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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Meus “fiotes” amados



            Quando minha cadelinha Lugana morreu contei aqui como comecei a gostar de cachorrinhos, mas vou novamente contar para que possam entender meu sentimento por estes bichinhos que somente me dão alegria.
            Até os 11 anos eu só conhecia o amor dos gatos. Eu tive vários, que sempre acabavam indo embora. Minha última gatinha foi a Pipoca, uma felina sem raça definida linda de morrer. Ela era carinhosa, mas gostava de fugir (risos).
           Em agosto de 1994, meu irmão disse que levaria para casa um Pastor Alemão. No começo não gostei da idéia. Meus pais já eram separados e estava na casa da minha mãe quando Jack chegou. Sim o nome do lindo filhote de Pastor Alemão seria Jack, por causa do Jack, O  estripador . Meu irmão tem a mente fértil (risos). Ao ver aquele filhotinho peludo com orelhas enormes... eu me apaixonei! A Pipoca fugiu de vez e passei a conhecer o universo do cães.
            Jack era calmo, mas tão calmo. Só tinha tamanho, mas nunca mordeu ninguém. Com ele aprendi que os cachorros eram inteligentes, espertos e amáveis. Vivemos grandes momentos juntos.
           Como o Jack era muito grande, às vezes ele sentava ao meu lado e eu o abraçava e contava minha vida pra ele. Por vezes não falava nada. Apenas sentia o seu carinho.
            Jack foi para o céu dos cachorros em 25 de Janeiro de 2003.  Chorei muito. E cheguei a pensar que nunca mais teria um cachorro. Mas no mesmo ano, minha irmã deu ao meu pai dois vira-latas lindocos: Ted e Sborn. Sborn fugiu em novembro de 2005 junto com o Ted, este meu pai encontrou... já o serelepe do Sborn nunca mais vimos. O Sborn era doidão. Subia encima da casa por uma escada convencional (risos) e pulava como se não tivesse ossos. Ele tinha um medo terrível de chuva... Ai que saudade!
            Quando o Ted retornou para casa, meu pai decidiu arrumar um companheiro para ele. Na falta de um cachorro macho, adotamos uma cadelinha fofa que eu dei o nome de Lugana. Perdidos na idade que ela tinha, Lugana ficou prenha. Nasceram cinco filhotinhos: quatro meninas e um único menino.
            Pela primeira vez senti a dor de ter de dar aquelas lindas bolinhas de pêlo para a doação. Para amenizar esta dor pedi para minha mãe para ficar com um dos filhotinhos e assim, a Amorosa veio viver conosco. Minha mãe queria um cachorro para cuidar da casa (risos), que fosse brava... Ai, ai, ai. A Amorosa é tão amorosa, fofinha e preguiçosa. Ah! E não morde ninguém. Ela oferece ameaça a quem não faz carinho nela... (risos).
            Convenci meu pai a ficar com o cachorrinho macho, pois ele já havia decidido ficar com a única cachoorrinha que nasceu marrom, que demos o nome de Meg. Todos os nasceram pretinhos (risos). Infelizmente as outras duas foram para doação e eu espero que elas estejam bem. Rezei por elas.
            A ninhada estava quase completa, mas Deus quis que eu tivesse mais um cachorro (risos).  Lugana, Meg  e Amorosa seriam castradas. Recebi uma ligação do local da castração que informava a alteração da data da cirurgia das três meninas. Na espera... Amorosa ficou prenha. A data da castração saiu e me sugeriram que eu fizesse o aborto nela... Disse que não e fui recompensada com o Muricy (risos).
            Não tenho como expressar o que sinto pelos meus fiotes. Como posso gostar tanto deles? Eles são tão carinhosos. Dão força sem eu precisar falar nada. Ás vezes eu chego em casa cansada e ao ver o Muricy esqueço tudo.
            Não me vejo sem meus filhos do coração. Sempre quero ter um cachorro. Por toda a vida. Pena que cachorros têm vida e acaba por ir para o céu dos cachorros. Ai eu choro, digo que não quero mais, porém acabo por perceber que sem eles a vida é tão chata, sem graça. Sem lambidas, sem latidos de felicidade... Ah! Cachorro é tudo de bom!
            No dia do meu casamento, pensei que seria mais doloroso me despedir da casa onde vivi por trinta anos, mas o que me fez chorar foi a hora de me despedir dos meus cachorros. Abracei o Ted, o Telê, mas na hora de abraçar a minha gordinha (Meg), eu chorei um choro tão doído. Chegar em casa e não vê-la é complicado. Ainda bem que moro ao lado da casa da minha mãe e assim posso ficar perto do Muricy e da Amorosa.
            Hoje, ao limpar a casa, mirei meus olhos no do Muricy, que descansava despreocupadamente no sofá... Que alegria tê-lo como meu cachorro querido! Ele é sapeca, mas é tão carinhoso ao mesmo tempo. E olha que ele completa seis anos no próximo dia 26.
            Acho que todos os meus cachorros merecem um livro. Em um texto não dá para expressar todo os sentimentos e história de cada um.  E olha que nem falei do Lugano que ficou apenas dois meses comigo e infelizmente morreu por conta de uma virose. Talvez quando eu ficar velha, eu vire uma escritora para contar cada detalhe de todos os amigos peludos que passaram pela minha vida. Apesar de eu não conseguir ler e nem ver filmes sobre cachorrinhos. Já paguei cada mico. Tive de terminar de ler Marley & Eu, trancada no quarto, pois comecei a chorar de soluçar dentro do trem. Que vergonha! E prefiro nem comentar sobre quando assisti ao filme de mesmo nome... E o que dizer de Sempre ao seu lado? Deixa pra lá!

           P.S Chamo meu cachorros de Fiotes. Não escrevi errado a palavra filhote (risos)

Meus fiotes...
Jack. meu primeiro cachorro







            

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