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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ser católico




            As pesquisas dizem que o número de Católicos no Brasil está diminuindo, mas isso não me preocupa. Eu sou a favor da qualidade e não da quantidade.
            Eu nunca deixarei a minha fé e tenho certeza que muitos dos que eu conheço também não. Já tive vários motivos e várias oportunidades de deixar minha Igreja, mas “Combati o bom combate, mas guardei a minha fé”.
            No final da década dos anos 1990, eu estava na adolescência e era apaixonada por um garoto de uma outra denominação religiosa, que prefiro não citar para não expor ninguém. Acredito que quando isso aconteceu, eu me tornei ainda mais Católica. Não é fácil para uma mulher apaixonada renunciar a um amor, ainda mais uma adolescente.  Foi a primeira vez que diante do sacrário pedi ajuda de Jesus para tomar uma decisão. Abri a Bíblia e caiu em uma passagem que só faltava estar escrito meu nome.
            Mas, não pense que esta decisão me trouxe alívio. Depois deste acontecimento conheci o lado ruim da Igreja. Até os 18 anos, eu achava todo mundo legal. Eu era espontânea e tinha uma alegria contagiante. Porém, conheci o ódio, a maldade, a fofoca. Conheci meu primeiro namorado na Igreja e acreditava que ele fosse uma pessoa boa e que sua ex-namorada fosse legal, pois eu acreditava que todo mundo que vai à Igreja era do bem, Ainda mais no caso dos dois que eram ministros de música, mas... Descobri que nem todo mundo que vai a Igreja realmente está aberto ao que Jesus veio ensinar.
            Quando cheguei a pesar 49 quilos e tomava remédios fortíssimos contra a depressão, eu me lembrava do SIM que eu havia dado. E questionei muito a minha decisão de servir a Jesus na Igreja de Roma. Passei pela provação e Jesus me deu de presente a oportunidade de ser do Ministério de Dança Ritmo de Cristo. Foi quando conheci as pessoas mais importantes da minha vida e que me ajudaram a permanecer na fé do Cristo.
            Aprendi que eu tinha de ir para Igreja não por causa das pessoas, mas sim pelo amor que eu tinha pela Santa Missa, pela Eucaristia... Eu, Janine, não tenho a menor a intenção de deixar a Igreja Católica. Sei que ela Santa, mas pecadora, pois é constituída por humanos e humanos erram. Sou péssima para perdoar, isso vou ter de lutar até o fim da minha vida.
            Vivo a expectativa de ir à Jornada Mundial Juventude, evento que sonho ir desde que me dei por gente. Sei que o Brasil nunca viu ou viveu um evento assim. Meu coração está feliz.  E os frutos da JMJ já começam a surgir. Na última sexta-feira o programa Globo repórter, exibiu uma matéria mostrando o trabalho da Igreja Católica nas mais diferentes vertentes. Que alegria ver Toca de Assis e a Comunidade Shalom sendo retratadas como elas são. Foi a primeira vez que as coisas boas da Igreja foram mostradas, pois geralmente só mostram as coisas ruins que correspondem a 0.01% do que Ela é. Gostei muito do programa, pois vi a ali a Igreja que conheci em 1994. Uma Igreja aberta a todos, que reza, que lê a Bíblia... que Jesus é o centro!
            Ser Católico não é fácil no dias atuais. Somos questionados por tudo e por todos. Quantas vezes já tive de explicar que não adoro imagem; que os católicos são convidados a viver a castidade; que lemos sim a Bíblia... Quantas vezes já sofri preconceito por servir a Jesus na Igreja de Roma! Mas, eis que o Espírito Santo envia Papa Francisco e novamente joga luz no que é ser cristão-católico. A vontade de servir a Jesus só aumentou! Sempre que eu lembro, agradeço a Deus por ser católica, por fazer parte da Igreja da Cruz! As provações e decepções me acompanharam até o fim vida, mas espero manter minha fé. Pois, quando vou à Igreja eu canto: “minha vida tem sentido cada vez que eu venho aqui.  E te faço meu pedido de eu não me esquecer de Ti”. (Pe Zezinho)

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