Nada me
tira mais a paciência do que ter de provar a minha fé. E sinto tão forte isso
neste momento.
Muitas
pessoas acham que depois que começam a freqüentar a Igreja, que os pecados
deixam de existir. Que a pessoa torna-se uma santa sem erros. E na verdade não
é isso.
Eu acredito
que as pessoas que se decidem por Deus são fracas, assim como diz São Paulo:
“Quando sou fraco então sou forte” (2 Cor 12 , 10) . Este desprendimento do
“eu”, é destinado aos pobres de espírito. Não é fácil fazer a vontade de Deus.
Eu por muitas vezes sou pega “fazendo o mal que não quero” (Rom 7, 15) , já o
bem que eu quero... não consigo fazer.
Conheço
algumas pessoas que não acreditam em Deus, elas são seguras de si. Acham que
nada de mal vai acontecer. Só não sei se são felizes (risos). E adoram julgar
quem serve a Deus. Já ouvi muito: “mas você não serve a Deus?” ou “você não
reza?”. Como se alguém que segue a Jesus não vá ter problemas ou defeitos.
Jesus não veio para os “sãos”, mas para curar os doentes. Não só os doentes físicos,
mas os doentes da alma.
Sinto a
cada dia que passa uma vontade enorme de depender de Deus, de me lançar em seu
infinito amor. Percebo o quanto preciso melhorar. Às vezes sinto até tristeza
por ver o quanto eu sou pecadora, limitada... E fico chateada quando eu tenho
de provar para pessoas que eu rezo. Nas minhas limitações esqueço de não ligar
para o que as pessoas falam ou pensam de mim. Cansa às vezes ser discriminada
até por pessoas que são da Igreja, mas que não entende meu jeito pessoal de amar
a Deus. Deixa pra lá. No fim serei julgada como todos os que acham que eu não
rezo.
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