Quem me
conhece sabe que tenho grande carinho pela Canção Nova. Não imagino minha vida
sem esta Comunidade que me leva para perto de Deus.
Conheci a
Canção Nova em 2000. Participava de um grupo de jovens e me convidaram para ir
à Cachoeira Paulista. Fui sem saber o que era PHN (Por Hoje Não). Já era
católica, mas sem fervor (risos). Quando pisei naquele Rincão (o antigo ainda),
meu coração foi tomado de uma alegria. Fiquei encantada com aquele monte de
jovens louvando a Deus com uma disposição sem igual. A excursão era apenas de
um dia, e eu não queria vir embora (risos). Eu falei: “ano que vem eu volto!”.
No ano seguinte não voltei e me arrependo imensamente... Talvez se eu tivesse
ido, não seria preciso eu chegar ao húmus para poder voltar lá.
E eis que
desde 2002 eu vou à Canção Nova pelo menos uma vez ao ano.
Quando lá
eu cheguei, a Canção Nova era bem diferente do que é agora. Os banheiros eram
de chão batido; os produtos do DAVI (Departamento de Áudio Visuais) eram
comercializados em barracas; comer era mais difícil do que é hoje; pousada nos
arredores... não vi nenhuma; o Centro de Evangelização era apenas um projeto.
Com o
passar do tempo, as coisas foram se ajeitando. Foram construídos mais
banheiros, mudaram o local para o acampamento e a maior mudança se deu em volta
da Canção Nova. Cachoeira Paulista não tinha nada (risos). Eu não sei se a
população de lá gostou destas mudanças (risos).
Por ser
católica, tenho a vantagem de poder participar da missa em quase todos os cantos
do mundo. A cada missa que participo sinto que Deus está presente, mas é na
Canção Nova que Deus fala comigo. Brinco que lá é meu “posto de gasolina”. Vou
me abasteço para viver aqui neste mundo. Sempre que preciso de uma resposta, um
sinal do céu é pela Canção Nova que Deus me fala. Acho que já contei aqui, mas
vou repetir a história. Quando não sabia se eu ficava no Telebanco ou ia para a
agência, coloquei o CD do Dunga e comecei a limpar a casa e rezando ... uma
música me chamou a atenção com a seguinte frase: “ não tenhas medo de crescer
nem medo de aprender. Contigo estarei sua causa jamais abandonarei”. Na hora
meu corpo foi tomado por uma emoção e claro, fui para a agência.
Decidi
escrever este texto depois de mais uma vez Deus falar comigo através da Canção
Nova. Sou cheia de frustrações e me considero a pessoa com menos dons que Deus
colocou nesta terra, mas no Hosana Brasil deste ano, na missa de sábado
celebrada pelo Monsenhor Jonas Abib, o Senhor veio me falar: “Você acha que não
têm dons, mas você sabe escrever. Vá escrever. Vá evangelizar pelas redes
sociais.” Oh! My God! Chorei tanto! Senti que Deus me ama. Uma sensação de paz
tomou conta do meu coração. Não posso desperdiçar o dom que Deus me deu! Vou
levar Deus às pessoas do jeito que eu sei.
Por causa
disso que eu gosto da Canção Nova. Certa vez, estava conversando com um
sacerdote e mostrei a ele o Twitter, sabe o que eu ouvi? “Que horas você
reza?”. Engoli as minhas palavras a seco, pois Deus sabe que trabalho muito e
que em meu emprego não tenho tempo para “tuitar”, mas fico com o pensamento em
Deus como aprendi na Canção Nova.
Não posso
fugir daquilo que me faz bem e que me deixa perto de Deus. As pessoas tem mania
de ver o “demônio” em tudo. Não é assim! Devemos mostrar o amor de Deus em
primeiro lugar. Nosso testemunho converte mais do que mil palavras. A nossa
diferença pode mudar o mundo. Não é julgando que se traz pessoas para Deus é
pelo amor.
Isso é uma
das coisas que mais admiro na Canção Nova. Seus missionários não se acham a “última
bolacha do pacote”. Convenhamos, tem pregadores que se sentem. Ao subir no
altar para pregar parecem pessoas inalcançáveis; pessoas que mostram um Deus tão
complexo , “cheio de ódio” e que pune a cada queda (pecado).
Acho
sensacional ver homens como Dunga e Ricardo Sá com anos de caminhada
reconhecendo-se pecadores. E o que dizer de mulheres como Luzia Santiago,
Salete Ferreira e Eliana Ribeiro? Elas não escondem suas fraquezas. E, eu tão
pecadora precisava de um lugar que me ensinasse que “o caminho se faz quando se
quer caminhar”. E que “se eu cair, vou me levantar. Assim eu aprendo a
caminhar”.
Só tenho
que agradecer a Deus por ele ter colocado no coração do Monsenhor Jonas Abib o
desejo de fundar a Canção Nova. Seu sim gerou tantas vocações. Queria muito
mirar meus olhos aos olhos azuis daquele senhor e agradecer.
E o Dunga?
E a Eliana Ribeiro? Estes dois são as minhas figueiras, em que eu subo para ver
Jesus. Quando estou triste ouço o Dunga. Quando preciso tirar a ansiedade do
meu coração ouço a Eliana Ribeiro. Rezo por estes dois.
Já ouvi
muita coisa da Canção Nova, sei que lá existem defeitos, mas: “Se eu não
tivesse visto aquele jovem dizer, não uso mais drogas. Se eu não tivesse ouvido
aquele homem dizendo, eu creio em Deus. Se eu não tivesse ouvido aquela música
tão cheia da força de Deus. Capaz de libertar, curar o povo e levá-lo ao louvor.
Mas eu vi, eu vi o Senhor! Eu vi Jesus curando o Seu povo! Mas eu vi, eu vi o
Senhor, eu vi Jesus, aqui! (...) Se eu não tivesse ouvido um sacerdote tão
cheio da força de Deus (...) Por isso eu creio, creio sim. Com todas as forças
que às vezes nem tenho. Eu creio, creio sim. Eu vi o Senhor, aqui. Eu vi (na
Canção Nova). Esta música feita pelo
Ricardo Sá resume o que sinto pela Canção Nova. Obrigada por fazerem a
diferença, por levarem Deus pelos meios de comunicação. Contem sempre com
minhas orações!
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