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sábado, 18 de janeiro de 2014

Meu pedaço do céu


            Quem me conhece sabe que tenho grande carinho pela Canção Nova. Não imagino minha vida sem esta Comunidade que me leva para perto de Deus.
            Conheci a Canção Nova em 2000. Participava de um grupo de jovens e me convidaram para ir à Cachoeira Paulista. Fui sem saber o que era PHN (Por Hoje Não). Já era católica, mas sem fervor (risos). Quando pisei naquele Rincão (o antigo ainda), meu coração foi tomado de uma alegria. Fiquei encantada com aquele monte de jovens louvando a Deus com uma disposição sem igual. A excursão era apenas de um dia, e eu não queria vir embora (risos). Eu falei: “ano que vem eu volto!”. No ano seguinte não voltei e me arrependo imensamente... Talvez se eu tivesse ido, não seria preciso eu chegar ao húmus para poder voltar lá.
            E eis que desde 2002 eu vou à Canção Nova pelo menos uma vez ao ano.
            Quando lá eu cheguei, a Canção Nova era bem diferente do que é agora. Os banheiros eram de chão batido; os produtos do DAVI (Departamento de Áudio Visuais) eram comercializados em barracas; comer era mais difícil do que é hoje; pousada nos arredores... não vi nenhuma; o Centro de Evangelização era apenas um projeto.
            Com o passar do tempo, as coisas foram se ajeitando. Foram construídos mais banheiros, mudaram o local para o acampamento e a maior mudança se deu em volta da Canção Nova. Cachoeira Paulista não tinha nada (risos). Eu não sei se a população de lá gostou destas mudanças (risos).
            Por ser católica, tenho a vantagem de poder participar da missa em quase todos os cantos do mundo. A cada missa que participo sinto que Deus está presente, mas é na Canção Nova que Deus fala comigo. Brinco que lá é meu “posto de gasolina”. Vou me abasteço para viver aqui neste mundo. Sempre que preciso de uma resposta, um sinal do céu é pela Canção Nova que Deus me fala. Acho que já contei aqui, mas vou repetir a história. Quando não sabia se eu ficava no Telebanco ou ia para a agência, coloquei o CD do Dunga e comecei a limpar a casa e rezando ... uma música me chamou a atenção com a seguinte frase: “ não tenhas medo de crescer nem medo de aprender. Contigo estarei sua causa jamais abandonarei”. Na hora meu corpo foi tomado por uma emoção e claro, fui para a agência.
            Decidi escrever este texto depois de mais uma vez Deus falar comigo através da Canção Nova. Sou cheia de frustrações e me considero a pessoa com menos dons que Deus colocou nesta terra, mas no Hosana Brasil deste ano, na missa de sábado celebrada pelo Monsenhor Jonas Abib, o Senhor veio me falar: “Você acha que não têm dons, mas você sabe escrever. Vá escrever. Vá evangelizar pelas redes sociais.” Oh! My God! Chorei tanto! Senti que Deus me ama. Uma sensação de paz tomou conta do meu coração. Não posso desperdiçar o dom que Deus me deu! Vou levar Deus às pessoas do jeito que eu sei.
            Por causa disso que eu gosto da Canção Nova. Certa vez, estava conversando com um sacerdote e mostrei a ele o Twitter, sabe o que eu ouvi? “Que horas você reza?”. Engoli as minhas palavras a seco, pois Deus sabe que trabalho muito e que em meu emprego não tenho tempo para “tuitar”, mas fico com o pensamento em Deus como aprendi na Canção Nova.
            Não posso fugir daquilo que me faz bem e que me deixa perto de Deus. As pessoas tem mania de ver o “demônio” em tudo. Não é assim! Devemos mostrar o amor de Deus em primeiro lugar. Nosso testemunho converte mais do que mil palavras. A nossa diferença pode mudar o mundo. Não é julgando que se traz pessoas para Deus é pelo amor.
            Isso é uma das coisas que mais admiro na Canção Nova. Seus missionários não se acham a “última bolacha do pacote”. Convenhamos, tem pregadores que se sentem. Ao subir no altar para pregar parecem pessoas inalcançáveis; pessoas que mostram um Deus tão complexo , “cheio de ódio” e que pune a cada queda (pecado).
            Acho sensacional ver homens como Dunga e Ricardo Sá com anos de caminhada reconhecendo-se pecadores. E o que dizer de mulheres como Luzia Santiago, Salete Ferreira e Eliana Ribeiro? Elas não escondem suas fraquezas. E, eu tão pecadora precisava de um lugar que me ensinasse que “o caminho se faz quando se quer caminhar”. E que “se eu cair, vou me levantar. Assim eu aprendo a caminhar”.
            Só tenho que agradecer a Deus por ele ter colocado no coração do Monsenhor Jonas Abib o desejo de fundar a Canção Nova. Seu sim gerou tantas vocações. Queria muito mirar meus olhos aos olhos azuis daquele senhor e agradecer.
            E o Dunga? E a Eliana Ribeiro? Estes dois são as minhas figueiras, em que eu subo para ver Jesus. Quando estou triste ouço o Dunga. Quando preciso tirar a ansiedade do meu coração ouço a Eliana Ribeiro. Rezo por estes dois.

            Já ouvi muita coisa da Canção Nova, sei que lá existem defeitos, mas: “Se eu não tivesse visto aquele jovem dizer, não uso mais drogas. Se eu não tivesse ouvido aquele homem dizendo, eu creio em Deus. Se eu não tivesse ouvido aquela música tão cheia da força de Deus. Capaz de libertar, curar o povo e levá-lo ao louvor. Mas eu vi, eu vi o Senhor! Eu vi Jesus curando o Seu povo! Mas eu vi, eu vi o Senhor, eu vi Jesus, aqui! (...) Se eu não tivesse ouvido um sacerdote tão cheio da força de Deus (...) Por isso eu creio, creio sim. Com todas as forças que às vezes nem tenho. Eu creio, creio sim. Eu vi o Senhor, aqui. Eu vi (na Canção Nova).  Esta música feita pelo Ricardo Sá resume o que sinto pela Canção Nova. Obrigada por fazerem a diferença, por levarem Deus pelos meios de comunicação. Contem sempre com minhas orações!
Canção Nova

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