Mulheres no futebol: isso é
possível?
Neste primeiro texto de 2006 quero
desabafar sobre o quanto é doído gostar de futebol sendo do sexo feminino.
Quando o homem gosta de futebol é
inteligente e bom entendedor sobre o assunto. Quando uma mulher gosta de
futebol é fanática e claro, sobram línguas para falar mal e julgá-las.
O homem pode ir ao estádio com seus
amigos, mas se um grupo de mulheres se reúnem para ver um jogo ao vivo são
apenas “marias-chuteiras”.
Nos programas esportivos de domingo
a noite, ao lado dos apresentadores, há loiras exuberantes que contribuem para
a falta de respeito com as mulheres que realmente gostam de futebol. As
assistentes são acionadas apenas para lerem e-mails. Algumas gaguejam e a
impressão que dá que nem ler elas sabem, imagina se saberiam explicar o que é
um impedimento e que jogador bom não são os bonitos, mas o que jogam bem.
Assim, mandam para o espaço a chance das mulheres conquistarem um espaço maior
nos meios de comunicação.
Não sei o que acontece no resto do
Brasil, mas em São Paulo não há um grande nome de peso para representar as
mulheres no jornalismo esportivo.
Na Record há a Renata Fan,
esforçada é para mim, perto das assistentes que o Milton Neves teve, a melhor,
pois parece querer aprender.
Quero muito mulheres competentes no
jornalismo esportivo, isso seria um começo para este preconceito besta que
teima em existir.
E uma pergunta: Por que os meios de
comunicação, empresários e dirigentes de futebol não se interessam pelo futebol
feminino?
Mas, o melhor de tudo é que mesmo
com esses percalços temos a segunda melhor jogadora de futebol do mundo: Marta,
que joga na Suécia.
Bom é isso!
Respeito pelo menos com as mulheres
que amam futebol.
Saudações Tricolores!
02/01/2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário