Pesquisar este blog

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Este texto foi escrito por mim em 2006.



            Mulheres no futebol: isso é possível?

            Neste primeiro texto de 2006 quero desabafar sobre o quanto é doído gostar de futebol sendo do sexo feminino.
            Quando o homem gosta de futebol é inteligente e bom entendedor sobre o assunto. Quando uma mulher gosta de futebol é fanática e claro, sobram línguas para falar mal e julgá-las.
            O homem pode ir ao estádio com seus amigos, mas se um grupo de mulheres se reúnem para ver um jogo ao vivo são apenas “marias-chuteiras”.
            Nos programas esportivos de domingo a noite, ao lado dos apresentadores, há loiras exuberantes que contribuem para a falta de respeito com as mulheres que realmente gostam de futebol. As assistentes são acionadas apenas para lerem e-mails. Algumas gaguejam e a impressão que dá que nem ler elas sabem, imagina se saberiam explicar o que é um impedimento e que jogador bom não são os bonitos, mas o que jogam bem. Assim, mandam para o espaço a chance das mulheres conquistarem um espaço maior nos meios de comunicação.
            Não sei o que acontece no resto do Brasil, mas em São Paulo não há um grande nome de peso para representar as mulheres no jornalismo esportivo.
            Na Record há a Renata Fan, esforçada é para mim, perto das assistentes que o Milton Neves teve, a melhor, pois parece querer aprender.
            Quero muito mulheres competentes no jornalismo esportivo, isso seria um começo para este preconceito besta que teima em existir.
             E uma pergunta: Por que os meios de comunicação, empresários e dirigentes de futebol não se interessam pelo futebol feminino?
            Mas, o melhor de tudo é que mesmo com esses percalços temos a segunda melhor jogadora de futebol do mundo: Marta, que joga na Suécia.
            Bom é isso!
            Respeito pelo menos com as mulheres que amam futebol.
            Saudações Tricolores!


02/01/2006

Nenhum comentário: