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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sem Internet

Mais uma vez estou com problemas de conexão e impossibilitada de atualizar este blog ou postar fotos no facebook... Odeio a Vivo! Sempre que preciso, fico sem Internet...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ser católico




            As pesquisas dizem que o número de Católicos no Brasil está diminuindo, mas isso não me preocupa. Eu sou a favor da qualidade e não da quantidade.
            Eu nunca deixarei a minha fé e tenho certeza que muitos dos que eu conheço também não. Já tive vários motivos e várias oportunidades de deixar minha Igreja, mas “Combati o bom combate, mas guardei a minha fé”.
            No final da década dos anos 1990, eu estava na adolescência e era apaixonada por um garoto de uma outra denominação religiosa, que prefiro não citar para não expor ninguém. Acredito que quando isso aconteceu, eu me tornei ainda mais Católica. Não é fácil para uma mulher apaixonada renunciar a um amor, ainda mais uma adolescente.  Foi a primeira vez que diante do sacrário pedi ajuda de Jesus para tomar uma decisão. Abri a Bíblia e caiu em uma passagem que só faltava estar escrito meu nome.
            Mas, não pense que esta decisão me trouxe alívio. Depois deste acontecimento conheci o lado ruim da Igreja. Até os 18 anos, eu achava todo mundo legal. Eu era espontânea e tinha uma alegria contagiante. Porém, conheci o ódio, a maldade, a fofoca. Conheci meu primeiro namorado na Igreja e acreditava que ele fosse uma pessoa boa e que sua ex-namorada fosse legal, pois eu acreditava que todo mundo que vai à Igreja era do bem, Ainda mais no caso dos dois que eram ministros de música, mas... Descobri que nem todo mundo que vai a Igreja realmente está aberto ao que Jesus veio ensinar.
            Quando cheguei a pesar 49 quilos e tomava remédios fortíssimos contra a depressão, eu me lembrava do SIM que eu havia dado. E questionei muito a minha decisão de servir a Jesus na Igreja de Roma. Passei pela provação e Jesus me deu de presente a oportunidade de ser do Ministério de Dança Ritmo de Cristo. Foi quando conheci as pessoas mais importantes da minha vida e que me ajudaram a permanecer na fé do Cristo.
            Aprendi que eu tinha de ir para Igreja não por causa das pessoas, mas sim pelo amor que eu tinha pela Santa Missa, pela Eucaristia... Eu, Janine, não tenho a menor a intenção de deixar a Igreja Católica. Sei que ela Santa, mas pecadora, pois é constituída por humanos e humanos erram. Sou péssima para perdoar, isso vou ter de lutar até o fim da minha vida.
            Vivo a expectativa de ir à Jornada Mundial Juventude, evento que sonho ir desde que me dei por gente. Sei que o Brasil nunca viu ou viveu um evento assim. Meu coração está feliz.  E os frutos da JMJ já começam a surgir. Na última sexta-feira o programa Globo repórter, exibiu uma matéria mostrando o trabalho da Igreja Católica nas mais diferentes vertentes. Que alegria ver Toca de Assis e a Comunidade Shalom sendo retratadas como elas são. Foi a primeira vez que as coisas boas da Igreja foram mostradas, pois geralmente só mostram as coisas ruins que correspondem a 0.01% do que Ela é. Gostei muito do programa, pois vi a ali a Igreja que conheci em 1994. Uma Igreja aberta a todos, que reza, que lê a Bíblia... que Jesus é o centro!
            Ser Católico não é fácil no dias atuais. Somos questionados por tudo e por todos. Quantas vezes já tive de explicar que não adoro imagem; que os católicos são convidados a viver a castidade; que lemos sim a Bíblia... Quantas vezes já sofri preconceito por servir a Jesus na Igreja de Roma! Mas, eis que o Espírito Santo envia Papa Francisco e novamente joga luz no que é ser cristão-católico. A vontade de servir a Jesus só aumentou! Sempre que eu lembro, agradeço a Deus por ser católica, por fazer parte da Igreja da Cruz! As provações e decepções me acompanharam até o fim vida, mas espero manter minha fé. Pois, quando vou à Igreja eu canto: “minha vida tem sentido cada vez que eu venho aqui.  E te faço meu pedido de eu não me esquecer de Ti”. (Pe Zezinho)

Sem o que falar



          Quando pensei em escrever este texto não sabia por onde começar. Fiquei tentando achar as palavras certas, mas quando não há o que fazer não se tem  que falar. O que me resta é torcer.
            No último sábado, o  São Paulo mais uma vez decepcionou. Perdeu para o Cruzeiro pelo placar de 3 a 0. O mesmo Cruzeiro que em outros tempos somente perdia para o São Paulo.
            Tenho boas lembranças do Cruzeiro. Em 1997 o São Paulo ganhou de 5 a 0 da Raposa com todos os gols marcados pelo Dodô e em 2008 o São Paulo iniciou aquela arrancada sensacional rumo ao título de campeão brasileiro . Tenho uma amarga lembrança também: a final da Copa do Brasil de 2000. Chorei muito neste dia (risos). Deixa pra lá!
            Acreditei que o São Paulo reagiria no sábado, mas desta vez o Cruzeiro cavou mais um pouquinho do buraco que o Tricolor se jogou desde quando Juvenal Juvêncio inventou de mudar o estatuto do clube e se reelegeu.
            Ao final da partida, boa parte da torcida presente no Morumbi protestou, porém quem merecia ser xingado foi blindado por quem tem rabo preso com a diretoria. Só um são-paulino muito burro não consegue enxergar que o problema do time não são os jogadores e sim a diretoria. Quem contrata os jogadores? Quem é responsável por contratar os preparadores físicos? Quem? A diretoria!
            Sei que Deus não olha para o futebol, pois Ele tem coisas mais importantes para fazer, mas comecei a rezar. Apesar do Brasileirão está no começo estou com medo do São Paulo jogar a série-B do ano que vem!
            Hoje ao ouvir o Marco Aurélio Cunha falando no programa Estádio 97, eu chorei! Imagina daqui três meses? Ainda bem que vou para a JMJ!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Torcer é...




            Quando eu era adolescente muita gente dizia que o sentimento que eu tinha pelo São Paulo era “fogo de palha”. Ou seja, que minha paixão futebolística passaria. Não passou! Hoje aos 30 anos sou tão ou mais apaixonada pelo Tricolor do Morumbi que no passado. E confesso que tenho sofrido por estes dias (risos). Como tem jogado mal o meu time do coração.
            Ao ver a partida entre Vitória e São Paulo domingo, eu me peguei pensando: “Por que eu ainda torço pelo Tricolor?”. Torcer é desesperador. Quando o time está bem é uma beleza. Tudo é motivo de festa. As comemorações produzem uma alegria sem fim e a única preocupação é saber onde pendurar o pôster do último título. Agora quando o time está mal... o sentimento é de impotência. O que pode fazer um torcedor a não ser torcer? Dá uma  vontade de entrar em campo e jogar. Ou no meu caso, perguntar ao Juvenal Juvêncio se ele é burro ou está ficando gagá.
            Neste exato momento o São Paulo está jogando contra o Corinthians, mas infelizmente o resultado até o presente momento não me agrada: 1 a 0 para o time de Itaquera. Não consigo mais assistir aos clássicos, pois sei que o São Paulo vai perder. Nestas horas eu me pergunto que tipo de torcedora eu sou. Como não conseguir ver o time de coração jogar? Daí lembro que não sou um robô programado para amar o Tricolor e que levo a paixão pelo futebol muito a sério. Não quero ver o jogo, pois já tenho problemas demais para ficar pensando em como o Tricolor anda jogando mal. Sinto raiva em não poder ser o Adalberto Batista e fazer alguma coisa pelo o futebol são-paulino. A raiva aumenta quando ouço que o técnico do São Paulo é Autuori e não Muricy Ramalho... Depois fico triste em saber que o São Paulo sempre soberano tornou-se um time comum que ruma a passos largos para série-B. Rogério Ceni merecia um final de carreira mais descente.
            Desejaria não gostar do São Paulo e muito menos de futebol! Gostaria de ser uma mulher normal sem amor a time nenhum, mas... futebol é como cachaça: faz mal, mas não tem como largar.
            Faltam nove meses para abril de 2014, mês da eleição presidencial no São Paulo. Espero do fundo do meu coração que o próximo presidente Tricolor coloque novamente o São Paulo nos trilhos. Ai que saudade do Marcelo Portugal Gouveia!
            Disperso-me por aqui, preciso torcer pelo São Paulo para que este não perca de goleada do Corinthians. O negócio “tá” feio!

domingo, 14 de julho de 2013

Derrotas, erros e cadê Muricy?




            Fica cada vez mais difícil eu escrever. São tantas as coisas para eu fazer. Saudades das aulas vagas da Escola Pública (risos).
            O São Paulo está mais perdido que cego em tiroteio. Na volta do Brasileirão depois da pausa para a Copa das Confederações, o Tricolor do Morumbi tomou um sacode do sub-20 do Santos. 2 X 0 foi pouco! E perdeu de virada para o Bahia: 2 X1, com Luis Fabiano e Clemente Rodrigues expulsos.
            Ney Franco foi demitido semana passada, pois pela Recopa Sul-Americana, o time do “Seu Juju”, perdeu mais uma vez para o Corinthians. Vergonhoso! Virou moda perder clássicos!
            Muricy Ramalho está desempregado, a torcida são-paulina clamou pelo nome dele e ... Juvenal Juvêncio trouxe Paulo Autuori. Não que o ex-técnico do Vasco seja um mau treinador, mas o Tricolor precisa de brio e do carisma que só Muriçoca pode dar! Está tudo indo muito mal!Se trouxessem o Muricy, a torcida teria um pouco mais de paciência se as derrotas começassem a aparecer. Já com Autuori no comando... na primeira derrota, eu acredito, os são-paulinos já irão xingar.
            Juvenal Juvêncio e Adalberto Batista são dois fanfarrões. Sem noção nenhuma. Quando nomes da política de um clube aparecem mais na mídia que os jogadores é porque o negócio “tá” feio.
            Juvenal Juvêncio já fez coisas esplêndidas pelo Tricolor, mas está na “hora de largar o osso”. Como este homem tem falado besteira! Misericórdia! Hoje aconteceu um monólogo de uma hora do JJ que nem merece comentários!
            Infelizmente, o São Paulo trilha o caminho para tornar-se um time comum.
            Caramba, nem lembrava o quanto é gostoso falar de futebol!
            Ah! Sexta-feira passada fui assistir ao programa Estádio 97 e Dario Pereyra estava lá! Simplesmente sensacional! Não posso ficar tanto tempo sem visitá-los! Amo!
            Fui!
           
           
           

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Por onde eu (re) começo?




            Não é segredo para ninguém que meu sonho era trilhar os caminhos do jornalismo, mas não sei se por incompetência ou por falta de oportunidade trilhei um outro caminho.
            Deus é  testemunha de que já pensei em mudar de foco, mas não consigo gostar de outra coisa. Mesmo sendo incompetente e escrevendo mal, eu teimo em amar a Comunicação Social. Ouço rádio todos os dias, acessos sites de notícia no celular... Sonho que estou escrevendo meu livro... Às vezes leio um texto e exclamo: “Muito bom!” e nem me preocupo em saber onde estou.: no trem , no ônibus ou na sala de casa.  Adoro ler. E ficou doente quando estou sem tempo para escrever. Mas, não queria ser assim. Queria ter aptidão para os números e tornar a vida mais fácil.
            Já pensei em tantas coisas para mudar a minha vida. Mas tudo envolve as letras. Pensei em voltar a estudar, pois preciso urgente de um novo emprego, mas só consigo pensar em cursos como: Mídias Sócias e Letras (risos)
            Sempre fui muito certinha. Sabe aqueles adolescentes que não dão trabalho? Acordava 05h para ir à escola e nunca me atrasava, Adorava estudar, mas agora... para eu ir para o trabalho. Só Jesus me tira da cama. É uma agonia ter de levantar. E olha que nem trabalho longe de casa, o que me dá o privilégio de acordar um pouco mais tarde, porém meu emprego está me desfigurando e como sou “certinha” tenho sofrido com isso.
            Sempre gostei das coisas certas e pessoas assim não nasceram para trabalhar sobre pressão, pois quando eu não consigo bater a meta me sinto um lixo de profissional. Sei que não sou, pois não nasci para ser bancária, mas meu inconsciente não entende isso. Tenho que fazer o que gosto nas horas vagas. Não é fácil sentir seu corpo inteiro doer depois de um dia de trabalho e ouvir: “O que você fez hoje?”. Na vida do bancário é assim. Se você não vende, você não trabalhou.
            Não sei o que faço para eu sair desta situação. Estou sem armas para lutar. Não tenho aptidões para conseguir um novo emprego. Estou totalmente perdida, sem rumo. Não sei mais o que faço. Toda esta situação me mostrou que o mais difícil do que ter o problema e não saber por onde começar a resolvê-lo.
            Domingo, chegou a Folha e já fui direto no caderno de empregos: “Vaga no caderno de Esportes”. Pensei que fosse minha chance, mas vi que precisava de Inglês fluente e o meu é Intermediário. Mais uma vez me senti mal. Não sei o que fazer.
            Conduzi minha vida toda torta e aos 30 quero consertar e preciso fazer isto  antes de ter um ataque fulminante do coração. Acho que vou vender docinhos. É a única coisa que sei fazer direito.
            Mais, ainda com tanta coisa ruim, vejo as coisas boas. São poucos aqueles que nasceram na periferia e fizeram uma pós-graduação, mesmo eu não utilizando absolutamente nada do que eu aprendi lá e mesmo tendo gastado uma nota e não ter recebido um centavo de aumento no salário, valeu a pena. Poderia ser pior. Já pensou se eu tivesse o sonho de ser Comissária de Bordo? Com que dinheiro pagaria o curso. Ou se eu quisesse ser Veterinária? A mensalidade da Faculdade é maior que o meu salário.
            Cheguei a conclusão que as oportunidades estão próximo dos que já nasceram “com o fiofó” para lua. São raros os médicos e doutores oriundos das periferias. O esforço por vezes não supera as oportunidades da vida. Existem tantas pessoas graduadas, mas que não tiveram oportunidade de aprender uma outra língua e se destacar em meio ao furioso mercado de trabalho e agora estão neste momento atendendo clientes em algum Call Center por aí!
            A vida segue. Espero dias melhores. Quero apenas a alegria de agradecer o emprego que eu tenho!

Uma música para cada momento



 
            Eu não sou uma pessoa musical. Não entendo nada de notas, de acordes, de timbres... mas gosto de música. Considero-me uma pessoa eclética, pois não sou pagodeira, roqueira, funkeira... quando gosto de uma música não me importo com o ritmo: apenas gosto e pronto.  Mas, sou católica e como boa católica, ouço música católica (risos).
            Parei para pensar e percebi que para cada época da minha vida existe uma música; Algumas me emocionam de tal forma... e outras que me dizem coisas que preciso ouvir naquele instante.
            Quando estava no telebanco, sem perspectiva nenhuma, com medo de ir para agência. Deus falou comigo por uma música do Dunga da Canção Nova. Era uma manhã de sábado e eu estava passando pano no chão da casa do meu pai e ouvindo o Dunga no último volume... quando uma frase me chamou a atenção: “Não tenhas medo de crescer, nem medo de aprender. Contigo estarei, Tua causa jamais abandonarei!”. Precisava de mais alguma coisa?
            Outra música que marcou minha vida é uma bem antiga do pe Zezinho que diz: “Minha vida tem sentido cada vez que eu venho aqui. E te faço o meu pedido de eu não me esquecer de ti”. Quando estou sem palavras para rezar ou chateada com Deus por não ver minha vida andar rezo com esta música.
            Confesso que sou Dunguete. Para quem não conhece o Dunga. Ele é um missionário da Comunidade Canção Nova. Dunga, não tem técnica vocal nenhuma, não canta bem. Não tem uma voz linda, mas suas músicas são pregações que falam do amor de Jesus por nós e mostra que se cairmos podemos nos levantar. E o Dunga tem feito presença na minha vida com suas canções. Não consigo ouvir Dunga se eu estiver bem (risos). As músicas deste missionário de Deus são combustíveis para minha alma. Uma alma sedenta de Deus.
            Claro que tem as músicas seculares que marcaram minha vida. Quando escuto Raça Negra lembro da minha infância, infância marcada pela separação dos meus pais. Que tempos difíceis aqueles. E quando escuto Racionais MCs? Como não lembrar da Periferia querida. Tudo o que eles cantaram eu vi aqui na zona super.
            No ano 2000, ao cursar o último ano do ensino médio, eu me diverti muito. Foi um ano marcante. Um tempo de aprendizado e claro de muita música. Estudava na Nossa Senhora de Fátima e ficava quase uma hora esperando sentada na escadaria do curso a hora de entrar. E todas às vezes que escuto a Ivete cantando: “meu coração sem direção. Voando só por voar”(...) lembro desta época.e do primeiro fora (risos).
            Espero sempre marcar a minha história com uma bela música. Sendo assim, os momentos ficam eternos dentro da gente e as pessoas também. Não consigo ouvir a Banda Dominus sem lembrar da minha mocreia querida... Eita saudade de você Kelly Melo!
            Infelizmente, nunca poderei escrever uma música para expressar o que a música é capaz de produzir na minha alma, na minha vida e na minha história! E se eu fosse escrever aqui todas as músicas que marcaram minha vida... Daria um livro!