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domingo, 4 de novembro de 2018

Ficando sem paciência para algumas coisas


   

         Domingo houve um bingo beneficente na minha paróquia. Que porre! Teve um momento em que olhei para a minha mãe e disse: “Eu quero ir embora”. Com o passar dos anos, acredito, fiquei intolerante a barulhos.  Amo o silêncio.   Exceto, se eu estiver no estádio vendo o meu Tricolor jogar ou assistindo aquele filme “da hora” na sala de cinema especial.
                Dentro da Igreja, na hora da missa, fico extremamente incomodada com as palmas. Se é durante um show ou Grupo de Oração, tudo bem! Agora na hora do Santo Sacrifício... Como eu queria que os católicos compreendessem o sentido e a beleza da Missa.
                Ah! Como fico irritada quando meu vizinho coloca a música no último volume...
                Claro, que não é só o barulho que me tira a paz. Algumas pessoas e coisas também. Não consigo mais fazer cara de paisagem quando não gosto de algo.
                E as pessoas? Jesus, como é difícil cumprir o novo mandamento: “Amai-vos uns aos outros”.  Vivo algumas situações e peço para Deus mais alguns dias aqui na terra... Preciso melhorar antes de partir para a vida eterna.
                Meu facebook está de enfeite. Não consigo nem olhar os status das pessoas, ainda mais em época de eleição.  Porém, uma coisa eu tenho conseguido: ficar quieta. Há momentos que meu corpo fala por mim quando não gosto de alguma coisa, porém foi o tempo das discussões, pois também não tenho paciência para bate-bocas que não me acrescentarão em nada. Somos todos diferentes e ninguém é obrigado a gostar de tudo e de todos, e por vezes silenciar é um grande ato de respeito. Quero silenciar ainda mais! Amém!

*Escrevi este texto já tem algum tempo.
               



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