenho paciência para bate-bocas que não me acrescentarão em nada. Somos todos diferentes e ninguém é obrigado a gostar de tudo e de todos, e por vezes silenciar é um grande ato de respeito. Quero silenciar ainda mais! Amém!

*Escrevi este texto já tem algum tempo.
               

Mais uma Copa do Mundo

      Quanto tempo não venho dar o ar da graça por aqui. Em tempos de mídias sociais não me adaptei a atualizar este Blog pelo celular. Não sei vocês, mas sinto dor nos polegares. 
      Vim aqui enquanto acompanho Japão X Senegal. Por enquanto o jogo segue empatado pelo placar de 1 X 1. Quem gosta de futebol, Copa do Mundo é um prato cheio. Por três semanas é possível acompanhar três jogos por dia. E o mais legal que por mais fraquinho que possa ser os adversários em campo, como o futebol está Globalizado, sempre tem algum jogador ou uma história legal para se acompanhar em cada partida.
       Como o mundo sabe, não consigo torcer pelo Brasil. Isso é de mim. Acho que futebol é emoção. Quando o Brasil foi Penta Campeão em 2002, não senti absolutamente nada. Agora quando o São Paulo foi Tricampeão mundial em 2005... Até febre emocional eu senti.
           A cada Copa vejo com o tempo tem passado rápido. Parece que foi ontem a Copa de 1994, a primeira que lembro dos jogos, dos detalhes... Parece que foi ontem que diziam que o Brasil seria a sede da Copa de 2014 e lá se vão quatro anos.
           Vamos tentar aproveitar o hoje, pois daqui a pouco o sufoco que o Brasil tomou da Costa Rica será apenas uma vaga lembrança.